sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Será que os protestantes continuam ainda protestando? (Pregai o Evangelho)




Será que os protestantes ainda continuam protestando?

No mês da Reforma Protestante, gostaria pensar com os irmãos acerca do protestantismo, que teve inicio no século XVI.

Para quem não sabe, ou não lembra, a Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão inaugurado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana (ICAR), propondo uma reforma no catolicismo romano. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos até hoje como os Cinco solas.

Dentre tantos pontos destacados nas "95 teses" de Martinho Lutero, gostaria que refletíssemos no atual estado do protestantismo ou melhor os evangélicos.
O Reformador lutou com:


(1) Indulgências que eram vendidas pera remissão de pecados. Mas hoje continua o mesmo senário de vendas de indulgências. Vendem-se tantos objetos( meias, óleos, perfumes,e tantos outros objetos), em nome da fé cristã, que de CRISTÃ não tem nada.

(2) Ele afirmou, também, que o papa não pode perdoar pecados. Mas hoje existe muito pastor, bispo, apóstolo, etc, dando uma de Jesus: "vai e não peques mais" (apenas para os mais próximos) e para os menos íntimos, têm direito a pena(disciplina). Não são todas ovelhas?

(3) Ele afirma ainda que " Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa".
A expressão de Lutero aqui parece até coisa de nossos dias, a diferença é que Lutero falou para católicos e escrevo este texto para evangélicos.

E para terminar essa breve reflexão quero afirmar que os evangélicos colocaram em suas Bíblias, muitos evangelhos apócrifos, ainda que invisíveis, mas existem em suas mentes e práticas de evangelhos estranhos.

Todos protestantes possuem uma Bíblia que contêm, apenas 66 livros, mas existem alguns, que multiplicam esses números por mil com suas práticas anti-bíblicas.

A pergunta continua, com essas práticas heréticas no seio dos evangélicos, serás que os protestantes ainda continuam protestando?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O mito do homossexualismo na Grécia Antiga - A hora de enterrar essa farsa (UNIDEFAN)




O homossexualismo existiu e irá continuar a existir; tem sido praticado em todas as sociedades, em todos os tempos. Mas na Grécia antiga, ao contrário do que insistem em afirmar alguns ativistas homossexuais, nunca foi aceito...muito pelo contrário, foi tremendamente combatido.

O que afirmo, pode ser facilmente comprovado através do estudo de fontes antigas que, convenientemente, são postas de lado, ou intencionalmente ignoradas, por aqueles que desejam associar a Grécia Clássica a determinados fenômenos, bizarros diga-se de passagem, da vida moderna. São explanações elucidativas, propositadamente ignoradas por medíocres e vulgares indivíduos que intencionam poluir nossa História e seus grandes personagens com sua cicuta tupiniquim. Fazem isso justamente com a Grécia - atacando os alicerces da nossa civilização - que possuía em suas leis, os mais rígidos códigos no combate a essa conduta tão anormal quanto bizarra. Leis que eram o exato oposto das que hoje são aplicadas ao nosso tempo, desprezando a noção de virtude, abstinência, amor casto e moralidade.


O Mito da Homossexualidade na Grécia Antiga

Incialmente, vale mencionar que todos os autores ou pesquisadores que tentaram fazer alguma conexão entre o homossexualismo e o Helenismo, foram/são homossexuais eles próprios. Que coincidência! (?)

“Especialistas” de sexualidade Helênica, como: Walter Pater, Michel Foucalt, John Boswell, John Winkler e David Halperin, eram/são todos homossexuais que obviamente viveram suas fantasias sexuais às custas de nossos antepassados e história. Derek Jarman, por exemplo, foi um cineasta homossexual que fez um dos piores filmes sobre a vida de Caravaggio, todo ele baseado no pseudo-homossexualismo de um artista que vivia se metendo em brigas justamente por causa de mulheres. Jarman faleceu devido às complicações da AIDS.

A razão, obviamente, é simples: Atrelar à grandeza da civilização Helênica o pressuposto de um comportamento desviante tido como normal e assim, legitimar o sexo entre iguais?

Na língua grega antiga as palavras “Homo/Heterossexual” não existiam. Eles usavam o termo Kinaidos para descrever homossexuais e suas preferências.

Kinaidos = Causador de vergonha
Kineo = mover
Aidos = vergonha
O que literalmente significa: Aquele que traz a maldição de Aidos (a deusa que punia transgressores morais e era companheira da deusa Nemesis).


As Leis

Aeschines “Kata Timarchou”, 21 - Se qualquer Ateniense tiver um “Etairese” (companheiro de mesmo sexo) a ele não será permitido:

1) tornar-se um dos nove arcontes;

2) nem desempenar o ofício de sacerdote;

3) nem agir como advogado para o estado;

4) nem deve manter qualquer tipo sequer de ofício, no lar ou fora, quer seja desempenhado por sorte ou eleição: ele não deve ser enviado como mensageiro;

5) ele não tomará parte em debate, nem estará presente em sacrifícios públicos;

6) e nem poderá entrar nos limites de um lugar que tenha sido purificado para a reunião de pessoas. Se qualquer homem for acusado de atividades sexuais ilegais contrárias a essas proibições, ele deverá ser morto.

Demóstenes “Kata Androtionos” (Parágrafo 30) - “... nem deve ter o direito de falar, nem de trazer uma queixa perante a corte.”

