sábado, 29 de março de 2014

Milagres falsos x Milagres verdadeiros x Ellen White (CACP)



"Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei." (João 14:12-14)

Ellen G. White

Vi que, se a igreja tivesse sempre conservado seu caráter peculiar e santo, o poder do Espírito Santo que fora comunicado aos discípulos ainda estaria com ela. Os doentes seriam curados, os demônios seriam repreendidos e expulsos, e ela seria poderosa e um terror para os seus inimigos.
 (Primeiros escritos, pág. 227).

Contradição

“Se alguém entre vós está enfermo, não desonremos a Deus recorrendo a médicos terrenais, mas recorramos ao Deus de Israel.” (To Those Who Are Receiving the Seal of the Living God,” Tabloide 2, jan., 1849).

“ A maneira por que Cristo trabalhava era pregar a palavra, e aliviar o sofrimento por obras miraculosas de cura. Estou, porém instruída de que não devemos trabalhar agora dessa maneira, pois Satanás exercerá seu poder pela operação de milagres. Os servos de Deus hoje não poderiam trabalhar mediante milagres, pois espúrias obras de cura, pretendendo ser divinas serão operadas. Por esta razão o Senhor destinou um meio pelo qual seu povo pode executar uma obra de cura física, aliada ao ensino da Palavra. Devem estabelecer-se sanatórios, e com essas instituições devem estar ligados obreiros que façam genuína obra médico-missionária. Estende-se assim protetora influencia em torno dos que vão aos sanatórios em busca de cura.”
 (Medicina e Salvação, pág. 54)

Afinal devemos procurar em primeiro lugar, Deus ou os médicos?

Comentário

O problema é que Ellen G White cai em contradição ao ter escrito em outro livro, o seguinte: “E ao fim de seu ministério terrestre, quando encarregou os discípulos da solene missão de irem “por todo o mundo” e pregarem “o evangelho a toda a criatura”, Ele declarou que seu ministério seria confirmado por meio da restauração dos doentes: “porão as mãos sobre os enfermos”, disse Ele “e os curarão”. (Marcos 16:15-18). Curando em Seu nome as doenças do corpo, testificariam de Seu poder quanto à cura da alma”. “A comissão do salvador aos discípulos inclui todos os crentes, até o fim dos tempos”. (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes. 3ª edição. Santo André: CPB, 1975, páginas 419 e 420).
Mais uma declaração da Sra. White, que contradiz abertamente a primeira. Que o dileto leitor releia a primeira e, em seguida esta:

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão". (Marcos 16:15-18)
Prossegue ela dizendo; “A tradução de Campbell diz; “Estas miraculosas faculdades acompanharão os crentes.” Ou seja, os dons não foram apenas dados aos apóstolos, mas estenderam-se aos crentes. Quem os receberá? Aqueles que crerem! Até quando? Não há limitação; a promessa segue paralela com a Grande Comissão de pregar o Evangelho e alcançar o último crente.” (Primeiros escritos 2ª edição, página 134)
Na primeira citação, E. G. White afirma que já em seu tempo, Deus terá criado novo método de curar doentes (os hospitais). Declara também que Deus cessou o método de curas milagrosas, porque Satanás pode tirar proveito disso.
E.G.White diz: “O povo de Deus não encontrará sua segurança na operação de milagres, pois Satanás havia de falsificar qualquer milagre que fosse feito.” (Mensagens Escolhidas, vol. II, pág. 54)
As contradições de E.G.White são nesse caso gravíssimas. Num livro diz que os milagres devem acompanhar os crentes até a volta de Cristo; noutro livro diz que os crentes não devem trabalhar com milagres, por que Satanás falsificará tais prodígios.
Tiremos então de circulação as notas e moedas verdadeiras por causa das falsas!… É irracional! Só porque Satanás pode falsificar milagres, Deus parará de fazer milagres? E.G.White certamente divagava quando escreveu isso. Não bastasse tamanha heresia, temos aí o indestrinçável problema das contradições, pois ora diz que os milagres deverão existir até o fim dos tempos, ora diz que os milagres devem cessar, pois Satanás pode falsificar curas.
A própria Igreja Adventista não concorda com essa declaração de E.G.White, declaração que afirma ter Deus mudado o método de curar enfermos – de milagres para hospitais. A Igreja Adventista realiza todas as quartas-feiras seu culto de oração pelos doentes e por todos os que solicitam prece por algum problema, seja qual for. Isso prova que os próprios adventistas não respeitam a posição de E.G. White, incluindo aí a Igreja Adventista – Movimento de Reforma.
E.G.White apresenta uma solução para o dilema, alegando que compete aos sanatórios realizar os “milagres”, ou seja, as curas através de tratamentos médicos.
A contradição é irreparável e até mesmo dispensa maiores comentários, todavia seguem-se outras ponderações:
Declara também E.G. White que Deus é o autor dessa alternativa, dessa solução, deixando claro que Ele cessou a operação de milagres, com fim de não serem confundidos com os milagres de Satanás. Pergunta-se: E nos tempos apostólicos, nos dias de Cristo, quando Deus fez tantos milagres, satanás não operava prodígios que pudessem se confundir com os feitos miraculosos de Deus? O equívoco a que se refere E.G.White não poderia da mesma forma ocorrer naquela época? Satanás não existia no começo da Era Cristã? Por acaso Deus não é o mesmo ontem, hoje e sempre? O problema que E.G.White afirma haver hoje, teria de ser verificado, obviamente, à época de Cristo e dos apóstolos, ou melhor, desde o Éden. A ilação teológica da Sra. White é portanto inelutável.
E.G.White torna também explicito que Deus tem atualmente outra técnica de cura: a dos sanatórios, assertiva que afronta gravemente as Escrituras. “Está alguém doente? Chame os presbíteros da igreja; e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o restabelecerá; e se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai os vossos pecados uns aos outros para serdes curados.” (Tiago 5:14-16)
O ministério de Cristo era tridimensional: pregava, curava e ensinava. Tal incumbência Jesus transmitiu a nós outros pela Sagrada Escritura: “E Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas pregando a boa-nova do reino e curando todas as doenças e todas as enfermidades no meio do povo.” (Mateus 4:23)
Baseando-nos em E.G.White, poderíamos inferir que qualquer cura recebida pelos fiéis do adventismo, não provém de Deus, pois a metodologia terapêutica agora é outra – a hospitalar somente. Dentro do lógico raciocínio, as curas alcançadas entre os adventistas originam-se de outra fonte que não é divina.
Os adventistas oram pelos enfermos nas igrejas, em casa e até mesmo nos hospitais. Segue-se que a própria Igreja Adventista não dá ouvidos a essa instrução de E.G.White
A contradição adquire erros acentuados quando E.G. White afirma ter sido instruída por Deus, pelo que tange à colocação que faz sobre as curas e os hospitais. Não diz ela que foi instruída por irmãos na fé, por parentes e amigos ou que tal orientação é iniciativa dela, particularmente. Insiste em afirmar que foi instruída por Deus sobre o assunto.
Uma coisa é certa, entre outras: Deus ainda não desistiu de realizar milagres por causa das mistificações de Satanás. A dedução que fica é: Deus não foi o instrutor de E.G. White nesse assunto.
Conforme E.G. White, a Igreja Adventista estaria hoje realizando milagres, em cumprimento de Marcos 16:17,18, caso o Espírito Santo estivesse atuando em seus congregados. Na primeira citação E.G. White lamenta o fato de a igreja não estar hoje experimentando a operação dos milagres prometidos na Palavra de Deus.
Não apenas isso, mas repreende a igreja por sua omissão a esse respeito. Com tal atitude, a contradição fica fortemente caracterizada. Numa declaração condena a igreja por não estar, por meio do Espírito Santo, realizando milagres; noutra, diz que a igreja está proibida de efetuar milagres, que o meio de cura é hoje o sanatório. 
(Defesa da Fé Out/Dez 1996)

