sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

EXTRA! EXTRA! ADVENTISTAS ALTERAM O DECÁLOGO!!!


Quem diria que um dia isso fosse acontecer? Os adventistas, que sempre se ufanaram ser os exclusivos defensores da guarda do sábado semanal, por fim, viessem a alterar os dez mandamentos e acrescentar mais dois mandamentos a eles de modo que não se podendo falar mais em decálogo? Pela suposta guarda do sábado se identificam os adventistas como integrando a igreja remanescente, aquela igreja exclusiva que possui duas características principais: a guarda do sábado e possuir “o espírito de profecia” localizado na sua papisa Ellen Gould White. 


O QUE ACONTECEU?

Jó escreveu, “Porque aquilo que temia isso me sobreveio; e o que receava me aconteceu”.(Jó 3.25) Vou contar o que aconteceu. Os evangélicos sempre ensinaram que a Bíblia fala de dois concertos. O primeiro concerto teve como mediador Moisés e era de abrangência exclusiva do povo israelita. Estes prometeram solenemente guardar os preceitos do concerto estabelecido com eles logo na saída do Egito, quando acampados no Monte Sinai.”E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o clamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo.”(Ex 19.3-6,8)

Este concerto foi ratificado posteriormente por Moisés, “Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos. Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel; E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao SENHOR sacrifícios pacíficos de bezerros. E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOIR tem falado faremos, e obedeceremos.” (Êx 24.3-5,7) Ocorre que, embora tenha demonstrado tanta disposição de obedecer a tudo o que Deus mandara por meio de Moisés, o povo israelita violou a lei. Fabricaram um bezerro de ouro e se prostraram diante dele tecendo louvores e praticando imoralidades (Ex 32.7-10). Deus então, por meio de Jeremias 31.33-34, prometeu um novo concerto esclarecendo, textualmente, que não seria igual ao primeiro concerto. O texto é bem claro,”Não conforme o concerto que fiz com seus pais...porque eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.” (Jr 31.32). Não afirma o texto que a mudança de um concerto para o outro seria apenas de lugar: das taboas pedras para as taboas de carne do coração. (2 Co 3.6-14) Obviamente deveria ocorrer mudanças de mandamentos.


O QUE DIZ PAULO

Paulo, se reportando ao primeiro concerto e expondo sua substituição pelo Novo Concerto declara o seguinte:

“ O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento,não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido.” (2 Co 3.6-14) 

Paulo entra em minúcias acerca das mudanças ocorridas entre o Antigo Concerto e o Novo e aponta as seguintes diferenças “ Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, os dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” (Cl 2.16-17). Enfaticamente Paulo aponta certas ordenanças que foram cravadas na cruz (Cl 2.14) e, dentre elas, algumas são destacadas como sucumbindo na sua vigência dentro do Novo Concerto. Os adventistas se sublevam e teimam em afirmar que a palavra ” sábados” do v. 16 não se refere ao sétimo dia da semana, ou seja, o sábado semanal. Esforçam-se denodadamente em justificar que se trata dos sábados anuais ou cerimoniais de Levitico 23.4-43. Damos a palavra ao um adventista de renome, reconhecida autoridade bíblica entre os próprios adventistas. Reconhece ele que o Antigo Concerto abrangia: “preceitos, holocaustos, ofertas, formalidades sacerdotais, ritual do santuário, festas anuais, luas novas, abluções, manjares, sábados”.(Subtilezas do Erro, p. 70 – Edição 1965 - CASA). 


OPINIÃO DE SAMUELLE BACCHIOCHI SOBRE CL 2.16-17

“O sábado em Colossenses 2.16: O tempo sagrado prescrito por falsos mestres referem-se como sendo ‘um sábado festival’ ou a lua nova ou um sábado. – ‘eortes e neomnia o sabbaton.’ (2.16). O consenso unânime de comentaristas é que estas três expressões representam uma lógica e progressiva seqüência (anual, mensal e semanal). Este ponto de vista é válido pela ocorrência desses termos... Um outro significativo argumento contra os sábados cerimoniais ou anuais é o fato de que estes já estão incluídos nas palavras ‘dias de festa...’Esta indicação positivamente mostra que a palavra SABBATON como é usada em Cl 2.16 não pode se referir aos sábados festivais, anuais ou cerimoniais”.

Determinar o sentido de uma palavra baseando-se exclusivamente em conceitos teológicos em prejuízo de evidências lingüísticas e contextuais é estar contra as regras de hermenêuticas bíblicas. Ademais, a interpretação que o Comentário Adventista dá à palavra ‘sábados’ de Cl 2.16 é difícil de ser sustentada, desde que temos visto que o sábado pode legitimamente ser tido como ‘sombra’ ou símbolos preparatórios de bênçãos da salvação.”“.


O NOVO TESTAMENTO NÃO REPETE O QUARTO MANDAMENTO 

Não há dúvida de que o Novo Testamento cita mandamentos do Velho Testamento. Cita mandamentos indistintamente de toda a Lei de Moisés, mas não repete o quarto mandamento em nenhum lugar. Façamos uma comparação dos dez mandamentos dentro do Novo Testamento:

VELHO TESTAMENTO 

1. mandamento - Ex 20.2,3

2. mandamento - Ex 20.4-6

3. mandamento - Ex 20.7

4. mandamento - Ex 20.8-11

5. mandamento - Ex 20.12

6. mandamento - Ex 20.13

7. mandamento - Ex 20.14 

8. mandamento - Ex 20.15

9. mandamento - Ex 20.16

10. mandamento - Ex 20.17


NOVO TESTAMENTO 

1. mandamento - At 14.15

2. mandamento - 1 Jo 5.21

3. mandamento - Tg 5.12

4. mandamento - Não existe

5. mandamento - Ef 6.1-3

6. mandamento - Rm 13.9

7. mandamento - 1 Co 6.9,10

8. mandamento - Ef 4.28

9. mandamento - Cl 3.9

10. mandamento - Ef 5.3


DÉCIMO PRIMEIRO MANDAMENTO

Recebi, sem me tornar assinante, a revista adventista ADOS edição n. 4, de julho/agosto – 2002 e na página 8 tomo conhecimento, pela primeira vez, que agora já temos onze mandamentos, em lugar de dez como consta de Ex 20.1-17. Sabe qual o 11o. mandamento? Santificar o inverno. Sim santificar o inverno. Na ânsia de encontrar uma justificativa para apoiar a vigência do quarto mandamento dentro do Novo Concerto os adventistas se viram obrigados a recorrer a Mt 24.20, que consta, “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.Ora, qualquer pessoa que leia o texto em apreço entenderá que ele aponta dois tempos mencionados por Jesus: o inverno e o sábado. Obviamente se um se torna obrigatório, sem dúvida nenhuma o outro também. Os adventistas no seu afã de tentar justificar o que Paulo, em Cl 2.14-17, deixou bem claro: a não obrigação de o cristão, que vive dentro do Novo Concerto, ou sob a lei de Cristo (1 Co 9.21) de guardar os dias festivos da lei mencionados em Lv 23, tentam sustentar a validade da guarda do sábado e acrescentaram a guarda do inverno. Lembrem-se todos: o inverno deve ser santificado. Foi Jesus quem disse! 