Conclusão: As leis os privavam do direito de fazer parte de quaisquer atividades sociais, políticas e hieráticas (nota: relativa a coisas sagradas). Eles se tornavam cidadão de classe baixa (Metoikos).

Em nenhum tempo ou lugar isso foi considerado um comportamento normal, ou foi permitido àqueles envolvidos nisso permanecer sem punição. 

Além do mais, se alguém hoje em dia tentar estabelecer leis similares, será, no mínimo, caracterizado como fascista. Atenas tinha as leis mais estritas quanto à homossexualidade do que qualquer democracia que já tenha existido. Na Esparta não-democrata, bem como na Creta democrata e no resto da Hélade, houve proibições e punições similares.


Intelectuais

Platão, em suas Leis, afirma categoricamente que:

“... o homem não tocará outro homem para este propósito, já que isso é não-natural...”

E outra vez, no mesmo trabalho, nos diz que:
“quando o homem se une à mulher para procriação, o prazer experimentado se deve à natureza (kata physin), mas é contrário à natureza (para physin) quando o homem se une ao homem, ou a mulher à mulher, e aqueles culpados de tais perversidades são impelidos por sua escravidão ao prazer, tanto que ninguém deve se aventurar a tocar qualquer um dos nobres ou cidadãos livres salvo sua própria esposa casada, nem semear qualquer semente profana e bastarda na fornicação, ou qualquer semente não-natural e estéril na sodomia – ou então nós deveremos inteiramente abolir o amor por homens”.

Platão fala sobre como os homossexuais devem se preocupar em serem descobertos:

“... vocês têm medo da opinião pública, e temem que as pessoas descubram seus casos amorosos e vocês sejam desgraçados”(Fedro, 231 e.)


O mito de Esopo

“Quando Zeus criou os humanos e as outras características de suas almas, ele as colocou em todas as partes do ser humano. Porém, ele deixou a VERGONHA de fora. Já que não sabia onde colocá-la, ele ordenou que ela (a vergonha) fosse inserida no ânus. A vergonha, porém, reclamou disso e ficou muito irritada. E enquanto estava profusamente reclamando, a vergonha disse: Eu vou concordar em ser inserida dessa forma, e se qualquer coisa for inserida depois de mim, eu sairei. Deste dia em diante, que todas as pessoas que sejam sexualmente inclinadas a esse método seja sejam então VERGONHOSAS!



Fábulas do Esopo

Zeus e Aeschyne (Termo grego para “vergonha”) - Teatro

Uma visita ao Teatro era uma atividade comum na Grécia antiga. Desta maneira, através dos poetas comediantes, podemos visualizar a sociedade daquele tempo, já que eles também estavam expressando as opiniões das pessoas comuns.

Alguns frequentemente usavam paravras para descrever homossexuais, e nas performances das comédias eram “Euryproktos” (nádegas abertas). Aristófanos os chamava de “Lakkoproktos” (nádegas de poço). Eupolis os caracterizava como “Andróginos”, etc.
Se a homossexualidade fosse um fenômeno amplamente generalizado, isso significaria que os poetas e atores estariam sistematicamente chamando sua audiência de burra e a ofendendo.


Pintura de vasos

A pintura de vasos gregos tem sido uma das fontes preferidas dos distorcedores da cultura e civilização Grega. De dezenas de toneladas de vasos desenterrados até o momento (a contagem só para a província da Ática é de 80.000) apenas 30 têm uma temática abertamente homossexual; representando, em outras palavras, apenas .01% do total (127). É importante notar que desses poucos vasos, o comportamento homossexual direto era realizado apenas por Sátiros.
Os Sátiros eram criaturas conhecidas por sua personalidade degenerada. Desta forma, a homossexualidade era considerada altamente negativa e era oficialmente desprezada e rejeitada.

O resto dos vasos estão representando apenas indicações de práticas homossexuais, porque seus pintores tinham medo de ultrajes públicos e as subsequentes conseqüências.

Como pode um número tão pequeno de apenas 0,1% levar a tais conclusões? Como eles ousam julgar uma cultura inteira com base em apenas um pequeno número de vasos? Quão lógico seria se nós fossemos julgamos apenas por filmes como “Brokeback Mountain”?


Mitologia

A mitologia Grega não lida apenas com Teologia, Teurgia, Heróis e Mortais. O amor também sempre foi uma questão forte na Mitologia. E quando alguém olha para a enormidade da literatura, poesia e arte Grega, por exemplo, qualquer um vê que, no que diz respeito a atração erótica, esta sempre se dá entre Homem e Mulher. O mesmo padrão permanece verdadeiro para a arte Grega do período Minuano, Micênico, Arcaico, Clássico até o Helenístico. Tudo isso é uma grande quantia de tempo, e a esmagadora maioria das esculturas, estatuetas, pinturas de parede, mosaicos e pinturas em vasos (algo como 99%) mostram homens e mulheres quando o assunto é amor erótico. Por exemplo, vamos nos lembrar de casais como: Odisseu e Penélope, Hércules e Djanira, Peleus e Tétis, Teseu e Ariadne, Ares e Afrodite, Perseu e Andrômeda, Zeus e Hera, etc.

Zeus, o deus supremo e governante do Olimpo, tinha incontáveis casos amorosos com deusas e mortais. Seu comportamento pode ser melhor descrito como másculo e heterossexual ao extremo.