quarta-feira, 26 de março de 2014

Meteoros que caíram do céu (CACP)



E. G. White, profetisa e baluarte da Igreja Adventista têm nos seus escritos grande credibilidade e admiração por todos os membros desse movimento. Diz, em êxtase, o autor do livro “Sutilezas do Erro” (pág.35) – “… Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato”.
A Palavra de Deus diz que de uma mesma fonte não pode proceder a benção e maldição ao mesmo tempo (Tiago 3:10-12) – ou é de Deus ou não é.
Como nos informou certo adventista, “se um elo da corrente está podre, toda corrente está comprometida”. Este raciocínio é correto e vamos aplicá-lo em nosso caso, pois entendendo que a inerrância só pertence a Deus e a Sua Palavra e não a um líder religioso. Se provarmos que a Sra. White errou em um ponto, isso comprometerá toda a teologia estribada nessa profetisa. Além do que ela pode ter errado em pontos de grande relevância e até comprometido a vida eterna de alguém.
Em seu livro “O Futuro Decifrado” Ed. 32, p. 36, Editora Verdade Presente, White narra o seguinte: Em 1833… apareceu o último dos sinais prometidos pelo Salvador como indícios do seu segundo advento. Disse Jesus: “estrelas cairão do céu” (Mateus 24:29). E João, no Apocalipse declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: “E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte” (Apocalipse 6:13). Esta profecia teve notável e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833, conclui Ellen White.
Aqui percebemos como a profetisa adventista se preocupa em fazer uma cronologia de eventos e acontecimentos que se encaixe na “profecia” de 22 de outubro de 1844 – dia marcado pelos adventistas para a volta de Cristo. Ela citou uma profecia escatológica isolada e a usou para florear a doutrina do suposto advento, fazendo uso de um acontecimento astronômico corriqueiro. Esse advento foi chamado mais tarde de “Juízo Investigativo”, onde Jesus teria saído do “Santo Lugar” e entrado no “Santíssimo” (referindo-se ao Templo judaico). Até hoje esse ensino é amplamente difundido em seus livros tentando mostrar que aquele engodo teve fundamento. Não só a doutrina da volta de Cristo e o “Juízo Investigativo” estavam errados, mas também os fatos astronômicos citados pela Sra. White e admitido pelos atuais adventistas como “cientificamente corretos”.
Tivemos a alegria de escrever para o “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica” de São Paulo sobre o fato descrito pela Sra. White e ficamos surpresos com o que obtivemos. É claro que através da Palavra de Deus já sabíamos que o fato era enganoso, mas depois da carta recebida, percebemos que usar esse argumento até hoje é abusar da ingenuidade cultural do povo brasileiro. Apresentamos abaixo alguns motivos conclusivos para não aceitar a ideia de E.G. White de que tal chuva de meteoros foi o último sinal antes da vinda de Cristo:
1) Ela associa a chuva de meteoros ao texto de Apocalipse 6:13, mas se esquece que o v. 14 está dentro de um contexto e se um fato ocorreu o outro também teria que ter ocorrido. Vejamos então o que nos diz o v.13 e 14: ” E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares”. É fato que o verso 14 não ocorreu, pois todas as ilhas e montes ainda estão intactos, mostrando que esta teoria adventista está equivocada. Sabemos que o verso 14 não ocorreu e por conseqüência o verso 13 também não. Isso deveria ser de breve compreensão entre os adventistas, mas o problema é a afirmação da inerrante profetisa E.G. White que diz: “Esta profecia teve notável e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833″. Se E.G. White disse que teve cumprimento a referida profecia, como dizer o contrário? Como desmentir ou corrigir a edificadora e codificadora das doutrinas da Igreja Adventista? Esse é o dilema!
2) De acordo com o “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica” de São Paulo esse evento ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos. Leiamos a carta que nos foi enviada: “… Apesar de a "Leonídea" (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas, fato vinculado ao cometa com a qual os Leonídeos estão associados: O Tempel (1866), cujo período orbital é de 32,2 anos.” Ou seja, assim como o cometa de Halley não é um evento apocalíptico, também não o é a chuva de meteoros. Esse evento não pode ser considerado como sinal antes da volta de Cristo!
