quinta-feira, 27 de junho de 2013

O "Ser" de Deus e a Apologética (Voltemos ao Evangelho)



Quando Deus se revela para Moisés na sarça ardente, Ele afirma “EU SOU O QUE SOU”. Isso implica dizer que somente Deus possui existência em si mesmo. Neste vídeo (3 min), R. C. Sproul explica esta verdade sobre o “ser” de Deus e ressalta como isso pode ser um poderoso argumento apologético.


 Transcrição

Nós fazemos essa distinção, que Deus é o Ser Supremo e nós somos seres humanos. Então, pensamos que a diferença entre Deus e nós tem a ver com esses adjetivos que qualificamos o conceito de “ser”. Ele é supremo, nós somos humanos. Mas sabe qual é a verdadeira diferença entre Deus e eu? É “ser”.
Somente ele tem “ser” dentro de si mesmo. Somente ele tem existência eterna. Qualquer “ser” que eu tenha é transitório, qualquer “ser” que eu tenha é dependente, é contingente, é derivado, é um subconjunto do Ser puro.
Foi isso que o apóstolo Paulo disse aos filósofos atenienses a respeito de Deus. “Nele vivemos, nos movemos e existimos.”
Deixe-me colocar de outra forma. Sem ele nós não poderíamos viver. Nossa existência seria estática, inerte. Não poderíamos nos mover! Aristóteles entendeu isso! Para tudo que se move neste mundo, tem que ter sido movido por algo que não seja ele próprio. Então nossa movimentação depende no Ser de Deus. Nele vivemos e nos movemos e existimos.
Deixe-me só dizer o seguinte. Nós debatemos o tempo todo sobre: “Nós podemos provar a existência de Deus?” Nós definimos Deus como um Ser eterno do qual todas as coisas vêm e de quem todas as coisas dependem. Eu acho que tal proposição pode ser provada de maneira indubitável e constrangedora em cerca de dez segundos. Dez segundos! Nós não temos que saltar num abismo de trevas e abraçar a Deus com um salto de fé. É racionalmente constrangedor! Como pode ser?
Se qualquer coisa existe… qualquer coisa, estes óculos… algo, em algum lugar, de alguma maneira, deve ter o poder de existir em si mesmo. Sem isso, nada pode existir. Novamente, se já houve um tempo em que nada existia, imagine um vasto vazio no universo, pura escuridão. Nada! Sem estrelas, sem pessoas, sem oceanos. O que pode sequer existir agora? Nada.

Extraído do site ligonier.org. © Ligonier Ministries. Original: R.C. Sproul on God’s “Being” and Apologetics [VIDEO] 
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Ministério Fiel