A Mitologia Grega não contém elementos homossexuais. O único mito com referência à homossexualidade era o mito de Laios. Um mito didático, que iguala a homossexualidade à maior tragédia e maldição da vida humana.

O mito é sobre Crísipo, que foi estuprado por Laio e então se suicidou devido à vergonha. Hera mandou a Esfinge a Tebas como punição. Outra punição por esse ato foi a morte de Laio pelas mãos de seu filho Édipo.

A questão levantada por esse mito é: Por que Crísipo se mataria se o amar um homem fosse uma prática aceitável? Por que Hera mandaria a Esfinge à cidade de Laio, Tebas, como punição pelo que seu rei fez se o que ele fez não fosse considerado uma abominação? Uma abominação que foi também a causa principal da maldição da casa de Épido que se abateria por uma família inteira de um modo trágico no futuro.
Todas boas questões, que levam a uma única conclusão: Apesar de tais práticas ocorrerem, elas eram abominadas e severamente punidas pelos Gregos quando descobertas.

E realmente surpreendente o quantia de esforços que os distorcedores da História investem para perverter fatos históricos. Sua mania em degradar e diminuir nossa História chegou ao ponto de quase toda pessoa mítica ou histórica se tornar um... homossexual.



Homossexualidade feminina


Ambos os termos “Homo/Heterossexual”, incluindo o lesbianismo foram cunhados após o fiasco da teoria de Walter Pater. Sim, o mesmo Walter Pater homossexual mencionado anteriormente.
Walter é também o responsável por outra “teoria” totalmente nova, na qual o amor Platônico não tinha nada a ver com a “psiquê” mas era totalmente baseado em atração física.

Então, a história do termo “lesbianismo” não é muito diferente. Conectada à grande poetisa Safo, esse “círculo” específico conseguiu dar o significado de homossexualidade a “Sáfico” que era originalmente usado para descrever a forma e estilo de poesia apresentada por ela e copiada por muitos poetas Helênicos e Romanos posteriormente.






















Mas porque a ilha de Lesbos?


A resposta está em Safo e nas insustentáveis teorias homossexuais ligadas a ela. Safo viveu no século 7 a.C. e era a maior poetisa do mundo antigo. Ela abriu em Lesbos uma escola para mulheres jovens, a quem ela ensinava poesia e a música. Há mais do que o suficiente em textos que fornecem informações sobre sua vida.

Temos Ovídio, Atenaios e Suídas, entre outros, falando abertamente do grande amor dela por Faon. Sabemos que de fato ela era mãe e esposa e escreveu as “epithalamia”, “canções de matrimônio” que falam não de casos com lésbicas, mas da beleza de jovens garotas que iriam se tornar esposas e mães elas mesmas.

E como essa grande poetisa morreu?...Ela caiu de um despenhadeiro em Leukada, devido a seu grande amor, Faon, tê-la deixado. Sim, você leu corretamente, a “maior lésbica” do mundo suicidou-se pelo amor de um homem.-“Eles queriam apresentar a Grécia Antiga como um paraíso de pervertidos [...] O vocabulário da linguagem Grega e a legislação da maioria das cidades-estado confirmam que a depravação sempre foi considerada anormal.

Bom...dito isso, vou esperar alguém citar GANIMEDE, porque já tenho a resposta pronta para ''isso'', também. Se não acredita, basta experimentar e me desafiar a mostrar que nada de anormal existe nesse outro ser mitológico. Se você ainda insistir em Aristóteles, irei discorrer aqui o inteiro capítulo do volume VI de ética Nicomachea onde, entre outras considerações, o grande filósofo disse que o homossexualismo é um dos comportamentos mais anti-higiênicos e bizarros a que dois indivíduos podem se entregar...disse ainda que, para evitar a degradação da sociedade e combater as doenças degenerativas e endêmicas, deveria ser combatido com rigor.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Não se brinca com quem é sério (Teologia e Apologética)




O terceiro mandamento ensina que não podemos tratar com leviandade tudo que se refere ao nosso Deus. Quando Ele advertiu o Seu povo ordenando “não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7) recebemos a ordem de não blasfemar, ou não brincar com o que procede de Deus. O Catecismo Maior de Westminster comentando as suas implicações declara que esta ordem “exige que o nome de Deus, os Seus títulos, os atributos, as ordenanças, a Palavra, os sacramentos, as orações, os juramentos, os votos, as sortes, as Suas obras e tudo pelo qual Ele se dá a conhecer, sejam santa e reverentemente usados ao se pensar, meditar, falar e escrever; mediante uma santa profissão de fé e um viver digno, para a glória de Deus e o bem de nós mesmos e dos outros.”[1] Este mandamento se aplica de modo direto a algumas situações como 1.O uso desvalorizado dos nomes de Deus, de modo fútil, desautorizado, irrefletido e desnecessário; 2. A invocação do Seu nome numa falsa ou corrompida forma de adoração; 3. Recorrer ao Seu nome para apoiar uma mentira; 4. Frontalmente zombar de Deus. 

Toda irreverência em relação a Deus é pecado! É algo muito perigoso brincar, fazer piadas e mencionar de forma irreverente e irresponsável o nome ou as obras de Deus. Às vezes, ouço crentes fazendo piadas que ridicularizam ao SENHOR ou, mais especificamente de Jesus, fazem para entreter pecadores com o santo nome do Todo-Poderoso. Como é comum que pecadores corram inconsequentemente, onde os anjos até mesmo temem pisar! Paulo nos adverte afirmando que “não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). 

