domingo, 12 de abril de 2015

O que é a religião rastafári? (Mundo Estranho)




É uma crença nascida na Jamaica na década de 30, popularizada pelas músicas do cantor de reggae Bob Marley e atualmente seguida por cerca de 1 milhão de pessoas no mundo. Com alguns elementos emprestados do judaísmo e do cristianismo, ela prega a adoração do deus Jah, que teria reencarnado no século 20 como o imperador etíope Haile Selassie I. Seus seguidores, os rastas, seguem um modo de vida longe do capitalismo ocidental: se vestem à sua maneira, não cortam o cabelo e evitam aparar a barba, seguem uma dieta quase vegetariana, preferem tratamentos com ervas medicinais e abdicam de qualquer droga - a não ser a maconha, usada em rituais de meditação.
"Jah, man!"Religião prega o vegetarianismo e o orgulho da raça negra
Gente como a gente
O deus único dos rastas, Jah (ou Yah na grafia latina), é uma abreviação de Jeová, nome que já aparecia nas escrituras hebraicas, gregas e na Bíblia. Diferentemente do Deus cristão, "Jah é um homem comum, que vai ao banheiro, tem filhos com sua mulher...", afirma o padre rastafári Jermaine, de St. Andrews, na Jamaica, no documentário Rastamentary
O deus imperador
O nome da religião vem de Ras Tafari Makonnen (1892-1975), que, entre 1916 e 1930, foi rei da Etiópia - na época, a única nação independente da África. Em 1930, ele foi proclamado imperador pela Igreja Etíope Ortodoxa Cristã e renomeado Haile Selassie.. Até hoje, Selassie é adorado como uma encarnação de Jah, destinado a levar o mundo a uma era de ouro
Força na peruca
Os rastas mantêm fortes objeções às alterações da figura do ser humano. Ou seja, seus adeptos não podem fazer tatuagens ou cortar e escovar o cabelo. É por isso que o rastafarianismo é tão associado às tranças em forma de dreadlocks. Esse visual é encarado como uma espécie de voto feito pelo recém-convertido, mas não é obrigatório
O messias rasta
Outra figura importante foi Marcus Garvey, adorado como um profeta da religião. Nascido na Jamaica em 1887, ele trabalhou duro até se tornar um símbolo político de resistência cultural. Fundou o rastafarianismo quando proclamou, em 1927: "Olhem para a África, para a coroação de um Rei Negro" - evento que se concretizou três anos depois, com Selassie I
Ganja sagrada
Apesar de reprovarem drogas, álcool e cigarro, seguidores dessa fé usam comumente a maconha (chamada de "ganja") como uma forma de iluminação. O consumo segue um ritual: um grupo se reúne, reza em agradecimento a Jah e só então fuma a planta, que é considerada sagrada. O uso da maconha só para fins recreativos é considerado desrespeitoso
Dieta de purificação
Um dos nove princípios da religião prega o vegetarianismo, abrindo rara exceção para o uso de certas peles animais. É proibido o consumo de carnes suínas, peixes de concha, peixes sem escamas e caracóis. Dessa forma, os adeptos comem apenas "I-tal" (termo que significa puro, natural e/ou limpo), como Jah haveria ordenado. Para beber, preferência aos chás herbais
Tricolor
As cores verde, vermelha e amarela, da antiga bandeira da Etiópia, são um forte símbolo do movimento rastafári. Representam lealdade a Selassie e à África acima de qualquer outra nação. O verde remete à vegetação africana, o vermelho se refere ao sangue dos mártires e o amarelo à riqueza e prosperidade do continente (antes da exploração colonialista)

Marque no calendário
Os rastas também têm seus dias santos
7 de janeiro
Natal ortodoxo (como era celebrado por Selassie)
23 de junho
Aniversário de Selassie
17 de agosto
Aniversário de Garvey
11 de setembro
Ano novo etíope
2 de novembro
Coroação de Selassie
FONTES Sites Folha de S.Paulo, Trip, Religion Facts, Alternative Religion A-Z, Jamaica Observer e Rastafari Brasil; artigo "Marcus Garvey¿s Words Come to Pass: A Black Revolutionary¿s Teachings Live on Through Rastafarianism and Reggae Music", de Christopher Jeans (1998); e documentário Rastamentary: A Dialogue on Rastafarian Belief (2012)

Site: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-religiao-rastafari

Nota do GF: Dessa forma, diante dessa análise, o rastafarianismo é sentenciado pela Palavra de Deus como uma falsa religião (Mateus 7:13,14). A Bíblia apresenta Deus como sendo imanente (termo que significa que Deus interage com o ser humano, intervindo na sua vida terrena), e transcendente (significa que Deus está além e acima de toda criação) no Salmo 139. Apresentar um deus que seja como o homem é "antropolatria" ou seja, idolatria ao homem. Tal deus é satanás mascarado (2 Coríntios 11:13-15)

sábado, 4 de abril de 2015

Quem é Jesus Cristo? (Got Questions)



Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta “Deus existe?”, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.

C.S. Lewis, em seu livro Cristianismo Puro e Simples, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”

Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?

Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/Quem-Jesus-Cristo.html#ixzz3WLrgFt3g
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