domingo, 23 de junho de 2013

4 Falsos Evangelhos: Cuidado!!! (Voltemos ao Evangelho)




  1. Deus quer nos tornar ricos. Alguns pregadores atualmente dizem que as boas novas são que Deus deseja nos abençoar com abundância de dinheiro e possessões – e tudo o que nós precisamos fazer é pedir! Mas o evangelho é uma mensagem sobre bênçãos espirituais (Ef 1.3): Deus enviou Jesus Cristo para morrer e ressuscitar por nós, a fim de nos justificar, reconciliar com Deus e nos dar vida eterna com Deus (Rm 3.25-26; 6.23; 2Co 5.18-21). Além disso, a Bíblia promete que os cristãos não terão prosperidade material nesta vida, mas tribulação (At 14.22), perseguição (2Tm 3.12) e sofrimento (Rm 8.17), sendo que um dia todas essas coisas darão lugar a uma glória indizível (2Co 4.17; Rm 8.18).
  2. Deus é amor e tudo está bem conosco. Algumas pessoas pensam que o evangelho significa que Deus nos ama e nos aceita exatamente como somos. Mas o evangelho bíblico confronta as pessoas como pecadores que enfrentarão a ira de Deus (Rm 3.23; Jo 3.36) e então mostra-lhes a solução radical de Deus: a morte de Jesus na cruz, pela qual ele carregou os pecados do povo de Deus. Este evangelho chama as pessoas a uma resposta igualmente radical: a se arrependerem de seus pecados e crer em Cristo para a salvação.
  3. Nós devemos viver corretamente. O evangelho não é uma mensagem que nos ensina a viver uma vida melhor e, assim, nos tornar justos diante de Deus. Na verdade, o evangelho nos ensina exatamente o oposto: nós não podemos fazer o que agrada a Deus e nós jamais poderemos nos tornar aceitáveis a ele (Rm 8.5-8). Mas as boas novas são que Jesus fez por nós o que jamais poderíamos fazer por nós mesmos: ao viver uma vida perfeita e suportar a ira de Deus na cruz, ele assegurou a salvação de todos aqueles que dão as costas para o seu pecado e creem nele (Rm 5.6-11; 8.31-34).
  4. Jesus veio transformar a sociedade. Algumas pessoas acreditam que a missão de Jesus era transformar a sociedade e fazer justiça ao oprimido por meio de uma revolução política. Mas a Bíblia ensina que este mundo só se tornará justo quando Jesus vier novamente trazendo novos céus e nova terra (2Ts 2.9-10; Ap 21.1-5). O evangelho é, fundamentalmente, uma mensagem sobre a salvação da ira de Deus por meio da fé em Cristo, não a transformação da sociedade nesta era presente.
(Parte deste material foi adaptado de Nove Marcas de Uma Igreja Saudável, de Mark Dever, p. 82-102,  publicado pela Editora Fiel)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A Mentira de que tudo é Verdade (Blog Bereianos)



“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” [Jo 17.17]

Este versículo derruba qualquer expectativa dos pós-modernistas de santificação. Também lança por terra as esperanças dos relativistas. Dos liberais. Dos mentirosos, e, sobretudo, daqueles que amam a mentira. Não há possibilidade de santificação fora da verdade; e sendo a palavra de Deus a verdade, fora dela o homem permanece morto em seus delitos.

A Escritura desmente as afirmações e tendências teológicas modernas de que é possível a salvação sem Cristo, sem a Palavra. Baseados no sentimentalismo suicida da alma natural eles creem não ser necessário nem um nem outro para se alcançar a intimidade com Deus. Na verdade, esse homem está depositando todas as suas fichas num prêmio que acredita ser capaz de obter por seus próprios meios, mas que o deixará exatamente no mesmo estado em que se encontra: condenado.

É interessante que as religiões, mesmo o “cristianismo” humanista, proclama que qualquer caminho pode levar a Deus. De que a importância está naquilo que o homem tem no seu íntimo, no seu desejo de encontrá-lo. Mais surpreendente ainda é que a cosmovisão desse mesmo homem o levará à destruição, pois o que há nele além do mal? “Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto”[Sl 5.9].

A falácia de que se o homem for sincero Deus se apiedará dele, não passa de uma desculpa esfarrapada para a autopreservação do pecado. Não há garantia de que a sinceridade na mentira produzirá a santidade. Pelo contrário, a santidade é possível apenas na verdade. E se não houver santificação, não há salvação. Por toda a Escritura este conceito está delineado, podendo ser resumido da seguinte forma: “Como está escrito: Sede santo, porque eu sou santo” [1Pe 1.16]; e, “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” [Hb 12.14]. Cristãos professos, mas que acreditam possível manter uma vida impiedosa, sem arrependimento, sem frutos para a glória de Deus, estão esquentando os bancos das igrejas, enganam-se a si mesmos, pois sobre eles permanece a ira do Senhor [Jo 3.36].

Igualmente, os que não crêem na Bíblia como a fidedigna palavra de Deus, considerando-a um livro moral como outro qualquer; ou aqueles que a interpretam equivocadamente [guiados por suas mentes carnais e não pelo Espírito]; ou os que a negligenciam, relativizam, duvidando de sua historicidade; em suma, os que não a têm por fiel, inerrante, infalível e, portanto, verdadeira, jamais verão a Deus. Podem ser sinceros o quanto for. Podem ser eruditos o quanto for. Podem apresentar as mais plausíveis e convincentes argumentações para desacreditá-la. Podem mesmo tê-la à cabeceira da cama como um adorno, como um amuleto, ou como um livro de “máximas humanas”; podem admirá-la, e considerá-la com respeito; porém, se não for a verdade absoluta, o próprio Deus falando com o Seu povo, de nada servirá todo o seu esforço; porque está direcionado à mentira, à insensatez, de tal forma que manterá o pecado intocado, intacto, em seu efeito de produzir o homem morto para Deus.