S.MATEUS 24.20

A fuga a que Jesus se referia deu-se historicamente no ano 70 A D. Jesus não tinha em vista a guarda do sábado, mas manifestava ele preocupação com a segurança dos seus seguidores em duas situações. 

Observando o contexto de Mt 24.20 notamos que Jesus dá orientação para eles fugirem para os montes (v. 16); aconselha-os a não entrarem na casa (v. 17); não retornarem à cidade de Jerusalém (v. 18); fala Jesus ainda do sofrimento das mulheres que eventualmente estivessem amamentando (v. 19) e, por fim, para orarem para que a fuga da cidade não ocorresse nem no inverno e nem no sábado (v. 20) E por que esse cuidado de Jesus com os seus seguidores no inverno? Porque, fugindo no inverno, poderiam morrer de frio nos campos. Da mesma maneira, fugindo no sábado, encontrariam as portas da cidade fechadas, impossibilitando a sua fuga e, conseqüentemente, morreriam na cidade. Agora, o que os adventistas não podem deixar de reconhecer é que Jesus previne contra dois perigos – o perigo do inverno e o perigo do sábado. Se alguém interpreta com isso que o sábado deve ser guardado deduzindo tal situação das palavras de Jesus, deve ser coerente: admita também que o inverno deve ser santificado. Dessa conclusão não se pode escapar. Logo, deve ser acrescentado ao Decálogo o mandamento de Jesus para santificar o inverno. O que fica óbvio: 10+1= 11.


ONZE OU DOZE? 


Mas agora mais uma surpresa: no surpreendente esforço de provar biblicamente que o sábado deve ser guardado, eis que um prócer adventista que se intitula professor (Azenilto G. Brito), falando em nome dos adventistas mandou-nos um e-mail tentando provar a validade da guarda do sábado na nova terra com Is 66.23. Diz ele textualmente, “Assim, na Nova Terra, quando não houver mais pecados e pecadores, pois ali ”habita a justiça” (2 Pe 3.13) o sábado continuará sendo um dia especial, juntamente com alguma comemoração mensal “a lua nova”, ambos os eventos festivos aplicados às novas circunstâncias.” (e-mail datado de 7 de dezembro de 2002, 17,14 horas). Ora, se alguém cita Is 66.23 como prova da guarda do sábado na nova terra e o sábado vem agregado à lua nova, então ambos são preceitos permanentes. Não poderia Deus manter o sábado citado em Cl 2.16 e excluir as luas novas mencionadas no mesmo texto. Seria isso muita parcialidade! 


ANÁLISE DE IS 66.23

Qualquer pessoa que ler o texto sem preconceitos adredemente em mente, jamais poderia chegar à conclusão de que o texto em tela antecipa a guarda do sábado na nova terra. O que se tem em mente é continuidade da adoração, sem intervalos de semana em semana ou de mês em mês, a Deus.Se alguém dissesse que iria visitar sua noiva de sábado a sábado, ou de lua nova à lua nova, isso implicaria que iria visitá-la diariamente e não apenas no dia de sábado ou da lua nova. Logo, a interpretação correta é que, no futuro, não iremos adorar a Deus em épocas especiais, mas permanentemente, sem interrupção.

Pronto: agora não se pode mais falar em Decálogo. São doze os mandamentos. Os dois novos mandamentos são: santificar o inverno e guardar as luas novas mensais. Temos: 10+1+1= 12.

Tenhamos presente, entretanto, o solene aviso de Ap 22.18, “ Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro.” (Ap 22.18) Acréscimo à palavra de Deus traz maldições. 






O pastor Natanael Rinaldi, 83 anos, é sem dúvida um dos maiores apologistas cristãos brasileiros.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Comentários de burronautas


É de se admirar a incoerência e falta de lógica de muitos dos internautas que aqui postam seus comentários. Fico abismado com a ignorância e total desconhecimento bíblico das pessoas que não soe preocupam com nada além de viver da multiplicação de pães e peixes. Só se aproximam de Cristo para usufruir do que Ele pode dar, ao invés de desejarem Sua Augusta face. O pluralismo religioso, o relativismo da Palavra de Deus e o sincretismo/ecumenismo que existe atualmente na igreja é estarrecedor. As pessoas não usam mais a Bíblia como referencial, mas apegam-se aos desejos dos seus corações! Pior: Quando você é dos que vivem com a lâmpada para seus pés (Salmo 119:105), os "cristãos" te rejeitam!!! Completo absurdo.

Os "cristãos" que são internautas hoje, vivem à mercê dos ditames mundanos, usando as demais ferramentas da internet - que deveriam ser instrumentos de edificação - como veículo de fofocas e trocas de informações banais. E esse tipo de comportamento não procede de pessoas que começaram a usar internet hoje não. De modo algum! São usuários constantes da rede que mais perdem tempo com tais assuntos, enchendo suas cabeças de nada, semelhantes às mulheres néscias que Paulo cita para Timóteo, seu filho na fé, definindo como característica principal das mesmas o fato de "aprenderem sempre e nunca chegarem ao conhecimento da verdade". São os que deveriam ser luz do mundo e sal da terra (Mateus 5:13-16) que revelam esse tipo de conduta. É deplorável, lamentável, triste mesmo.

Suas opiniões só mostram o total relaxamento de suas condutas para com a Palavra de Deus e o Deus da Palavra. Portam-se como os atenienses que não se ocupam de nada a não ser "dizer e ouvir alguma novidade". Novas unções, novas revelações, novos moveres, são assunto em pauta, de "primeira página" na vida dos tais. Quando um profeta se aproxima e denuncia os erros, revela os pecados, usado por Deus e para benefício dos mesmos, o rejeitam, desprezam e escarnecem do mesmo. Preferem ser enganados pelos que só ambicionam lucro (II Pedro 2:1-3) ao invés de serem ensinado na Verdade pelo Deus da Verdade.

Finalizando, meu conselho e exortação é: Convertam-se! Arrependam-se! Rendam-se! Submetam-se! Deus deseja que retornem ao caminho da Verdade e da Sã Doutrina. (cf. I Timóteo 6:1-3)


Apologeta!