3) Há registros desse acontecimento desde o ano 902 d.C. e sendo assim desqualifica esse evento como “sinais iminentes da volta de Cristo”. O que percebemos é que os adventistas querem mistificar o dia 22/10/1844, sendo que o evento de 1833 se encaixou na ideia da volta de Jesus Cristo. A Sra. White só não imaginava que num futuro próximo a sua teoria a colocaria como uma falsa profetiza. Vejamos: “Há registros de sua ocorrência desde o ano de 902 de nossa era. Entretanto, somente a partir do final do século XVIII é que os registros são mais freqüentes, provavelmente pelo fato dos astrônomos profissionais e amadores terem sido despertados…”.
A Sra. White errou no fato descrito acima e se qualquer estudante da Bíblia observar as doutrinas adventistas perceberá que em muitas doutrinas eles andam equivocados. Só pelo fato descrito acima, podemos qualificar E.G. White como falsa profetisa, pois assim diz a Palavra de Deus: “Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás” (Deuteronômio 18:20-22).

sábado, 22 de março de 2014

I Timóteo 4:1-5 denuncia a apostasia de Ellen White (CACP)



Mas o Espírito Santo expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a ensinamentos de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. (I Timóteo 4:1-5)
Ellen G White é contra o casamento inter-racial: “Mas há uma objeção* ao casamento de brancos com negros. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por essa razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre brancos e negros. (Manuscrito 7, 1896.) [*objeção; Algo contra, oposição, contestação, réplica, rejeição, obstáculo, impedimento.]

“Nenhuma animação deve ser dada a casamentos dessa espécie entre nosso povo. Que o irmão negro se case com uma irmã negra que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em casamento a um irmão negro se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção."
 (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, págs. 343-344. Obs.: EGW deixa claro que é contra o casamento inter-racial, E diz também “Deus não esta dirigindo nesta direção”, ou seja, ela insinua que Deus também é contra.)
O que a Bíblia diz sobre o casamento de brancos com negros? Absolutamente nada! Os negros tiveram grande participação na historia do povo de Deus. A bíblia nunca usa a expressão “jugo desigual” para se referir ao casamento inter-racial, uma vez que Jesus uniu os povos. A união entre hebreus e gentios mostra que Deus não faz acepção de pessoas.
A Discriminação Racial de Ellen G. White

“As pessoas de cor não devem pressionar para serem colocados em igualdade com os brancos.” (
Testimonies for the Church Vol. Nine, page 214, paragraph 3.)

“Oportunidades estão sempre aparecendo nos Estados do Sul, e muitos homens de cor são chamados ao trabalho. Mas, por muitas razões, os brancos devem ser escolhidos como líderes. Todos nós somos membros de um corpo que é completo unicamente em Jesus Cristo, que vai elevar seu povo do baixo nível que o pecado degradou e então serão colocados onde devem ser reconhecido nas cortes celestiais como trabalhadores juntos a Deus.” (Testimonies for the Church Vol. Nine, page 202).
Aqui Ellen G. White não esta falando de empregos seculares, mas sim sobre liderança da igreja, veja que as passagens de Ellen G. White que citamos aqui estão no livro: Testemunhos para a Igreja, volume 9.
Parece que, pelo que escreveu a Sra. White, ser negro é:


a) Estar em desvantagem em relação aos brancos;

b) Carregar um patrimônio hereditário inferior;
c) Viver uma vida de humilhação;

d) Ser amargurado por ser negro;

e) Viver proibido de se relacionar com um parceiro branco;
f) Ser incapaz de liderar.


Ellen G White deixa bem claro os seus pensamentos racistas, talvez por influência da época em que viveu, as influencias após a guerra civil que culpava os negros pela suas perdas (embora isso não possa ser usado como desculpa, pois o texto acima apresentado foi escrito em 1896, e a guerra ocorreu em 1861 a1865), a exemplo disso temos a klu klux klan movimento racista que se originou depois da guerra civil (1866).