Quando pais contam piadas desta espécie diante dos seus filhos, eles estão ensinados a serem blasfemadores. Conseqüentemente, com dificuldades estas crianças, adolescentes, ou jovens se comportarão nos cultos, que é o ajuntamento solene do povo de Deus, com reverência necessária. Brian H. Edwards observa que “a nossa adoração também mostra o que pensamos do nosso Deus e, sendo que a adoração sincera a Deus é a culminação da existência humana, a adoração blasfema é o ponto mais baixo que um homem ou uma mulher pode chegar.”[2] Mas, aquilo que fazem nas reuniões nada mais é do que reflexo do culto a Deus prestado no seu dia a dia. Assim, podemos imaginar com tristeza no coração como é o relacionamento diário, e qual a seriedade com que vivem o evangelho de Cristo em cada momento de suas vidas. 

Não poucas pessoas, sem peso de consciência, fazem seus votos e juramentos sem calcular as conseqüências, simplesmente apelando para o nome de Deus. A Escritura diz que devemos ser conhecidos pela nossa seriedade e firmeza de convicção, de modo que a nossa palavra seja confiável. O nosso “sim” deve significar “sim”, e o nosso “não” realmente deve ter o absoluto sentido de “não” (Mt 5:37). Não é pecado jurar ou fazer votos quando somos exigidos pelas autoridades instituídas por Deus, mas não podemos recorrer aos juramentos de modo tão irresponsável, ou em situações em que são desnecessários. O nome de Deus somente deve ser invocado para ser testemunha do que dizemos ou fazemos, quando o nosso testemunho é insuficiente e a glória de Deus é ameaçada de escândalo (1 Ts 2:5 e 10). 

É possível blasfemar duas vezes numa mesma relação. Se já não bastasse o uso indevido, ou imoral de um dos nomes de Deus, há uma situação relativamente nova na desobediência deste mandamento, me refiro ao vício de linguagem no uso de alguns dos nomes de Deus, que em geral, cristãos e ateus mencionam o Seu nome sem realmente pensar nEle. J. Douma denuncia que “as pessoas mencionam a Deus, todavia, sem pensar realmente nEle. Na Bíblia maldizer tinha um significado religioso, mas na atualidade maldizer está tão secularizado que as pessoas utilizam a palavra ‘deus’ sem pretender nada dizer com ela. Para a maioria das pessoas que assim fazem, Deus está morto, alguém contra quem não se pode insultar.”[3] 

Ninguém pode por descuido desrespeitar Àquele que é fonte de toda autoridade, ignorando momentaneamente que ofender a Deus com zombarias provoca a Sua santa ira. A sentença sobre este pecado está declarada “o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Estas coisas foram escritas para que não pequemos, entretanto, se loucamente ofendermos a reputação de Deus, devemos urgentemente recorrer com sincero arrependimento e confessar o nosso pecado, pela intercessão dAquele que tem o nome sobre todos os nomes (Fp 2:9-11). Assim, diante do mau uso do nome do Senhor, devemos recorrer ao seu nome, para que sejamos perdoados com misericórdia, “porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). 

A nossa língua deve se mover com santo temor. Ao orarmos a Ele, ou ao falarmos dEle diante ou para as pessoas, seja o nosso coração cheio de reverência e do prazer desta íntima comunhão, por meio de Cristo, de modo que, “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para a edificação, conforme a necessidade e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4:29). 


Reverendo Ewerton B. Tokashiki

NOTAS: 
[1] Catecismo Maior de Westminster, perg/resp. 112 
[2] Brian H. Edwards, Los Diez Mandamientos para hoy (Ciudad Real, Editorial Peregrino, 2000), pág. 146 
[3] J. Douma, Los Diez Mandamientos – manual para la vida Cristiana (Grand Rapids, Libros Desafío, 2000), pág. 105

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Jesus é um mito? (Got Questions)




Há uma série de vozes alegando que os relatos de Jesus como registrados no Novo Testamento são apenas mitos e foram o resultado dos escritores pegando emprestado contos da mitologia pagã, tais como as histórias de Osíris, Dionísio, Adonis, Attis e Mitra. A alegação é que essas figuras mitológicas são essencialmente a mesma história que o Novo Testamento atribui a Jesus Cristo de Nazaré. Como Dan Brown afirma em O Código Da Vinci, "Nada no Cristianismo é original."

No entanto, quando os fatos são examinados, a suposta ligação entre o Novo Testamento e a mitologia é facilmente desmentida. Para descobrir a verdade sobre essas afirmações particulares e outras parecidas, é importante (1) descobrir a história por trás das afirmações, (2) analisar as representações históricas reais dos falsos deuses sendo comparados a Cristo, (3) expor as falácias lógicas que os autores estão fazendo, e (4) olhar por que os evangelhos do Novo Testamento podem ser confiados por descreverem com precisão o verdadeiro e histórico Jesus Cristo.