Evangelista Eduardo França é autor do DVD: Milagres: De onde eles procedem? (Categoria: APOLOGÉTICA. (À venda nos sites: CACP, MCK e MERCADO LIVRE). Co-Fundador e articulista do blog Guardian Faith: www.guardianfaith.blogspot.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os ímpios serão aniquilados? (CACP)




Os adventistas dizem que e os pecadores serão exterminados para sempre, e tudo se fará limpo no universo quando acabar a controvérsia entre Cristo e o diabo (EG White; “O Grande Conflito”; Editora Casa Publicadora, 1981, pág. 550). Veja, que seria até poético se isso fosse verdade, mas não é isso o que ensina a Palavra de Deus. É certo que um dia a controvérsia acabará, mas os ímpios não serão exterminados e sim condenados a sofrer eternamente. Eles dizem que esta verdade é horrível e que Deus não procederia assim. Mas com que autoridades mudam a Palavra de Deus? Só porque achamos uma doutrina forte demais aos nossos olhos, isso não nos dá o direito de querer mudá-la. Somos humanos e não temos capacidade para analisarmos o que é certo ou errado para Deus. 

Refutação:

Algumas passagens das Escrituras, como por exemplo, II Ts. 1:9, dizem que o ímpio será “destruído” por Deus, sofrendo “a segunda morte” (Ap 20:14) ou indo para a “perdição” (IIPe 3:7). Contudo, em outras passagens o texto fala que os ímpios sofrerão um consciente tormento (por exemplo, Lc 16:22-28). Surge então o questionamento: Os que não forem salvos serão aniquilados, ou terão um consciente sofrimento para sempre?

A palavra “destruição” não significa aniquilação, pois em caso contrário não seria uma destruição “eterna”. A aniquilação se dá num instante, e pronto, terminou. Se alguém sofre uma destruição eterna, então tem de ter uma existência eterna também.

Além disso, a “morte” não significa aniquilação, mas separação. Adão e Eva morreram espiritualmente no momento em que pecaram, contudo eles ainda permaneceram existindo e podiam ouvir a voz de Deus (Gn 2:17; cf. 3:10). De igual modo, antes de alguém ser salvo, ele está “morto em seus delitos e pecados” (Ef 2:1), contudo ainda é a imagem de Deus (Gn 1:27; cf. 9:6; Tg 3:9), e é convidado a crer (At 16:31), a arrepender-se (At 17:30) e a ser salvo.

Assim também, quando é dito que o ímpio vai para a “perdição” (IIPe 3:7) ou quando Judas é chamado de “filho da perdição” (Jo 17:12), isso não significa que eles sejam aniquilados. A palavra “perdição” (apõleia) significa apenas perecer ou ir à ruína. Carros que foram sucateados já pereceram no sentido de terem sido totalmente arruinados, mas ainda são carros, arruinados como estejam, e ainda permanecem no cemitério de veículos. Fazendo um paralelo, Jesus falou do inferno como sendo um cemitério de sucatas ou um campo de lixo, onde o fogo não cessará jamais, e onde o corpo da pessoa ressuscitada não será consumido.

Finalmente, há várias evidências em favor da consciência eterna do perdido:

Primeiro,
 o rico que morreu e foi para o inferno tinha plena consciência de seu tormento (Lc 16:22-28), e não há indicação alguma no texto de que esse tormento um dia iria terminar.

Segundo, 
Jesus falou repetidamente que, para as pessoas no inferno, “haverá choro e ranger de dentes” (Mt 8:12; 22:13; 24:51; 25:30), o que indica que elas estarão lá conscientes.

Terceiro, 
a Bíblia diz que o inferno tem a mesma duração que o céu, ou seja, é “eterno” (Mt 25:41).

Quarto, 
o fato de o castigo ser eterno indica que as pessoas também são eternas. Não se pode sofrer o castigo, a menos que a pessoa exista, para ser punida (IITs 1:9).

Quinto, 
a besta e o falso profeta serão lançados vivos dentro do lago de fogo quando começar o milênio (Ap 19:20), e ainda estarão lá, conscientes e vivos, depois de mil anos (Ap 20:10).

Sexto, 
as Escrituras afirmam que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas não há como ser atormentado pelos séculos dos séculos sem estar consciente pelos séculos dos séculos.

Sétimo - 
Jesus repetidamente referiu-se ao inferno como um lugar onde o fogo não se apaga (Mc 9:48), onde os próprios corpos dos ímpios nunca morrerão (cf. Lc 12:4-5). Mas não faria sentido algum haver chamas eternas, se os corpos não tivessem alma, que é necessária para a pessoa sofrer o tormento.

Oitavo,
 a mesma palavra usada para o verbo “perecer”, a respeito do ímpio, no AT (abad) é empregada também a respeito da morte do justo (veja Is 57:1; Mq 7:2). A mesma palavra é usada para descrever coisas que simplesmente tenham sido perdidas, mas depois encontradas (Dt 22:3), o que prova que “perdido” no texto em questão não significa deixar de existir. Assim, se “perecer” significasse “sofrer uma aniquilação total”, então o salvo seria aniquilado também. Mas sabemos que isso não acontece.

Nono, 
seria contra a própria natureza dos seres humanos a sua aniquilação, já que eles são feitos à imagem e semelhança de Deus, o qual é eterno (Gn 1:27). Para Deus, aniquilar a sua imagem no homem seria atacar o reflexo dele mesmo.

Décimo,
 a aniquilação seria algo que diminuiria tanto o amor de Deus como a natureza do ser humano como uma criatura moralmente livre. Seria como se Deus dissesse ao homem: “Vou permitir que você ‘seja livre somente se você fizer o que eu digo! Senão, acabarei de uma vez com a sua própria liberdade e com a sua existência!” Seria como um pai que dissesse ao filho que queria que ele se tomasse médico e, quando o filho decidisse ser guarda florestal, o pai o matasse! O sofrimento eterno é um eterno testemunho da liberdade e da dignidade do homem, mesmo daquele que não se arrependeu. 

Fonte: Apostila "Como Responder aos Adventistas do Sétimo Dia", CACP

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Edir Macedo afirma: Ana Paula Valadão e 99% dos cantores gospel são endemoninhados


Depois de causar polêmica ao comparar igrejas pentecostais com centro de umbanda, o bispo Edir Macedo e outros pastores da Igreja Universal do Reino de Deus causaram revolta nos fãs do grupo Diante do Trono. Isso porque em dois programas da IURD a cantora Ana Paula Valadão foi usada como exemplo de cantores evangélicos que são “possessos por demônios”.