“Costuma-se desculpar Ellen White, como produto da época em que ela viveu. Ora, ora, ela mesma diz que tudo o que escreveu é inspirado por Deus! Então não deveria ter sido influenciada pela época em que viveu! As 28 doutrinas dizem: '18…seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.' (Nisto Cremos, artigo de número 18) Certamente, o racismo que Ellen White insinua, e a humilhação que ela causa, não proporcionam conforto aos meninos e jovens de pele escura, e não se a ajustam aos padrões morais da nossa sociedade.” 
(Comentário de Ennis Meier, Editor do site www.adventista.ws)
Racismo – [De raça + -ismo.] – Substantivo masculino.


1. Tendência do pensamento, ou modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas.
2. Qualquer teoria que afirma ou se baseia na hipótese da validade científica do conceito de raça e da pertinência deste para o estudo dos fenômenos humanos. [Cf. raça (1 e 2).]
3. Qualquer teoria ou doutrina que considera que as características culturais humanas são determinadas hereditariamente, pressupondo a existência de algum tipo de correlação entre as características ditas “raciais” (isto é, físicas e morfológicas) e aquelas culturais (inclusive atributos mentais, morais, etc.) dos indivíduos, grupos sociais ou populações.
4. P. ext. Qualquer doutrina que sustenta a superioridade biológica, cultural e/ou moral de determinada raça, ou de determinada população, povo ou grupo social considerado como raça.
5. Qualidade ou sentimento de indivíduo racista; esp., atitude preconceituosa ou discriminatória em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra raça. [Cf. segregacionismo.] (Dicionário Aurélio)
Segundo Ellen G. White os escravos não ressuscitarão: “Vi que o senhor de escravos terá de responder pela salvação de seus escravos a quem ele tem conservado em ignorância; e os pecados dos escravos serão visitados sobre o senhor. Deus não pode levar para o Céu o escravo que tem sido conservado em ignorância e degradação, nada sabendo de Deus ou da Bíblia, nada temendo senão o açoite do seu senhor, e conservando-se em posição mais baixa que a dos animais. Mas Deus faz por ele o melhor que um Deus compassivo pode fazer. Permite-lhe ser como se nunca tivesse existido, ao passo que o senhor tem de enfrentar as sete últimas pragas e então passar pela segunda ressurreição e sofrer a segunda e mais terrível morte. Estará então satisfeita a justiça de Deus.” – Primeiros Escritos pág. 276.
Nota: Segundo Ellen White, devido a sua ignorância, os escravos já foram julgados e condenados passando direto para a inexistência.
Bíblia: Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. (Apocalipse 1:7)

Amalgama (cruzamento) de homens e animais


“Mas se há um pecado acima de todo outro que atraiu a destruição da raça pelo dilúvio, foi o aviltante crime de amálgama de homem e besta que deturpou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte.” (
Spiritual Gifts, Vol. 3, p. 64, 1864).
Obs.: note que Ellen G White usa a expressão “deturpou a imagem de Deus” como se o homem negro fosse uma imagem desfigurada do Criador, Produto do pecado de amálgama, ou seja, da união de homem e animal.

“Toda espécie de animal que Deus criou foi preservada na arca. As espécies confusas que Deus não criara, resultantes da amálgama, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio, tem havido amálgama de homem e besta como pode ser visto nas quase infindáveis variedades de espécies animais e em certas raças de homens.” (
Spiritual Gifts, Vol. 3, p. 75, 1864.)
Obs.: Pela ciência; relações sexuais tanto de homens com animais, quanto de animais com outras raças de animais, não da origem a outras espécies.

Segundo Ellen G White, o homem negro é:


a) Uma imagem desfigurada do Criador;
b) É uma certa raça de homem;
c) É produto de uma grade confusão;
d) É produto da união entre homem e besta;
e) Quanto ao casamento inter-racial, Ellen G. White deixa a entender que considera um grande pecado a união de um mulher branca com um homem negro e vice versa, uma vez que ela deixa claro que o amálgama e “um pecado acima de todo outro”.
Obs.: Na Bíblia não há narrativa de tal fato (amálgama) parecendo assim que foi inventado ou copiado do livro de Jasher (Livro dos Justos, um livro apócrifo traduzido para o inglês em 1840).
A narrativa do livro de Jasher: “E seus juízes e governantes iam às filhas dos homens, e pela força lhes tiravam as esposas aos maridos, segundo lhes parecia, e naqueles dias os filhos dos homens tomavam o gado da terra, as bestas do campo, e as aves do céu, e ensinavam a mescla de umas espécies de animais com outras…” (Jasher 5:18)
Aquela polêmica afirmação feita pela Sra. White, acerca do “amálgama” ou cruzamento entre seres animais de diferentes espécies e entre humanos e animais, que posteriormente foi retirada de seus escritos pela liderança para evitar controvérsias e não causar embaraços à igreja, pode ter sido fundamentada em Jasher 5:18. Portanto, os textos de Ellen G. White mencionados, datados de 1864, tanto podem ser uma evidência de que ela se valeu da informação contida nesse livro que não faz parte do cânon bíblico para compor comentários referentes a esse período da história bíblica, quanto podem legitimar o texto desse "Livro de Jasher" ou “Livro dos Justos” para adventistas do sétimo dia, uma vez que parte das informações que traz e que não constam da Bíblia parecem ser confirmadas por Ellen G. White.
Ellen G. White exige abstinência de alimentos que foram feitos para aqueles que conhecem a verdade.
É ensinado na igreja adventista como doutrina a abstinência de certos alimentos entre eles estão a lista de levítico e também alimentos que lá não se encontram como; Carne de animais puros, chá, café, açúcar, ovos, queijo, especiarias e qualquer alimento que tenha origem animal, ou seja, todo alimento que contenha proteína animal. O estranho e que ela recomenda trocar a manteiga pela nata, sendo que a nata também é de origem animal, sendo assim uma grande controvérsia.