Em primeiro lugar, as alegações de que Jesus era um mito ou um exagero originaram-se nos escritos dos teólogos liberais alemães do século 19. Eles essencialmente alegaram que o Cristianismo era apenas uma cópia da adoração generalizada dos deuses da fertilidade morrendo e ressuscitando em vários lugares -Tamuz na Mesopotâmia, Adônis na Síria, Attis na Ásia Menor e Osíris no Egito. Nenhum destes escritos chegaram a avançar no âmbito acadêmico ou do pensamento religioso porque as suas afirmações foram investigadas por estudiosos e julgadas completamente infundadas. Foi somente no final século 20 e início do 21 que estas afirmações foram ressuscitadas, principalmente devido ao surgimento da internet e da distribuição em massa de informação que não tem qualquer fundamento ou responsabilidade histórica.

Isso nos leva à próxima área de investigação - os deuses mitológicos da antiguidade realmente espelham a pessoa de Jesus Cristo? Como exemplo, o filme Zeitgeist faz estas afirmações sobre o deus egípcio Hórus:

• Ele nasceu em 25 de dezembro de uma virgem - Isis Maria


• Uma estrela no Oriente proclamou a sua chegada


• Três reis foram adorar o "salvador" recém-nascido 


• Aos 12 anos de idade, quando ainda um menino, ele tornou-se um professor prodígio


• Aos 30 anos ele foi "batizado" e começou um "ministério"


• Hórus tinha doze "discípulos"


• Hórus foi traído


• Ele foi crucificado


• Ele foi sepultado por três dias


• Ele foi ressuscitado depois de três dias

No entanto, quando os escritos atuais sobre Hórus são competentemente analisados, isto é o que encontramos:

• Hórus nasceu a Ísis; não há qualquer menção na história de sua mãe sendo chamada de "Maria". Além disso, Maria é a nossa forma latinizada de seu nome verdadeiro "Miryam" ou Miriam. "Maria" não foi nem usado nos textos originais das Escrituras. 


• Ísis não era virgem; ela era a viúva de Osíris, com quem concebeu Hórus.

• Hórus nasceu durante o mês de Khoiak (outubro/novembro) e não no dia 25 de dezembro. Além disso, a Bíblia não menciona a data exata do nascimento de Cristo.


• Não há qualquer registro de três reis visitando Hórus em seu nascimento. A Bíblia nunca afirma o real número de magos que foram ver Cristo.


• Hórus não é um "salvador" de qualquer forma e nunca morreu por ninguém.


• Não há relatos de Hórus sendo um professor aos 12 anos de idade.


• Hórus não foi "batizado". O único relato de Hórus que envolve a água é uma história onde ele é despedaçado e Ísis pede ao deus crocodilo que o pesque da água onde havia sido colocado.


• Hórus não tinha um "ministério".


• Hórus não tinha 12 discípulos. De acordo com as narrativas, Hórus tinha quatro semi-deuses que eram seguidores e algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalha com ele.


• Não existe nenhuma narrativa de Hórus sendo traído por um amigo.


• Hórus não morreu por crucificação. Há vários relatos da morte de Hórus, mas nenhum deles envolve a crucificação.


• Não existe nenhum relato de Hórus sendo sepultado por três dias.


• Hórus não foi ressuscitado. Não existe nenhuma narrativa de Hórus saindo do túmulo com o mesmo corpo de quando entrou. Alguns relatos narram Hórus/Osíris sendo trazidos de volta à vida por Ísis e sendo o senhor do submundo.

Então, quando comparados lado a lado, Jesus e Hórus têm pouca, ou nenhuma, semelhança um com o outro. Uma outra comparação popular feita por aqueles que afirmam que Jesus Cristo é um mito é entre Jesus e Mitra. Todas as declarações acima acerca de Hórus são aplicadas a Mitra (isto é, nascido de uma virgem, sendo crucificado, ressuscitando em três dias, etc.). Entretanto, o que os textos antigos realmente dizem sobre Mitra?

• Ele nasceu de uma rocha sólida e não de qualquer mulher.


• Ele lutou primeiro com o sol e em seguida com um touro primitivo, o que é considerado o primeiro ato da criação. Mitra matou o touro, o qual se tornou a base da vida para a raça humana.


• O nascimento de Mitra foi celebrado no dia 25 de dezembro, juntamente com o solstício de inverno.


• Não há menção dele sendo um grande professor.


• Não há menção de Mitra tendo 12 discípulos. A ideia de que Mitra teve 12 discípulos pode ter vindo de um mural em que Mitra é cercado por doze signos do Zodíaco.


• Mitra não teve uma ressurreição corporal. Diz o mito que Mitra concluiu sua missão terrena e em seguida foi levado para o paraíso em uma carruagem, vivo e bem. O escritor cristão primitivo Tertuliano escreveu sobre os seguidores de Mitra reencenando as cenas de ressurreição, mas ele escreveu sobre isso ocorrendo bem depois dos tempos do Novo Testamento, por isso, se qualquer plágio foi feito, o culto de Mitra foi quem copiou o Cristianismo.