Em um programa o líder da IURD afirmou que para ele 99% dos cantores gospel são endemoniados e perturbados. ”O diabo também promove dentro da Igreja grandes cantores, cantoras e que fazem grandes sucessos, mas aquele sucesso é justamente uma mensagem subliminar para iludir os crentes”, disse ele.
O bispo Marcio, que estava apresentando o programa com Edir Macedo, deu exemplo da cantora do DT que na última edição do Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono “caiu na unção” quando foi ungida por um pastor finlandês.

Na igreja Universal “cair na unção” é o mesmo que cair possesso por demônios e por esse motivo o vídeo deste dia de congresso na sede da Igreja Batista da Lagoinha foi divulgado durante o programa na IURDTV . No programa “Nosso Tempo” o bispo Romualdo Panceiro reprisou o vídeo duas vezes para frisar aos telespectadores que a cantora estava possuída e que por esse motivo não cantaria mais as canções do Diante do Trono.
Em seu Twitter, a cantora Ana Paula Valadão respondeu as críticas afirmando para seus seguidores não se preocuparem “Não se preocupem comigo qto a essas críticas…estou em paz no meu Senhor!” e até ficou feliz com o ocorrido “Interessante ser criticada por me render corpo e alma em adoração na Presença de Deus…até me regozijo por isso…não me deixarei intimidar”

Record x Globo

Para alguns usuários da comunidade do Orkut destinada ao grupo Diante do Trono, as mensagens dos bispos da Universal são na verdade uma forma de tentar barrar a venda dos CDs dos artistas da Som Livre (empresa do grupo Globo), que por meio do selo Você Adora está investindo na contratação de cantores gospel, como foi o caso do DT.
Os fãs do grupo mineiro também tentam questionar o líder da IURD se os cantores que fazem parte do casting da Line Records (uma das maiores gravadoras do gospel do Brasil que é ligada a IURD) também são possuídos por demônios.

Comentário do Guardian Faith:

Bem, primeiro gostaria de pedir perdão aos leitores deste blog, pela falta de tempo que tive de demonstrar  minha opinião como articulista e defensor da fé acerca do artigo exposto. Estou sem acesso fácil a internet e por isso encontro-me em situação quase impossível de postar artigos de minha própria autoria. Isso posto, vamos ao comentário do mesmo:

1) É no mínimo ridícula a situação de Edir Macedo em insistir em ser formador de opinião. Mais uma vez ele demonstra não só total falta de ignorância acerca do assunto decorrido, como também exagera em termos polêmicos simplesmente para chamar a atenção das pessoas para suas palhaçadas. Simplesmente patético!

2) Eu também não sou a favor do "movimento" denominado "cair no Espírito", fenômeno nomeado de pentecostal com sua origem e notoriedade na Igreja Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto no Canadá. Tal manifestação nada tem a ver com o poder de Deus, mas com o experiencialismo exagerado de pessoas que estão em busca de novidades à semelhança dos atenienses (Atos 17:21). Não afirmo categoricamente que TODAS as pessoas que "caem do Espírito" estão possessas por demônios,  mas abro um precedente para infantilidade espiritual. Essa afirmação do DONO da Universal e da Record advém de que em seus "cultos" os frequentadores só desabam quando estão possuídos por demônios. Biblicamente falando, existem possibilidade para ambos os lados, mas uma afirmação dessas só demonstra sua megalomania excessiva e tirania. Nada mais próprio a um dos cabeças da Teologia (leia-se Demonologia) da Prosperidade. Recomendo que leiam o artigo: Cair no Espírito é Bíblico? que encontra-se no site do CACP (www.cacp.org.br) de autoria do Pastor Claudionor Correa de Andrade da Assembléia de Deus.

3) Volto a dizer: Esse homem não pode ser chamado de formador de opinião, pois não apresenta no credo de sua denominação, teologia bíblica e saudável ao Corpo de Cristo. Não deem crédito a falsos profetas, os tais vem de forma inocente e singela, mas são terrivelmente culpados aos olhos de Deus e danosos a Igreja do Senhor, por isso acautelai-vos dos tais (Mateus 7:15; II Coríntios 11:14-15; II Pedro 2:1-3; Judas 4)!


Apologeta!

Evangelista Eduardo França é autor do DVD: Milagres: De onde eles procedem? (Categoria: APOLOGÉTICA. (À venda nos sites: CACP, MCK e MERCADO LIVRE). Co-Fundador e articulista do blog Guardian Faith: www.guardianfaith.blogspot.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Porque não aceito os Evangelhos Apócrifos (Tempora-Mores Blog) Parte I



Vamos iniciar perguntando o que é um “evangelho”. O termo é a tradução da palavra grega euaggelion, “boas novas”, usada a princípio para se referir ao conteúdo da mensagem de Jesus Cristo e dos seus apóstolos. Posteriormente, a palavra veio se referir a um gênero literário específico que nasceu com o Cristianismo no séc. I. Lembremos que o Cristianismo, em termos culturais, ocasionou o surgimento, não somente de novas músicas, mas também de gêneros literários como epístolas e evangelhos.

Esse novo gênero literário tinha algumas características distintas. Incluía obras escritas entre o séc. I e o séc. IV por autores cristãos que giravam em torno da pessoa de Cristo, sua obra e seus ensinamentos. Essas obras reivindicam autoria apostólica ou de alguma outra personagem conhecida da tradição cristã. Reivindicavam também que seu conteúdo remontava ao próprio Jesus.

Existem centenas de “evangelhos” conhecidos. Alguns são apenas mencionados na literatura dos Pais da Igreja e deles não temos qualquer amostra do conteúdo. Outros sobreviveram em fragmentos ou reproduzidos em parte em outras obras, como, por exemplo:

  • Evangelho dos Hebreus
  • Evangelho dos Ebionitas (ou dos Doze Apóstolos)
  • Evangelho dos Egípcios
  • Evangelho Desconhecido
  • Evangelho de Pedro, para mencionar alguns.
Já outros, sobreviveram em cópias completas ou quase, como:
  • Os Evangelhos canônicos de Mateus, de Marcos, Lucas e de João,
  • Evangelho de Tomé
  • Evangelho de Judas
  • Evangelho de Nicodemus
  • Proto-Evangelho de Tiago
  • Evangelho de Tomé o Israelita
  • Livro da Infância do Salvador
  • História de José, o Carpinteiro
  • Evangelho Árabe da Infância
  • História de José e Asenate
  • Evangelho Pseudo-Mateus da Infância
  • Descida de Cristo ao Inferno
  • Evangelho de Bartolomeu
  • Evangelho de Valentino, entre outros.
Esses evangelhos são tradicionalmente classificados em canônicos e apócrifos.