“Não posso ver a necessidade de manteiga onde há abundancia de frutas e de nata esterilizada”
 - Conselhos sobre regime alimentar. p. 352
”Tomar chá e café é pecado, condescendência prejudicial, que, como outros males, causa dano à alma.” Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 425.
Bíblia: quanto ao chá Deus disse: "...toda a erva verde será para mantimento; e assim foi." (Gênesis 1:30)
“A Bíblia diz “toda erva verde”, mas não ignorar que há venenos entre os vegetais que matam em poucos minutos, bastando lembrar como morreu Sócrates com chá de cicuta. Até a mandioca brava mata! Por isso, tanto na carne como em toda a alimentação, deve-se usar de sabedoria e nunca ignorar o que a Bíblia ensina. Embora Ennis Meier nunca tenha comido carne na vida, é radical apenas consigo mesmo, e não aplica aos outros. Ellen White foi aos dois extremos: Errou quando aconselhou os obreiros comerem carne de porco, e errou quando levou a questão da carne ao fanatismo.”(Ennis Meier Editor do site www.adventista.ws)

“Pondes na mesa manteiga, ovos e carne, e vossos filhos deles participam. São alimentados justo com os artigos que lhes incitarão as paixões animais, e depois ides à reunião e pedis que Deus abençoe e salve vossos filhos. Até que altura subirão vossas orações?”
Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 366, escrito em 1870.

“Nem uma grama de carne deve entrar em nosso estômago” 
(Conselhos sobre o regime alimentar , p. 380).
Bíblia: Quanto a carne Deus disse: "Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde." (Gênesis 9:3) (veja o comentário de Ennis Meier, acima!)


Quem come carne não vai pro céu?


“E nós, para podermos entrar na pátria celestial, necessitamos de uma preparação maior que a dos judeus [que se alimentavam de carne] para entrarem na Canaã terrestre. Nesta preparação, devemos, portanto, nós os que vivemos no tempo do fim, abster-nos do alimento cárneo com maior razão que eles” 
(A carne e a saúde, Adventismo do Sétimo Dia ! Movimento da Reforma. Editora Verdade Presente, p.126.)
A Bíblia afirma: "Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas; porque bom é que o coração se fortifique com a graça, e não com alimentos, que não trouxeram proveito algum aos que com eles se preocuparam." (Hebreus 13:9)
Comer carne não foi um requisito de preparação para o povo hebreu entrar na Terra Santa. Como podemos observar, a indução declarada nesse texto demonstra que se o cristão comer carne ele não entrará “na pátria celestial”. Desse modo, os adeptos do movimento trocam a graça de Cristo por um alimento.
"Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens. Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros. Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo." (Romanos 14:17-20)
Ellen G. White, afirma:

“… Muitos alegam que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos excitados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne, como é o ébrio o abandonar a bebida… 
(A ciência do bom viver, Adventismo do Sétimo Dia ! Movimento da Reforma. Editora Verdade Presente, p. 268-271.)
Mais uma vez a indução, agora de que a carne é “estimulante e deixa o sangue febril e os nervos excitados”. Parece-nos que a Sra. Ellen G. White quer insinuar que comer carne é ficar propenso ao pecado. Mas, ironicamente (e sem o objetivo de nos opormos à alimentação por meio de frutas e vegetais), lembramos que o pecado entrou no mundo quando Eva, em desobediência a Deus, comeu do fruto da árvore que não poderia. Sim, uma fruta foi usada para seduzir a mulher e colocá-la em “xeque-mate”. A Palavra de Deus diz: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gênesis 3:6; grifo do autor). Ou seja, o pecado entrou no mundo e, nessa trama diabólica, um fruto foi usado, e o sacrifício de um animal (carne), que tipificava a morte de Cristo, foi a redenção de Adão e Eva.
Outro caso foi o de Jacó, que seduziu seu irmão com uma sopa de lentilhas e o enganou (Gênesis 25.34). É claro que o diabo pode lançar mão de muitas coisas para seduzir e enganar a humanidade, mas daí afirmar que comer carne é pecado ou que é requisito para entrar na pátria celestial é extrapolar com a exegese e mutilar a hermenêutica.