Mais exemplos podem ser dados de Krishna, Átis, Dionísio e outros deuses mitológicos, mas o resultado é o mesmo. No final, o Jesus histórico, como retratado na Bíblia, é completamente original. As semelhanças reivindicadas são muito exageradas. Além disso, embora a crença em Hórus, Mitra e outros preceda o Cristianismo, há muito pouco registro histórico das crenças pré-cristãs dessas religiões. A grande maioria dos primeiros escritos sobre essas religiões são datadas dos séculos III e IV dC. É ilógico e anti-histórico reivindicar que as crenças pré-cristãs nessas religiões (das quais não há registro) foram idênticas às crenças pós-cristãs nestes grupos (das quais há registo). É mais historicamente válido atribuir eventuais semelhanças entre as religiões e o Cristianismo às religiões copiando as crenças cristãs sobre Jesus e dando esses atributos aos seus próprios deuses/salvadores/fundadores em uma tentativa de parar o rápido crescimento do Cristianismo.

Isso nos leva a analisar a próxima área: as falácias lógicas cometidas por aqueles que afirmam que o Cristianismo pegou emprestado das misteriosas religiões pagãs. Duas falácias em particular são evidentes -- a falácia da falsa causa e a falácia terminológica. Se uma coisa precede a outra, isso não significa que a primeira causou a segunda. Esta é a falácia da falsa causa. Mesmo se as narrativas pré-cristãs de deuses mitológicos muito se assemelhassem a Cristo (e não se assemelham), isso não significa que elas causaram os escritores do evangelho a inventar um falso Jesus. Afirmar tal coisa seria como dizer que a série de TV Jornada nas Estrelas causou o programa de foguetes espaciais da NASA.

A falácia terminológica ocorre quando os termos são redefinidos para provar um ponto, quando na verdade esses termos não significam a mesma coisa quando comparados à sua fonte. Assim, por exemplo, o filme Zeitgeist diz que Hórus "iniciou o seu ministério", mas Hórus não tinha um ministério - nada parecido com o ministério de Cristo. Os que afirmam que Jesus e Mitra são o mesmo falam sobre o "batismo" que iniciava os possíveis aderentes ao culto de Mitra, mas o que realmente acontecia? Os sacerdotes Mitra (usando um ritual também realizado pelos seguidores de Átis) suspendiam um touro sobre um buraco, colocavam aqueles que queriam pertencer ao culto naquele buraco e então cortavam o estômago do boi, cobrindo os iniciantes com sangue. Tal coisa não tem semelhança alguma com o batismo cristão, no qual uma pessoa vai debaixo d’água (simbolizando a morte de Cristo) e depois sai da água (simbolizando a ressurreição de Cristo). Entretanto, os defensores da posição do Jesus mitológico enganosamente usam o mesmo termo para descrever ambos na esperança de unir os dois.

A última questão a ser examinada acerca deste assunto é a veracidade do próprio Novo Testamento. Embora muito tenha sido escrito sobre este tema, nenhum trabalho da antiguidade tem mais evidências no que diz respeito à veracidade histórica do que o Novo Testamento. O Novo Testamento tem mais escritores (nove), melhores escritores e escritores que viveram mais perto do que estava sendo registrado do que qualquer outro documento da época. Além disso, a história comprova o fato de que esses escritores enfrentaram a morte para afirmar que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Embora alguns escolham morrer por uma mentira que acham ser verdade, ninguém morre por uma mentira que sabe ser falsa. Pense nisso -- se alguém estivesse prestes a crucificá-lo de cabeça para baixo, como aconteceu com o apóstolo Pedro, e tudo o que você tivesse que fazer para salvar a sua vida fosse renunciar uma mentira que você tinha vivido conscientemente, o que você faria?

Além disso, a história tem mostrado que são necessárias pelo menos duas gerações antes de um mito poder entrar em um relato histórico. Por quê? Porque as testemunhas oculares podem refutar o erro registrado. Os que viviam naquela época poderiam ter refutado os erros do autor e expor o trabalho como sendo falso. Todos os evangelhos do Novo Testamento foram escritos durante a vida das testemunhas oculares, com algumas das epístolas de Paulo sendo escritas tão cedo quanto 50 dC. Essas datas servem como um mecanismo essencial de proteção contra eventuais falsidades sendo aceitas e difundidas.

Finalmente, o Novo Testamento atesta o fato de que a representação de Jesus não foi confundida com a de qualquer outro deus. Quando confrontados com o ensinamento de Paulo, os pensadores da elite de Atenas disseram isto: "’O que está tentando dizer esse tagarela?’ Outros diziam: ‘Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros’, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: ‘Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumas idéias estranhas, e queremos saber o que elas significam’” (Atos 17:18-20). É evidente que se as narrativas sobre Jesus fossem simplesmente um arranjo de contos de outros deuses, os atenienses não teriam se referido a elas como sendo "novas". Se deuses morrendo e ressuscitando fossem abundantes no primeiro século, por que quando o apóstolo Paulo pregou sobre Jesus ressuscitando dos mortos em Atos 17 os epicuristas e estoicos não comentaram: "Ah, assim como Hórus e Mitra"?

Em conclusão, as alegações de que Jesus não era nada mais do que uma cópia dos deuses mitológicos originaram-se com autores cujas obras (1) têm sido descartadas pelo mundo acadêmico; (2) contêm falácias lógicas que prejudicam a sua veracidade e não podem ser comparadas com os evangelhos do Novo Testamento, os quais têm resistido quase 2.000 anos de intenso escrutínio. Os supostos paralelos desaparecem quando comparados com os textos originais históricos. Semelhanças entre Jesus e os vários deuses mitológicos só podem ser defendidas ao empregar-se descrições enganosas e seletivas.