Evangelhos Canônicos

Nessa primeira categoria se enquadram somente 4 evangelhos, os Sinóticos e João. Conforme a tradição patrística e da Igreja em geral, eles foram escritos no séc. I pelos apóstolos de Jesus Cristo ou alguém do círculo apostólico. Marcos teria sido o primeiro a ser escrito, no início da década de 60, por João Marcos, que segundo a tradição, registrou o testemunho ocular de Simão Pedro. Ele escreveu aos cristãos de Roma para ajudá-los e fortalecê-los diante das perseguições.

Mateus teria sido escrito em meados da década de 60 por Mateus, o publicano apóstolo, para evangelizar os judeus, a partir do seu testemunho ocular e usando talvez o Evangelho de Marcos como base para a estrutura da narrativa.

Lucas, escrito pelo médico gentio Lucas, convertido ao Cristianismo, que foi companheiro de viagem de Paulo e que freqüentava o círculo apostólico, teria produzido esse evangelho pelo final da década de 60, a partir de pesquisa que fez da tradição oral e escrita que remontava aos próprios apóstolos. Seu objetivo, conforme declaração no início da obra Lucas-Atos, era firmar na fé um nobre romano chamado Teófilo.

Já o Evangelho de João teria sido escrito pelo apóstolo amado por volta da década de 70 ou 80, com aparentemente vários objetivos, entre eles combater o crescimento do gnosticismo. João escreve a partir de seu testemunho ocular, a partir do seu entendimento acerca da pessoa e da obra de Cristo.

Esses 4 evangelhos cedo foram reconhecidos pela Igreja cristã nascente como inspirados por Deus e autoritativos, como Escritura Sagrada, visto que seus autores foram apóstolos, a quem Jesus havia prometido o Espírito Santo para os guiar em toda a verdade (Mateus e João), ou alguém proximamente relacionado com eles (Lucas e Marcos). Assim, eles aparecerem em listas importantes dos livros recebidos como canônicos pela igreja, como o Cânon Muratório (170 d.C.), a lista de Eusébio de Cesareia (260-340) e a lista de Atanásio (367).

Os demais evangelhos, chamados de apócrifos, implicitamente reconhecem a validade do critério canônico da apostolicidade, ao reivindicar para si também a autoria apostólica e o conhecimento de segredos que não foram revelados aos apóstolos.

Evangelhos Apócrifos

O nome vem do grego apocryphon, “oculto”, “difícil de entender”. Esses evangelhos são geralmente classificados em narrativas da infância de Jesus, narrativas da vida e da paixão de Jesus, coleção de ditos de Jesus e diálogos de Jesus.

As narrativas da infância mais conhecida são o Proto-Evangelho de Tiago, Evangelho de Tomé o Israelita, o Livro da Infância do Salvador, a História de José, o Carpinteiro, o Evangelho Árabe da Infância, a história de José e Asenate e o Evangelho Pseudo-Mateus da Infância. Entre as narrativas da vida ou paixão de Cristo mais importantes se destacam o Evangelho de Pedro, o Evangelho de Nicodemus, o Evangelho dos Nazarenos, o Evangelho dos Hebreus, o Evangelho dos Ebionitas e o Evangelho de Gamaliel.

Existem apenas dois que se enquadram na categoria de coleção de ditos de Jesus, o Evangelho de Tomé e o suposto documento Q (quelle, “fonte” em alemão), do qual não se tem prova concreta da existência. Na categoria de diálogos de Jesus com outras pessoas e revelações que ele fez em secreto mencionamos o Diálogo com o Salvador e o Evangelho de Bartolomeu.

Essas obras são chamadas de evangelhos apócrifos por que não são considerados como obras genuínas, produzidas pelos apóstolos ou pelos supostos autores. Além disso, pretendem transmitir um conhecimento esotérico, oculto, além daquele conhecimento dos apóstolos. Em grande parte, esses evangelhos foram escritos por autores gnósticos com o propósito de difundirem as suas idéias no meio da igreja, usando para isso a autoridade dos evangelhos canônicos e dos apóstolos. Alguns deles foram encontrados século passado em Nag Hammadi, norte do Egito.

O Proto-evangelho de Tiago, por exemplo, escrito no século II, que descreve o nascimento e a infância de Jesus e a juventude da Virgem Maria, é  tipicamente uma tentativa de satisfazer à curiosidade popular em torno de coisas não mencionadas nos evangelhos canônicos. A teologia desse "evangelho" é a de um docetismo popular: Jesus tem um corpo não sujeito às leis do espaço e do tempo. O escrito não tem valor como fonte histórica sobre Jesus.

Outro exemplo é o Evangelho da Verdade. Esse não é um evangelho no sentido costumeiro da palavra; é antes uma meditação, uma espécie de sermão sobre a redenção pelo conhecimento (gnosis) de Deus. É atribuído ao gnóstico Valentino, que viveu em meados do século II e por conseguinte, não ajuda em nada a pesquisa sobre o Jesus histórico. Na mesma linha vai o Evangelho de Filipe, escrito antes de 350. É, evidentemente, uma compilação de materiais mais antigos. O texto causou certo sensacionalismo quando da sua publicação, porque sugere uma relação amorosa entre Jesus e Maria Madalena. O Evangelho de Pedro – um fragmento que se conservou – descreve o processo contra Jesus, sua execução e sua ressurreição. Sua cristologia é a do docetismo: aquele que sofre e morre é apenas uma aparição do verdadeiro Jesus, que é divino e por isso não pode sofrer e morrer. Conforme esse evangelho, o corpo de Jesus se volatiliza na cruz antes de subir ao céu.

É preciso dizer que existem vários destes evangelhos apócrifos que foram compostos por autores cristãos desconhecidos, não gnósticos, e que aparentam refletir um tipo de cristianismo popular marginal. A maior parte deles pretende suprir a falta de informação histórica nos evangelhos canônicos, fornecendo detalhes sobre a infância de Jesus, diálogos dele com os apóstolos, informações sobre Maria e demais personagens que aparecem nos evangelhos tradicionais. Em alguns casos, parece que foram escritos para defender doutrinas não apostólicas e que estavam começando a ganhar corpo dentro do Cristianismo, como por exemplo, o conceito de que Maria é mãe de Deus e medianeira. O Proto-Evangelho de Tiago, já do séc. III, explica porque Maria foi a escolhida: por sua virgindade e santidade, e a defende como mãe de Deus e medianeira.