Homens que comiam carne:


Vejamos alguns exemplos de homens santos que comiam carne e isso não interferia na sua espiritualidade;
O Senhor e dois anjos comeram carne oferecida por Abraão! (Gênesis 18:3-8.)
João Batista se alimentava de gafanhotos e era cheio do Espírito Santo! (Marcos 1:6).
Jesus comeu do cordeiro pascal que era segundo a lei de Moisés, comeu também peixe e deu peixe para seus discípulos na grande multiplicação! (João 21:12-14; Lucas 24:41-43).
Alguns fanáticos da reforma alimentar afirmam que ao comer carne, nós estamos desobedecendo ao mandamento de Deus (não matarás). Veja bem; Deus não culpou Abraão por ter alimentado eles com carne! No deserto Deus deu codornas para alimentar o povo Hebreu! João Batista comeu gafanhotos! Jesus comeu peixe! Se ao comer carne estamos desobedecendo ao mandamento de Deus (não matarás) diremos o que sobres estes exemplos, que eles pecaram? Claro que não! Se fosse pecado comer carne, Jesus teria nos dito!

Conclusão 
Estes dois ensinamentos de Ellen G. White (Reforma Alimentar e Casamento inter-racial) ultrapassam os ensinamentos de Jesus (Jesus nem os apóstolos ensinaram tais coisas). Sendo assim estes ensinamentos não passam de doutrinas de demônios (I Timóteo 4:1-5), mensagens anátemas!!!
“No caso do racismo de Ellen White, estamos inteiramente de acordo com o artigo, pois Ellen White usa palavras que humilham a raça afro-americana. Ellen White endossa com o seu próprio pensamento e palavras, a discriminação racial do seu tempo! Está apoiando o comportamento popular, e incutindo o sentimento de inferioridade aos meninos e meninas de origem negra. Ao lerem os livros de Ellen White, essas crianças e jovens vão se sentir humilhados, como pessoas de segunda classe. Não acredito de forma nenhuma que tais escritos tivessem sido inspirados por Deus. A Bíblia faz referência a gente de pele escura (rainha de Sabá), porém não existe uma só palavra que diga que os homens de cor são inferiores aos brancos, ou por isso devam se sentir humilhados. Tais ensinos de Ellen White são repugnantes, e constituem uma negação do cristianismo!” (Ennis Meier Editor do site www.adventista.ws)
"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho que vá além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." (Gálatas 1:6-10)
"Mas o Espírito Santo expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a ensinamentos de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada." (I Timóteo 4:1-5)

sábado, 15 de março de 2014

Ellen White: A "Maria" do Adventismo




Ellen Gould White (1827-1915) foi a profetisa, escritora e “codificadora” do movimento Adventista do Sétimo Dia. Seus livros inspiram e fornecem a base fundamental para crença do Adventismo. Conhecida como irmã White pelos adventistas, ao lado de seu marido Tiago White e José Bates, revolucionou o sistema de crenças do Adventismo Sabatista que, mais tarde tornou-se a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Dizem que escreveu durante sua vida mais de 5 mil artigos e 40 livros sendo – segundo os adventistas – a autora mais traduzida de não-ficção da história da literatura e bem como o autor mais traduzido de não ficção americana de ambos os sexos. Essa pessoa é a coluna do Adventismo.

Maria por outro lado, como conhecemos a história, é a mãe do Salvador segundo a Bíblia (João 2:3; 6:42; 19:25; Atos 1:14). De acordo com a Igreja Católica Apostólica Romana, a pessoa de Maria é vista como a mais importante do Cristianismo depois de Jesus Cristo e da Santíssima Trindade. Também nos dogmas católicos é reconhecida como Mãe de Deus, Medianeira, Rainha do Céu, Mãe de todos os Viventes, Co-Redentora. São dogmatizadas também sua perpétua virgindade, sua assunção aos Céus, tendo sido concebida sem pecado, e, por fim, sua santidade absoluta enquanto em vida (gratia plena). Essa é a pessoa central do Catolicismo.

O título desse artigo realmente choca-nos a primeira vista, mas essa é a realidade em que se encontra a IASD. Atribuem a ela poderes especiais ou mesmo uma proximidade maior com Deus do que a de Paulo que foi ao terceiro céu (II Coríntios 12), Pedro que curou com sua sombra (Atos 5:15), João o Batista a quem Jesus nomeou como "o maior dentre os nascidos de mulher" (Mateus 11:11). Que dizer do Apóstolo João que viu o Cristo glorificado (Apocalipse 1:10-18)?

Veja como ela é considerada dentro do adventismo¹:

  1. Profetisa contemporânea
  2. Seus escritos são denominados de "luz menor para a luz maior" (assim afirmando que sem seus registros ninguém pode entender a Bíblia perfeitamente)
  3. Ela é o Espírito de profecia de Apocalipse 19:10
  4. É a restauradora do Cristianismo Primitivo
  5. Afirma que Jesus falou com ela pessoalmente
  6. Suas obras são tidas como inspiradas por Deus²
  7. Seus escritos são considerados uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam orientação, instrução e correção.²
  8. Teve quase 2.000 visões e sonhos ³ (mostrando assim ser uma pessoa supranormal)