Jesus Cristo permanece único na história, com Sua voz elevando-se acima de todos os deuses falsos e continuando a fazer a pergunta que, em última análise, determina o destino eterno de cada pessoa: "Quem dizeis que eu sou?" (Mateus 16:15)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A armadura diabólica (A Pedra)




Armadura diabólica! Soa como algo horrível, grotesco, demoníaco. O que é isso? O termo vem do pequeno livro The Holy War [A Guerra Santa] de John Bunyan, em que ele descreve como a cidade  Mansoul cai sob o poder do tirano Diabolus. Quando a notícia da queda de Mansoul chega à corte do grande rei, El Shaddai, ele torna pública a seguinte proclamação:
“Que todos os homens aflitos saibam que o Filho de Shaddai, o grande Rei, está comprometido com a aliança de seu Pai para trazer sua Mansoul para ele novamente. Sim, para colocar Mansoul, através do poder de seu amor incomparável, em uma condição muito melhor e mais feliz do que era antes de ser tomada por Diabolus.”
Esta proclamação encrenca Diabolus profundamente, e ele toma diversas medidas para manter Mansoul em sua posse; uma delas é emitir a armadura diabólica. De forma imaginativa e perspicaz, Bunyan mostra como o coração não-regenerado se arma contra o evangelho. A armadura é composta das seguintes peças, nenhuma delas parece ser arcaica ou obsoleta para nós hoje:

 1. O CAPACETE CHAMADO VÃ ESPERANÇA

A vã esperança pode assumir muitas formas: acreditar que Deus é todo amor e misericórdia, sem justiça ou ira; acreditar que tudo de bom será recompensado e que o pecado será negligenciado; acreditar que tudo ficará bem no final. No livro Two Years before the Mast, de R. H. Dana Jr., um marinheiro está perdido no mar e a tripulação conclui: “Deus não vai ser duro com o camarada. Trabalhar rigidamente, viver rigidamente, morrer rigidamente, e ir para o inferno depois de tudo, isso seria de fato rígido.” Muitas almas vivem e morrem usando este capacete de esperança vã.
Depois da morte da Princesa Diana, essa vã esperança ficou claramente evidente no Reino Unido. A dor incontrolável foi preenchida com esperanças vãs de recompensas de Deus para o bom, o jovem, o triste, o agradável e o compassivo. Este tipo de evangelho popular não conhece nada sobre arrependimento, fé na obra consumada de Cristo, necessidade de um novo nascimento, ou que a justiça vem de Deus por meio da fé.

 2. A COURAÇA CHAMADA CORAÇÃO ENDURECIDO

Muitas almas tem o coração duro como ferro, não têm mais sentimentos que uma pedra. As atrocidades da Alemanha Nazista, do Khmer Vermelho de Pol Pot, ou da “limpeza étnica” na Bósnia são exemplos que fornecem uma ampla evidência de quão duro o coração do homem pode ser. A Cruz fornece a evidência da dureza do coração de cada pecador. Homens crucificam o Salvador em favor do criminoso Barrabás. Eles devolveram as palavras de salvação de Cristo com o seu sofrimento. Eles cuspiram no único que chorou por eles.
Isto é incômodo o suficiente para sabermos que somos orgulhosos, obstinados e maliciosos em relação aos homens. Para sabermos que a cura é muito difícil. O pior é que nosso ataque é contra Deus, e a razão para isso é muito simples: “Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Rm 3.18).

3. A ESPADA DE UMA LÍNGUA MÁ

O Salmo 1.1 descreve isso como se assentar na roda dos escarnecedores. Antes de sua conversão, John Bunyan jurava excessivamente. A Bíblia fala frenquentemente e muito mais claramente sobre os pecados da língua do que muitos pregadores ousam falar. Existem numerosos alertas nos Salmos e Provérbios, e Tiago nos fala que somos tão bons quanto os homens perfeitos se pudermos refrear nossas línguas – mas se não podemos, então nossa religião é apenas um fingimento e uma zombaria de Deus.
Uma língua má representa duas coisas. Primeiro, ela é um simples ato de provocação. É a formiga provocando o elefante, o plâncton desafiando a baleia, a criatura desafiando o Criador. Que arrogância! Segundo, é supressão da voz da consciência. Disse William Plumer em seus comentários do Salmo 1.1, “Escárnio é um artifício antigo para manter a consciência quieta”. Quanto mais alto gritamos, mais difícil é de se ouvir. Quanto mais gritamos de forma desafiadora contra Deus, contra o seu Filho, contra seus propósitos e contra o seu povo, mais difícil é ouvirmos suas ofertas de misericórdia e perdão.

 4. O ESCUDO DE INCREDULIDADE

A primeira coisa que o pecado faz é nos tornar céticos. No princípio, Satanás perguntou “É assim mesmo que Deus disse…?”. Ao invés de crermos em Deus, nós acreditamos no mentiroso. O catecismo de James Fisher afirma:
P: Foram os nossos pais culpados do pecado antes de comerem o fruto proibido?
R: Sim, eles foram culpados em dar ouvidos ao diabo e acreditarem nele, antes de realmente comerem.
P: Por que então eles comerem o fruto ser chamado de o primeiro pecado?
R: Porque este foi o primeiro pecado consumado (Tg 1.15).
Bunyan representa Diabolus dizendo: “Se ele fala de julgamento, não se importe com isso; se ele fala de misericórdia, não se importe com isso; se ele promete, se ele jura que faria por Mansoul,  não mágoas, mas bem, não considere o que é dito, questione a verdade sobre tudo.” Este é o escudo que mantém os pecadores sentados confortavelmente sob a Palavra de Deus, ao invés de tremerem de medo a cada palavra.