Alguns contém exemplos morais não recomendáveis. Por exemplo, o Evangelho de Tomé, o Israelita, narra diversos episódios em que o menino Jesus amaldiçoa e mata quem fica em seu caminho. Quase todos são recheados de histórias lendárias e bobas, como o Evangelho de Nicodemus, que narra como José de Arimatéia, Nicodemus e os guardas do sepulcro se tornaram testemunhas da ressurreição de Jesus. É um livro cheio de lendas, fantasias e histórias fantásticas.

Os evangelhos apócrifos usaram diversas fontes em sua composição: o Antigo Testamento, os próprios evangelhos canônicos e as cartas de Paulo. Usaram também tradições cristãs extra-canônicas, de origem desconhecida e suas próprias idéias e conceitos.

A Atitude da Igreja para com os Evangelhos Apócrifos

No período pós-apostólico alguns desses Evangelhos chegaram a ser recebidos por um tempo, como leitura proveitosa, como o Evangelho de Pedro, a princípio recomendado por Serapião, bispo de Antioquia em 191 d.C., mas depois, ele mesmo reconhece que ele tem elementos estranhos e o desrecomenda. Assim, nenhum deles jamais foi reconhecido como autêntico e apostólico.

Desde cedo a Igreja Cristã rejeitou estas obras, pois não preenchiam o critério de canonicidade: não foram escritas pelos apóstolos ou por alguém ligado a eles, contradiziam a doutrina cristã, tinham exemplos e recomendações morais e éticas pouco recomendáveis, e seus autores falsamente atribuíram a autoria aos apóstolos, como por exemplo, o Evangelho de Tomé, de Pedro, de Bartolomeu, de Filipe. Além do mais, suas histórias fantásticas acerca de Cristo claramente revelavam seu caráter especulativo e supersticioso, ao contrário da sobriedade e da seriedade dos evangelhos bíblicos. Não é de admirar, portanto, que eles não aparecem em nenhuma das listas canônicas, onde os 4 evangelhos canônicos aparecem.

Aqui cabe-nos mencionar o testemunho de Eusébio em sua História Eclesiástica, ao falar do Evangelho de Pedro, Tomé e Matias:
"Nenhum desses livros tem sido considerado digno de menção em qualquer obra de membros de gerações sucessivas de homens da Igreja. A fraseologia deles difere daquela dos apóstolos; e opinião e a tendência de seu conteúdo são muito dissonantes da verdadeira ortodoxia e claramente mostram que são falsificações de heréticos. Por essa razão, esse grupo de escritos não deve ser considerado entre os livros classificados como não autênticos, mas deveriam ser totalmente rejeitados como obras ímpias".
Essa postura prevaleceu até a Reforma Protestante e o período posterior chamado de ortodoxia protestante. Com a chegada do método histórico-crítico, filho do Iluminismo e do racionalismo, passou-se a negar a autoria apostólica e a inspiração divina dos Evangelhos canônicos. Os mesmos passaram a ser vistos como produção da fé da Igreja, sem valor real para a reconstrução do Jesus histórico. Dessa perspectiva, os evangelhos apócrifos chegaram então a ser considerados como literatura tão válida como os canônicos para nos dar informações sobre o Cristianismo nascente, embora não sobre o Jesus histórico.

O renascimento do interesse pelos evangelhos apócrifos, em particular, os gnósticos.

A partir da visão crítica defendida pelo liberalismo teológico e pelo método histórico-crítico, em anos recentes os evangelhos escritos pelos gnósticos passaram a receber grande atenção e importância nos estudos neotestamentários das origens do Cristianismo e na chamada busca do Jesus histórico.

Vários fatos têm contribuído para isso. Primeiro, o surgimento do Jesus Seminar nos Estados Unidos, considerada a 3ª. etapa da busca do Jesus histórico iniciada pelos liberais do século XVIII. Um de seus membros mais conhecidos, cujas obras têm sido traduzidas e publicadas no Brasil é John Dominic Crossan. Em sua obra O Jesus Histórico: A vida de um camponês judeu do mediterrâneo de 1991, ele emprega os apócrifos Evangelho de Pedro e especialmente o Evangelho de Tomé para a reconstrução do Jesus histórico. Segundo Crossan, essas duas obras são mais antigas que os Evangelhos canônicos e contém informações importantes que não foram incluídas em Mateus, Marcos, Lucas e João. Essa atitude de Crossan é característica dos demais membros do Jesus Seminar e de muitos outros eruditos neotestamentários, que aceitam a autoridade dos evangelhos apócrifos, especialmente os gnósticos, acima daquela dos canônicos. Aqui podemos mencionar Elaine Pagels, cuja obra Os Evangelhos Gnósticos, recentemente traduzida e publicada em português, vai nessa mesma direção.

Segundo, a publicidade e o sensacionalismo da grande mídia em torno da descoberta e publicação dos textos dos evangelhos gnósticos, como o Evangelho de Judas e de Tomé. A mídia tem difundido a teoria de que a Igreja cristã teria ocultado e guarda até hoje outros evangelhos que remontam à época de Jesus e que contradiriam e refutariam totalmente o Cristianismo tradicional e ortodoxo. A veiculação pela mídia vai na mesma linha de propaganda e especulações anticristãs voltadas mais diretamente contra a Igreja Católica Romana e que acaba respingando nos protestantes, especialmente as igrejas históricas. Em 2004 foi o Evangelho de Tomé. Em 2006 foi a vez do Evangelho de Judas ganhar a capa de revistas populares pretensamente científicas. A ignorância dos articulistas, o preconceito anticristão, a busca do sensacionalismo, tudo isso contribuiu para que a publicação do manuscrito copta do Evangelho de Judas recebesse uma atenção muito maior do que a devida. Em 2007 foi a suposta sepultura de Jesus, uma inscrição antiga contendo o nome de Tiago, irmão de Jesus, e outras “descobertas” arqueológicas, fizeram a festa da mídia em anos mais recentes.

Não se deve pensar que essa atitude é um fenômeno atual. Desde os primórdios do Cristianismo, escritores pagãos como Celso e Amiano Marcelino publicam material atacando as Escrituras e o Cristianismo. Estou acostumado a assistir, anos a fio, a exploração sensacionalista dessas descobertas. Quando da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto e das polêmicas e questões inclusive legais que envolveram a tradução e a publicação dos primeiros rolos, a imprensa da época especulava que os Manuscritos representariam o fim do Cristianismo, pois traria informações que contradiriam completamente o Evangelho. Os anos se passaram e verificou-se a precipitação da imprensa. Os rolos na verdade tiveram o efeito contrário, confirmando a integridade e autenticidade do texto massorético do Antigo Testamento.

Terceiro, produções de Hollywood como “O Código da Vinci”, “O Corpo”, “Estigmata”, “A última Ceia de Cristo” que se baseiam nesses evangelhos gnósticos têm servido para difundi-los popularmente.