Depois dessas sete características, como você enxerga a Sra. White? Seria ela considerada uma pessoa normal? Ou será que os adventistas a idolatram? Possivelmente haja a defesa de que não se fazem orações ou preces à mesma. Mas mesmo assim ela é uma pessoa distinta, diferente das demais, mais iluminada que a maioria, etc. É certo que Deus escolhe pessoas para determinados fins, mas com isso chama-la de" Espírito de Profecia" é passar dos limites. Pedro ao entrar na casa de Cornélio e o mesmo se prostrar para adorá-lo o repreendeu dizendo: Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem. (Atos 10:26). Em nenhum dos apóstolos ou pais da igreja, reformadores e crentes genuínos atuais encontra-se essa proeminência humana, salvo os movimentos heréticos como: Mormonismo, Jeovismo, Espiritismo, Catolicismo, Cultura Racional, Testemunhas de Yehoshua, Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, Crescendo em Graça, etc. Assim sendo, mais uma vez na crença adventista torna-se visível o erro e o engano, revelando-a uma seita herética, pseudo-cristã, danosa ao Corpo de Cristo e oposta às doutrinas fundamentais do Cristianismo: Que só temos um mediador e um conselheiro (Jesus I Timóteo 2:5, Espírito Santo João 14:16, 17) e não necessitamos de mais uma "Maria" para combatermos.
Esteja atento caro leitor, o erro, o engodo e a mentira estão mais próximos do que imaginamos (Mateus 26:41; I Coríntios 16:13; I Pedro 5:8)
Fontes:
³ http://www.ellenwhitebooks.com/ellenwhite.asp

terça-feira, 11 de março de 2014

Ellen Gould White e a Astronomia (CACP)




Influências do contexto da época
Um fato que se deve levar em conta quando se estuda a fenomenologia das seitas é seu contexto sociocultural onde ela se desenvolve. É sabido que muitos paradigmas doutrinários dentro destes movimentos se estruturaram por influencias externas.
Por exemplo, certas normas éticas que se observam em muitos grupos religiosos não passam do reflexo da cultura o qual está condicionado. Certos tipos de vestuários, hábitos, costumes alimentares e até saudações profundamente arraigados na estrutura ética das seitas, que as diferenciam, explica-se devido a estas influências.
Dentro de certo contexto podemos admitir, que a máxima popular que afirma ser o homem “o produto do meio onde vive”, possui seu quinhão de veracidade.
Em se tratando de movimentos sectários com forte reivindicação de religião revelada e caráter profético intensifica-se ainda mais esta dependência.
É que ao se estruturarem como instituição religiosa, tais movimentos tendem a se adaptar aos condicionamentos sociais, adquirindo respeitabilidade social. Nesta nuança comportamental e organizacional os líderes de seitas procuram contextualizar suas revelações.
Ultimamente muitas delas tentando corrigir o estigma de misticismo, apelam para um lado mais “científico” da religião. Procuram se auto afirmar com “absoluta” precisão científica. Esta nova mudança verifica-se facilmente na semântica e até no nome da seita. É este o caso da Cultura Racional, Cientologia, Racionalismo cristão, Ciência cristã e outros.
Para impressionar os mais incautos, procuram basear essa convergência com a ciência, em supostas “revelações divinas”, mas que com o passar dos anos se mostraram totalmente inadequadas com as novas descobertas científicas, provando assim, que tais revelações nada mais eram que o produto do meio científico que então prevalecia. Era apenas o reflexo do conhecimento do líder, não tendo nada a ver com revelações divinas.
As visões de EGW sobre o sistema solar
Em 1846 Ellen White teve uma ” visão ” do sistema solar, onde muitas coisas lhe foram reveladas, dentre elas temos as seguintes:
 - Ela obteve conhecimento da existência de outros mundos habitados;
 - As pessoas destes mundos eram semelhante aos habitantes da terra, só que mais altos, nobres e majestosos;
 - Encontrou Enoque, passeando em um desses mundos;
 - Que essas pessoas viviam debaixo da lei ou dos mandamentos de Deus;
 - Que dois destes planetas tinham quatro e sete luas.
Diz ela:
“O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar.
Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da Terra. A resposta foi:
- Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da Terra.
Vi então duas árvores. Uma se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade. O fruto de ambas tinha belo aspecto, mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas era-lhes vedado comer de uma. Então meu anjo assistente me disse:
- Ninguém aqui provou da árvore proibida; se, porém, comessem, cairiam.”
Prossegue: “Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoque que tinha sido trasladado. Em sua destra havia uma palma resplendente, e em cada folha estava escrito: “Vitória.” Pendia-lhe da cabeça uma grinalda branca, deslumbrante, com folhas, e no meio de cada folha estava escrito: “Pureza”, e em redor da grinalda havia pedras de várias cores que resplandeciam mais do que as estrelas, e lançavam um reflexo sobre as letras, aumentando-lhes o volume. Na parte posterior da cabeça havia um arco em que rematava a grinalda, e nele estava escrito: “Santidade.” Sobre a grinalda havia uma linda coroa que brilhava mais do que o Sol. Perguntei-lhe se este era o lugar para onde fora transportado da Terra. Ele disse:
- Não é; minha morada é na cidade, e eu vim visitar este lugar.
Ele percorria o lugar como se realmente estivesse em sua casa. Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o anjo:
- Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” (Vida e Ensinos pág. 96-98).
Analisando a visão
Se Ellen White se aventurasse apenas a descrever tal visão de modo geral, sem especificar concretamente, tudo bem. Mas para sua infelicidade e derrocada ela quis particularizar e explicar quais eram esses mundos, e aí ela cava sua própria sepultura.
Quando ela teve essa visão, a Sra. Truesdail, que fazia parte do movimento, estava presente. Ela descreve como a Sra. White viu pessoas altas e majestosas que moravam em Júpiter ou Saturno.
” A Irmã White estava muito fraca de saúde, e enquanto foram oferecidas orações ao lado dela, o Espírito de Deus repousou sobre nós. Notamos logo que ela era insensível a assuntos terrestres. Esta era sua primeira visão do mundo planetário. Depois de contar as luas de Júpiter em voz alta, e em seguida as de Saturno, ela deu uma descrição bonita dos anéis. Ela disse então, ‘ Os habitantes são pessoas altas, majestosas, ao contrário dos habitantes de terra. O Pecado nunca entrou aqui. ‘” (Taken from Mrs. Truesdail’s letter, Jan 27, 1891)
Em 1847, ela e seu esposo Tiago White publicaram essa visão, reafirmando que ela viu realmente os planetas Júpiter e Saturno e depois que saiu da visão poderia dar uma descrição clara de seus satélites, apesar de nunca ter aprendido astronomia. (A Word to the Little Flock, p. 22)
A visão foi tão clara que ela conseguiu ver as luas de cada planeta. Segundo o pioneiro J.N. Loughborough, ela disse que durante a visão estava vendo 4 luas, o que foi identificado com Júpiter pelo pastor Joseph Bates, e outro que possuía sete luas, também identificado por Bates como Saturno. (Great Second Advent Movement, p. 258)
Ora, Ellen White havia dito que foram lhe dada asas para voar de um planeta a outro. Nestas condições extraordinárias de viajar pelo sistema solar ela teria plena capacidade de descrever de modo minucioso tais astros. Mas foi isso que ocorreu?
Vejamos:

Ela descreve que Júpiter tinha quatro luas, mas hoje sabemos que Júpiter possui 16 satélites ao todo. Ela também afirmou que Saturno tinha sete luas, mas sabemos que os cientistas já descobriram no mínimo 18 satélites em Saturno.

Ora, como ela poderia ter errado em coisas tão básicas a respeito destes planetas, quando seu marido havia dito que ela, após a visão, poderia “dar uma descrição clara de seus satélites”?
E o que dizer das pessoas altas, majestosas e formosas destes planetas?
É verdadeira essa descrição? Há realmente pessoas altas, majestosas que moram em Júpiter e Saturno? Isto poderia até ter parecido plausível às pessoas em 1846, mas hoje já não mais se sustenta diante das descobertas científicas envolvendo estes planetas. O que sabemos é que as condições em ambos os planetas são extremamente inospitaleiras à vida.
1. Estes planetas não têm nenhuma superfície sólida como a terra. As superfícies consistem em um mar de hidrogênio líquido.
2. A pressão atmosférica é milhões de vezes maior que a terra. A pressão é bastante forte para esmagar os metais mais resistentes.
3. Numerosas sondas espaciais que usam tecnologia avançada examinaram estes planetas e não descobriram qualquer vestígio de vida, nem mesmo uma simples minhoca existe lá.

4. Nenhuma planta. Nenhum animal e muito menos pessoas altas e majestosas. Nada mais que hidrogênio, hélio e outros gases.
A sra. White viajou de modo sobrenatural de Júpiter Saturno para ver as ” pessoas ” altas, majestosas que vivem lá, mas inexplicavelmente ela deixou de notar os seguintes detalhes:

Pelo menos mais 12 luas em Júpiter
Pelo menos mais 11 luas em Saturno
Pelo menos 9 das luas de Urano
Os anéis ao redor de Júpiter
Os anéis ao redor do Urano 
Por que ela viu só o que astrônomos já tinham visto?
Quando sra. White teve essa visão era conhecimento comum que Júpiter tinha apenas quatro luas. O quinto satélite não havia sido descoberto até 1892. Como vimos há 16 luas pelo menos. Outrossim, naquela época haviam descoberto em Saturno sete luas.
A visão de Ellen White não revelou nada que não poderia ter sido obtido em um livro de Astronomia ou até mesmo de um artigo de jornal da época! A única diferença entre o que a sra. White viu e o que os astrônomos viram pelo telescópio é sobre essas ”pessoas” altas e majestosas!
Imagine se ela tivesse contado para Bates que Júpiter tinha quatro luas grandes e 12 luas menores! O dom profético dela teria sido sem dúvida confirmado nas gerações futuras. Infelizmente, ela perdeu esta grande oportunidade. Imagine se ela houvesse anunciado que Júpiter tinha anéis!
Depois de considerar o que ela viu e o que ela não viu, nós lhe fazemos esta pergunta: Era esta uma visão de Deus ou apenas conhecimento astronômico da época?
A Verdadeira razão de tudo
Parece que a verdadeira razão desta visão fora para impressionar o marinheiro Joseph Bates que até então se posicionara contra as manifestações “sobrenaturais” de Ellen White. Sem dúvida os White sabiam que Bates era apaixonado por astronomia. Levantando a hipótese de que Ellen era ignorante em assuntos astronômicos, então tais conhecimentos legitimavam seu dom como profetisa e visionária da nova seita, perante Bates.


Isto posto, é impossível acreditar no que Arnaldo Christianini afirmou em seu livro “Subtilezas do Erro” na página 35: “Os Testemunhos orais ou escritos da Sra. White…tudo quanto disse e escreveu foi,…cientificamente correto…” 
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