 5. UM ESPÍRITO SEM ORAÇÃO

Esta não é tanto uma peça da armadura mas sim uma atitude do peão diabólico. Bunyan representa Diabolus dizendo: “Outra parte ou peça de minha excelente armadura é um espírito calado ou sem orações, um espírito que despreza o clamor por misericórdia: por esse motivo, minha Mansoul, certifique-se de fazer uso disso”. No feroz orgulho e dignidade dos Nativos Americanos, algumas tribos aceitariam silenciosamente a dor para não darem a seus inimigos o prazer de vê-los sofrer. Eles morreriam uma morte dolorosa sem o menor som ou sinal de sentimentos. Clamar por misericórdia era um indicação de fraqueza.
A cura para um espírito tão orgulhoso é ver o que o céu é para aqueles que encontram misericórdia em Cristo. O inferno é para aqueles que nunca clamaram por misericórdia. Os Israelitas que recusaram olhar para a serpente de bronze no deserto morreram pelas picadas de cobras. Referindo-se a esse incidente, Jesus disse: “Assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê [não pereça, mas] tenha a vida eterna.” (João 3.14-15)
A armadura diabólica apenas lhe manterá seguro em seu caminho para o inferno. Satanás está exposto como um mentiroso. Ele tem sido um mentiroso desde o começo (João 8.44). Ele é forte, mas, graças a Deus, Cristo é O Todo-Poderoso. Com o dedo de Deus, ele expulsa Satanás, e por Sua graça Ele nos retira a armadura diabólica. Os pecadores devem fugir para Cristo e colocar outra armadura, a armadura de Deus que consiste em verdade, justiça, o evangelho da paz, fé, salvação, e a palavra de Deus – orando sempre, observando sempre, e perseverando até o fim.
Stephen J. Tracey

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aberração!!! Adoradores da "Arca da Aliança" (A Pedra)



Se alguém tivesse me contado, talvez eu não acreditasse. Pois bem, o vídeo abaixo apresenta uma das maiores aberrações e heresias que já tive o desfortúnio de ver.

Para tristeza nossa uma Igreja do Evangelho Quadrangular de Belo Horizonte, construiu uma "Arca da Aliança" conduzindo-a (pasmem) em um carro de bombeiros até o templo, onde milhares de pessoas a esperavam em estado de êxtase.

Há pouco estive numa grande igreja no Rio de Janeiro que criou uma sala de oração cujo utensílio principal era uma réplica da Arca da Aliança. Numa outra comunidade cristã, encontrei junto ao púlpito, outra réplica da Arca, onde os crentes em Jesus eram desafiados a depositarem suas ofertas especiais. Noutra ocasião, soube de uma  igreja que colocou na sua liturgia, o momento mágico onde os "levitas" entrariam no templo com a Arca de Deus debaixo de muitos gritos e aplausos.

Pois é, virou moda isso. O pior é que essa galera acredita que um réplica da Arca de Moisés é a "personificação"  do próprio Deus. 

Caro leitor, sinceramente acho que esse pessoal tá usando algum tipo de alucinógeno. Ora, vamos combinar uma coisa? Aonde no Novo Testamento, Cristo ou os apóstolos nos incentivam a construir réplicas da Arca? Em que lugar das Escrituras encontramos base teológica para a construção e veneração de símbolos judaicos?



Prezado amigo, como já escrevi anteriormente, não existem pressupostos bíblicos para que a igreja de Cristo, queira “recosturar” o véu do templo.  Sinceramente, essa história de cristianismo judaizante já está passando dos limites. Se não bastasse a reconstrução da Arca da Aliança por algumas igrejas, o uso do shofar e do kipá por outras tantas mais, eis que surge alguns loucos  pregando a circuncisão, a restauração das festas judaicas, a guarda impreterível do sábado, além de incentivarem os crentes a buscarem ligações genealógicas com o povo israelita para que possam obter nacionalidade judia, entre outras coisas.
Para piorar a situação, existem igrejas onde as pessoas não podem adentrar ao templo de sandálias ou sapatos e são orientadas a tirar os calçados, pois, segundo ensinam, irão pisar em terra santa. Soma-se a isso, o fato de que os cristãos judaizantes chamam  Jesus de Yeshua Hamashia e o Apóstolo Paulo de Rabino Paulo, fazendo dos ensinamentos paulinos, manuais judaicos de comportamento.


Essa gente perdeu a noção das coisas. Os caras estão viajando na maionese. Chamar Paulo de rabino é uma verdadeira sandice!  Por favor, pare, pense e responda:  Em algum momento nas Escrituras Paulo se intitula rabino? Em suas Epístolas, o encontramos assinando como rabino?  Em algum momento o vemos defendendo o seu "rabinato"? Ora, definitivamente esse povo enlouqueceu! Lamentavelmente esse pessoal está fabricando um evangelho altamente judaizante que em muito se contrapõe ao Evangelho de Cristo.

Que Deus tenha misericórdia do seu povo!

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.  Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação”. (Gl 5:10)

Sai dela povo meu!


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