Augustus Nicodemus Gomes Lopes é formado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, de Recife, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (EUA),  com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Atualmente é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro em São Paulo, SP. 

Porque não aceito os Evangelhos Apócrifos (Tempora-Mores Blog) Parte II



O Evangelho de Judas

Examinemos mais de perto os dois evangelhos gnósticos que têm atraído recentemente a atenção da academia e do público em geral, que são os evangelhos de Judas e de Tomé.

Evangelho de Judas preservou-se em um manuscrito copta do século IV, que supostamente conteria uma tradução do evangelho apócrifo grego de Judas, cuja origem é estimada em meados do século II. A restauração e a tradução do manuscrito copta foram anunciados em 6 de abril de 2006, pela National Geographic Society em Washington.

Não se trata da descoberta do Evangelho de Judas. O mesmo já é um velho conhecido da Igreja cristã. Elaborado em meados do século II, provavelmente na língua grega, era conhecido de Irineu, um dos pais apostólicos. Na sua obra Contra as Heresias, Irineu o menciona explicitamente, como sendo uma obra espúria produzida pelos gnósticos da seita dos Cainitas. No século V o bispo Epifânio critica o Evangelho de Judas por tornar o traidor em um feitor de boas obras.

Não se trata também da descoberta de um manuscrito antes desconhecido contendo essa obra. Acredita-se que o único manuscrito conhecido, escrito em copta, foi descoberto em meados da década de 1950 e depois de uma longa peregrinação nas mãos de colecionadores, bibliotecas, comerciantes de antiguidades e peritos, chegou às mãos das autoridades. Sua existência foi anunciada ao mundo em 2004. Trata-se de um códice com 25 páginas de papiro, envoltas em couro, das 62 páginas do códice original. Somente essas 25 páginas foram resgatadas pelos especialistas. A tradução que veio a lume em 2006 é dessas páginas.

O que é de fato novo é a tradução do texto desse apócrifo, texto até então desconhecido. Contudo, o ponto central que a mídia tem destacado com sensacionalismo, já era conhecido mediante as citações de Irineu e Epifânio, ou seja, que esse evangelho procura reabilitar Judas da pecha de traidor, transformando-o em vítima e herói.

Várias matérias publicadas na mídia diziam que Judas Iscariotes é o autor desse evangelho. Contudo, não existe prova alguma disso. Segundo o relato dos quatro Evangelhos canônicos, Judas suicidou-se após a traição. Como poderia ser o autor dessa obra? Irineu, no século II, atribuía a autoria do evangelho de Judas aos Cainitas, uma seita gnóstica. No códice descoberto e agora publicado, não consta somente o evangelho atribuído a Judas, mas duas obras a mais: a “Carta a Filipe” atribuída ao apóstolo Pedro e “Revelação de Jacó”, relacionado com o patriarca hebreu. A presença do evangelho de Judas em meio a essas duas obras apócrifas é mais uma prova da autoria espúria desse evangelho. Chega a ser irritante o preconceito da mídia, que sempre veicula matérias que negam a autoria tradicional dos Evangelhos canônicos, mas que rapidamente atribui a Judas Iscariotes a autoria desse apócrifo.

O manuscrito que agora foi traduzido não data do século II, mas do século IV. Especula-se que é uma tradução para o copta de uma obra mais antiga escrita em grego, que por sua vez dataria de meados do século II. Daí a inferir a autoria de Judas Iscariotes, que morreu na primeira parte do século I, vai uma grande distância. A seita dos Cainitas, segundo Irineu emContra as Heresias, era especialista em reabilitar personagens bíblicas malignas, como Caim, os sodomitas e Judas. A produção de um evangelho reabilitando o traidor se encaixa perfeitamente no perfil da seita.

Ao final, pesando todos os fatos e filtrando o sensacionalismo e o preconceito anticristão, a publicação do evangelho de Judas em nada contribuirá para nosso conhecimento do Judas Iscariotes histórico e muito menos do Jesus histórico – servirá apenas para nosso maior conhecimento das crenças gnósticas do século II. Não representa qualquer questionamento sério do relato dos Evangelhos canônicos, cuja autoria e autenticidade são muito mais bem atestadas, datam do século I e receberam reconhecimento e aceitação universal pelos cristãos dos primeiros séculos.

O Evangelho de Tomé

Esse Evangelho consiste numa coleção de 114 ditos que Jesus supostamente teria ditado a seu irmão gêmeo, Tomé. Ele faz parte da livraria gnóstica descoberta em Nag Hammadi em meados do século passado. O que temos é um manuscrito copta, tradução de uma versão em grego desse Evangelho, datada do séc. III. Calcula-se que o evangelho original deve ter sido escrito no séc. II.

Não se trata de um evangelho no sentido usual do termo, visto que não contém qualquer narrativa sobre o nascimento, ministério ou paixão de Cristo. Trata-se de uma coleção de ditos de Jesus sem qualquer moldura geográfica, temporal ou histórica que nos permita localizar quando, onde e em que contexto Jesus os teria pronunciado. Calcula-se que foi escrito na região da Síria, onde existem tradições sobre o apóstolo Tomé e onde se sediava a seita dos encratitas, ascéticos que defendiam uma forma heterodoxa de Cristianismo.

Apesar de trazer muitas citações dos evangelhos canônicos, a teologia do Evangelho de Tomé é abertamente gnóstica. Defende a salvação através do conhecimento secreto e esotérico que Jesus revelou a seu discípulo Tomé. Está eivado das dicotomias e dualismos característicos do pensamento gnóstico mais evoluído do séc. II. Trata-se claramente de uma produção dos mestres gnósticos, que se valeram dos evangelhos canônicos e do nome do apóstolo Tomé para divulgar e espalhar suas crenças.

Como reagimos a tudo isso?

Apesar de todos os esforços da mídia e dos liberais, não se consegue provar que os evangelhos gnósticos foram escritos no primeiro século. Eles são produções posteriores aos canônicos e que se valeram dos canônicos como fontes. O maior argumento dos liberais para provar que o Evangelho de Tomé, contendo ditos de Jesus, foi escrito no séc. I antes dos canônicos depende da existência do suposto proto-Evangelho “Q”, a qual nunca foi provada.

O testemunho dos pais apostólicos é unânime em rejeitar esses evangelhos e atribuí-los a falsificações feitas pelos gnósticos com o propósito de espalhar suas ideais e ensinamentos. O conteúdo deles é distintamente diferente dos evangelhos canônicos e da religião ensinada no Antigo Testamento.