Então, o ponto é: qualquer que seja o padrão da mentira, sua eficácia anula o conhecimento de Deus; e seus frutos permanecem latentes, à espera de se abrir as portas do Inferno.

Por isso, na oração, o Senhor não está a falar de todos os homens. O contexto de João 17 é delineado pelas palavras de Cristo: “para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste” [v.2]; “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste” [v.6]; “Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” [v.9]; “Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu” [v.12]; e outras citações mais no texto sagrado. O que se evidencia e se torna patente na intercessão de Jesus é que não está a pedir por todos os homens, mas o Seu alvo é definido, claramente delimitado: os que foram predestinados eternamente para serem conforme a Sua imagem. O fato da oração acontecer imediatamente após falar com os discípulos [v.1], não deixa dúvidas de por quem pedia: os eleitos, os salvos.

Como os réprobos não podem e jamais poderão ser santificados [não depende deles, mas de Deus], ainda que ouvindo a palavra, o resultado será o oposto ao produzido nos eleitos: a rejeição à verdade. O Evangelho gera salvação no eleito, e condenação no réprobo porque a palavra “há de julgar no último dia” [Jo 12.48]. O fato é que, como verdade, ele condena a mentira; e todo aquele que não pratica a verdade, “não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” [Jo 3.21], já está condenado.

Dizer que tudo é verdade, é mentira. Acreditar nela, levará a uma verdade: a morte eterna.

Não se pode esquecer que Cristo é a verdade [Jo 14.6], e também a palavra [1Jo 5.7]. Logo a santificação somente é possível por Ele. E qualquer que diga o contrário é mentiroso, ainda que sincero; porque a mentira sincera é a mais extrema manifestação de estupidez e ignorância.

Sem entrar em todos os pormenores envolvidos na santificação, o que o verso introdutório está a dizer é muito claro: ninguém pode ser santificado no engano, no erro, na falácia. Apenas a palavra de Deus é a verdade; e nela, o novo-homem, o eleito, será santificado, em obediência a ela.

Sem nos esquecer de que a salvação e a santidade foram determinadas na eternidade, e ambas acontecerão infalivelmente, aos eleitos, pelo poder de Deus.

E isto é a mais pura verdade.

Por Jorge Fernandes

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Deus nos livre da religião sem inferno (Ministério Beréia blog)



