quarta-feira, 4 de junho de 2014

A Expiação de Cristo (CACP)




Aqui se encontra um dos erros mais cruciais da doutrina adventista. Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 – sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo (cf. EG White; “O Conflito dos Séculos”; Ed. Casa Publicadora, Santo André – SP; 1935, pág. 247,248,249). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada (EG White; Mensagens Escolhidas, vol. 1, Ed. Casa Publicadora, Tatuí – SP, 2001, pág. 63). Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem as doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles. Dessa maneira de pensar deduzimos que, segundo eles, a expiação não foi realizada na cruz do calvário, e sim está sendo feita no “santuário”; não durante a paixão de Cristo, mas em 1844, não pela graça salvadora, mas pelas obras da carne (Efésios 2:8,9), não pela aceitação de Cristo, mas das doutrinas e do comprometimento das normas da Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas o título de “Salvador”. Assim, devemos nos unir a Ele, unir a nossa fraqueza à sua força, nossa ignorância à sua sabedoria. Então, Cristo é apenas o nosso cooperador, e, motivados pelo seu exemplo, devemos fazer boas obras em prol da nossa salvação, e isso começa na observância fiel da guarda do Sábado. Veja o que é admitido pela Igreja Adventista: “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite” (cf. Heresiologia, Ed. EETAD; Campinas; 1991, Pág.122).

Refutação


Entretanto, a Bíblia diz que Jesus quando subiu ao Pai entrou no santuário (figuradamente falando) e de lá por nós intercede. Leiamos: “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão no céu fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” (Hebreus 9:23,24), “…entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas tendo obtido eterna redenção” (Hebreus 9:12; ARA). Jesus não entrou no santuário, como querem os adventistas, em 1844, Ele já estava lá, pois assim diz a Bíblia. Glória a Deus por isso! Jesus já fez tudo na cruz do calvário e declarou: “ESTÁ CONSUMADO” (João 19:30). Vejamos outros textos:

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:26).
“… Que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo” (Hb.7:27).
A Palavra de Deus é claríssima quanto à obra que foi completada na cruz do Calvário por Jesus. A frase “salvar perfeitamente” tem o significado pleno, ou seja, quando o Senhor bradou que estava consumado lá na cruz, Ele estava dizendo que tudo já estava feito da parte de Deus. Entretanto, agora é com o homem aceitar ou recusar tamanha salvação. Essa verdade é imutável e ninguém mudará isso, nem mesmo os adventistas.
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