As reconstruções do Jesus histórico feitas pelos que dão prioridades aos apócrifos, especialmente os evangelhos gnósticos, deixam sem explicação o surgimento das tradições escatológicas a respeito dele que hoje encontramos nos Evangelhos canônicos. Nem mesmo a tese da “imaginação criativa da comunidade” defendida pela crítica da forma pode explicar satisfatoriamente como um camponês judeu, com idéias e estilo de vida de um filósofo cínico, praticando o curandeirismo entre o povo simples, cheio de idéias gnósticas, acabou por ser transformado no Cristo que temos nos Evangelhos em tão curto espaço de tempo, e ainda com as testemunhas oculares dos eventos ainda vivas.




Augustus Nicodemus Gomes Lopes é formado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, de Recife, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Atualmente é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro em São Paulo, SP.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

7 pontos que revelam o caráter exclusivista da seitária CCB




A revista DEFESA DA FÉ, edição de maio/junho de 2011, na página 52 apresenta “7 pontos que revelam o caráter exclusivista da CCB”. Relata a revista: “... apresentaremos alguns aspectos que reafirma mais detalhadamente o exclusivismo da CCB apresentado na edição anterior. Esclarecemos que não temos a pretensão de esgotamento desses aspectos... 

O que significa essa expressão citada na revista DEFESA DA FÉ “o exclusivismo da CCB”? 

O exclusivismo manifestado por parte de determinadas igrejas ou organizações religiosas revela a tendência de julgarem que elas são as únicas que estão dentro do padrão de uma religião cristã. E, assim sendo, apregoam que a salvação está condicionada a pertencerem ao seu meio, só entre os que se tornam associados ou membros dessas entidades religiosas. 

Quer dizer então que a CCB tem essa característica? Podia nos dizer o que a revista DEFESA DA FÉ aponta que justifique essa condição? 
Sim. Vamos citar um ensino dessa igreja esclarecendo que a CCB apresenta seus artigos de fé na última contracapa do seu hinário com o título Louvores e Súplicas a Deus número 4. Entretanto, há uma publicação chamada LISTAS DE DOUTRINAS SECRETAS, que é do conhecimento apenas dos anciãos líderes, e que são citadas nos cultos como sendo ‘revelações’ dadas por Deus. Ora, pregadas suas doutrinas secretas como sendo uma ‘revelação’ de Deus, a irmandade aceita sem questionamento. Vamos revelar um desses pontos de doutrina: “O Senhor nos guiou a somente considerar nossos irmãos aqueles que se batizam entre nós. Na obra de Deus não temos parentes nem amigos, todos somos iguais e quem não está na doutrina não é considerado como irmão, nem tem liberdade nos cultos.” Isso é característica de seita e podemos então declarar que a CCB é “seitária”. Estou usando uma palavra tal qual é usada pela irmandade, referindo-se a qualquer crente em Jesus fora da sua igreja. A palavra correta seria sectária. 

Que outro ponto de doutrina que também aparece nessas LISTAS DE DOUTRINAS SECRETAS?
“Os líderes da CCB ensinam aos membros a não se prenderem a um jugo desigual com os infiéis, apoiando sua exortação em 2 Coríntio 6.14: Mas, quem são os classificados como ‘infiéis” e estão em “trevas”, segundo eles? Naturalmente são os crentes evangélicos. Unir-se a um crente de outra igreja é considerado, pela CCB, jugo desigual. Isso constitui blasfêmia chamar um cristão de “infiel” e que está “em trevas”. Sem dúvida, é resultado do sectarismo reinante na CCB.

O que dizer da visitação a outras igrejas evangélicas por parte de alguém da irmandade? Como são vistos os que eventualmente fazem tais visitas?
Nem pensar. As LISTAS DE DOUTRINAS SECRETAS consideram que tal pessoa é cúmplice de pecado de morte. E citam I João 5:16 – “Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.” Isso porque o ensino dos anciãos, mediante suas listas secretas, declara que as manifestações espirituais em igrejas diferentes da CCB são operadas por espíritos mundanos ou demoníacos. O que está atrás dessa proibição é o receio de que se inverta a situação e que a ‘irmandade’ observe que, nas igrejas evangélicas, se ensina a Bíblia e o medo de que os membros da CCB sejam expostos a ensinamentos bíblicos jamais pregados em seus cultos. Ademais, atribuir a manifestações demoníacas os cultos realizados nas igrejas evangélicas é algo parecido com o que fizeram os líderes judaicos nos dias de Jesus, atribuindo a Belzebu, príncipe dos demônios, os feitos milagrosos de Jesus ao expulsar demônios de pessoas possessas. 

É verdade que a CCB reivindica ter restaurado a igreja primitiva através de Louis Francescon, quando, em 1910, fundou a Congregação Cristã no Brasil?
Sim e dão o título de Restauracionismo a esse ensino que coloca Louis Francescon como o restaurador daquela igreja primitiva fundada por Jesus. É uma característica das seitas, da mesma forma que ocorreu com Joseph Smith Jr que conta sua história no livro “A Pérola de Grande Valor”, relatando que, sem saber a qual igreja a se filiar, foi orar num bosque, quando lhe apareceram duas pessoas identificadas como o Pai Celestial e seu Filho Jesus Cristo. Dirigiu-se a eles para saber a verdadeira igreja. Informado que não havia igreja verdadeira nos seus dias, fundou sua igreja hoje conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Se Louis Francescon tivesse lido a Bíblia com mais freqüência e, mormente os anciãos que presidem por mais de 100 anos, já deveriam ter lido que a igreja fundada por Jesus nunca apostatou.

Afinal, Jesus fez uma declaração nesse sentido: Mateus 16.18 – “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” E que essa promessa de Jesus se cumpriu é testemunhada pelo apóstolo Paulo ao escrever em Efésios 3:21 –“A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” Ora, o texto é muito claro: Deus deve ser glorificado na igreja em todas as gerações e para todo o sempre. Logo, a apostasia apontada pela CCB nunca existiu. Se nunca existiu não poderia ter ocorrido a ‘restauração’ da Igreja em 1910 quando a CCB foi fundada. 

Quanta falta faz às pessoas que se esquecem das qualificações indicadas por Paulo para alguém que pretende ser ancião: I Timóteo 3:1 – “ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 2 - Convém, pois, que 3 – “Não seja dado ao vinho e seja apto para ensinar;” Como atender a qualificação de Paulo se os anciãos e ensinam que a letra mata, referindo a leitura da Bíblia? Certamente, as LISTAS DE DOUTRINAS SECRETAS continuarão exercendo mais autoridade para a irmandade do que a mesma Bíblia. Isso, sim, é apostasia.






O pastor Natanael Rinaldi, 80 anos, é sem dúvida um dos maiores apologistas cristãos brasileiros
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