Este Papa tem permitido a este Protestante esclarecimentos interessantes acerca da fé. Os apuros de Francisco são oportunidades evangélicas. Só assim de repente, disse com razão que a Igreja não é uma ONG, trouxe um edge não-europeu a uma instituição cheia de pudores ocidentais, montou get-realness nos excessos ornamentais romanos. Claro que isso também traz desafios. Há muitas pessoas inclinadas a gostar de Francisco porque em muito ele aparece como o Papa menos Papa e elogios desses não são condecorações mas pregos no caixão (e outros há que passaram a ter em Ratzinger o seu Papa preferido porque na prática ele tornou-se o Papa que deixou de o ser). Diria que é preciso cuidado com os atalhos que são maneiras de ganhar a corrida sem a correr. Há muitas maneiras de elogiar este Papa que são maneiras de odiar a Igreja Romana. Eu, que não sou católico romano, não me quero meter nesse negócio.
Mas gostaria de me concentrar em dois episódios recentes. Um bom e outro mau. Pelos vistos o Papa orou para expulsar o demônio do corpo de um doente que lhe trouxeram à Praça de São Pedro. Evento perfeito para a época de fenômenos de Youtube. Independentemente das importantes diferenças entre católicos romanos e protestantes é bom lembrarmo-nos de vez em quando que a existência de Satanás não é uma fábula que servia a imaginação delirante dos cristãos analfabetos dos primeiros séculos (claro que muitos que reclamam ser cristãos dirão que a existência de Satanás é impossível de conciliar com a contemporaneidade mas não me sinto chamado a gastar tempo com essa burguesia religiosa epistemologicamente instalada). O pior veio quando Francisco parece que quis tirar uma folga e quando deu por si estava a arranjar no Céu lugar até para os que não estão interessados nele. Claro que deu raia e a Igreja Católica Romana teve de explicar que afinal o Inferno existe e que é preciso termos uma relação com ela para nos safarmos dele.
A partir daí ouvi dos meus amigos ateus piadas engraçadas acerca de saberem que tipo de roupa tinham de meter afinal na mala para a travessia Além, ridicularizando que ainda fosse possível crer na realidade do Inferno. E nessa ocasião apercebi-me que por bem artilhadas que estejam as punchlines ninguém se safa de se perder pelo trilho da gargalhada. As pessoas que me acusam de possuir uma fé ridícula por crer na existência do Inferno têm de me provar os méritos de ser menos ridículo acreditar que não é possível que o Inferno exista. Tim Keller citava no seu livro “The Reason For God” o poeta polaco Czeslaw Milosz que dizia que um verdadeiro ópio do povo é acreditar que depois da morte não se passa nada. E que estupendo será pensar que poderemos fazer qualquer coisa nesta vida sem que nunca tenhamos de prestar contas. Marx estava errado – é muito mais atraente desprezar um conceito eterno de justiça para que possamos viver deste lado como bem nos apetece.
Mas com isto não quero bater nos proto-condenados porque o meu trabalho é em favor deles (como proto-condenado que também já fui). Mas nos crentes que ao julgarem-se mais iluminados por desprezarem a existência do Inferno apenas oferecem aos outros mais trevas. Não é precisa muita metafísica para compreender que ou o Inferno existe ou as igrejas não servem para nada. Sabemos que hoje há muitos cristãos (e católicos em particular) que tentam sobreviver pela via estética. O que é que isto quer dizer? Que defendem a fé sobretudo a partir da perspectiva que o cristianismo é bonito. Quando o fazem tentam evitar as discussões difíceis e ingratas acerca do cristianismo ser verdadeiro. A palavra verdade assusta as pessoas e muitos destes cristãos são os primeiros a fazer xixi nas calças. Reparem que mesmo o Ratzinger que admiro quando decide encontrar-se com os artistas portugueses na visita que nos fez há três anos tomou esta estratégia – ganhar os estetas com a estética. O problema desta abordagem não é que ela seja falsa: o cristianismo é efetivamente belo. O problema desta abordagem é o que o próprio cristianismo diz acerca dela na primeira Carta aos Coríntios no capítulo quinze: se o cristianismo não for verdadeiro (neste caso na veracidade do facto da ressurreição) então os cristãos são os mais miseráveis dos homens. Ou seja, o Apóstolo Paulo explica que ou a fé é verdadeira ou não serve para nada e não há beleza que lhe doure a pílula. Não promovo a desvalorização da beleza, simplesmente não desejo que ela triunfe às contas da desvalorização da verdade.
A religião que sobrevive fora da convicção da existência do Inferno vive absorvida nos seus bonitos olhos azuis. Por alma de quem vale a pena professar a fé em alguém a quem chamamos Salvador se não há nada do qual precisamos ser salvos? Por que diabo havemos de gastar tempo em missas e cultos e desdobrados em boas ações se no final de contas todos recebem o prêmio independentemente do que foram e fizeram? A isto chama-se brincar com coisas sérias e, sobretudo, um valente desperdício de tempo. Se é para isto que tantos mártires deram a vida avisem-me que procuro já outra carreira. Ser Pastor é engraçado mas, acreditem, há profissões mais divertidas.
Qual a alternativa que sugiro? A que Cristo sugeriu. By the way, Cristo, ao contrário do que a imagem popular possa sugerir, é quem na Bíblia mais fala acerca do Inferno. É revelador que tantos gostem de elogiar Jesus pelo seu progressismo quando as suas palavras são nas Escrituras as que mais estão cheias de táctica do medo (basta "googlar" Jesus e Inferno). A Igreja nunca precisou de as reescrever porque sempre as levou minimamente a sério. Até chegarmos a este pico de tolerância que eufemiza terceiras vias entre salvação e condenação. É por termos no Inferno não uma possibilidade mas a maior probabilidade que gastamos tempo a falar bem de Jesus: cremos que Ele nos livrou daquilo para o qual nos estávamos a dirigir. A isto não se chama uma Teologia do medo mas da graça. Amamos sempre quem nos salva a vida. A religião que mete toda a gente no Céu é a que o trata sem qualquer critério. Não é uma fé de igualdade mas de indiferença. Deus nos livre dela.
Por Tiago Cavaco

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O que é Igreja? (Blog Bereianos)


Me preocupa muito o conceito atual de “Igreja” que muitas denominações possuem. Hoje vemos muitas igrejas investindo verdadeiras fortunas em construções enormes e luxuosas, mármores, madeiras caríssimas,exageros e mais exageros, milhares e milhares de lugares, tudo para construir um “templo” para Deus. Fico acompanhando a construção destas mega-igreja se as chamadas “campanhas” que são feitas para arrecadar as “ofertas” para tal construção. Muitos membros dessas igrejas são seriamente pressionados a estar “lançando sua oferta” para a construção do templo, se não ofertar a pessoa corre o risco de ficar de fora da “benção e da unção especial”.
Não tenho nada contra a arrecadação para construção de um local onde a igreja possa se reunir, pois a necessidade em nosso contexto nos implica a termos um local onde possa acomodar todo o corpo de Cristo. Porém o que vemos por aí é totalmente diferente. Existe muito exagero, enquanto muita gente, até mesmo da própria igreja passam dificuldades financeiras gravíssimas, gastam-se com fortunas para a construção destes luxuosos prédios “5 estrelas”, com direito a camarotes para pregadores e cantores gospel convidados, locais de "honra" para membros da direção da congregação. Uma verdadeira "acepção de pessoas".
O pior de tudo isso é que o conceito de “igreja” está totalmente vinculado a estes templos, como se vivêssemos ainda na época do Antigo Testamento, como se precisássemos ainda de tabernáculos, santo dos santos, arca da aliança, altares e mais altares, como se ainda seria necessário construir templos mais luxuosos e monumentais dos que Salomão construiu em sua época. Estão literalmente recosturando o véu que a Cruz já rasgou, estão reconstruindo o que Jesus derrubou, estão abafando a graça e trazendo a lei novamente para nossos dias! Isto é muito sério. Vejam estas imagens abaixo:

Parece um Maracanã Nos Estados Unidos, o pastor Joel Osteen,
da Igreja Lakewood, prega para uma multidão de 16 000 fiéis
num ginásio esportivo convertido em templo
ao custo de 95 milhões de dólares

O impacto da luz: Por fora, a Catedral de Cristal, na Califórnia,
lembra um prédio de escritórios. Por dentro, as 10 000 placas de vidro
proporcionam uma iluminação natural destinada a "elevar os espíritos"

A fé dos coreanos: A Igreja Yoido Full Gospel, na Coréia do Sul,
e sua imensa mesa de som e iluminação. Os sermões são
transmitidos em coreano, árabe, inglês, japonês e mais cinco idiomas

Dá para chegar de helicóptero: O templo Mega Fráter, na Guatemala,
possui heliporto e uma torre de estacionamento com sete andares.
Seu nome significa Grande Irmão. É o maior templo da congregação
Fraternidade Cristã, com capacidade para 12 000 pessoas

O maior do Brasil: Nos cultos mais disputados, o Templo da Glória,
da Igreja Pentecostal Deus É Amor, em São Paulo, é tomado pelas vozes
de 60 000 fiéis. Uma equipe de 450 pessoas administra a multidão,
que tem à disposição 600 banheiros

Templo maior da IURD - Rio de Janeiro

Conferência profética MIR (Ap. Renê Terra Nova) em Brasília

Conferência profética MIR (Ap. Renê Terra Nova) em Brasília

Festa dos tabernáculos - Sara Nossa Terra - DF

É chocante! Acreditem: Igrejas carismáticas estão trazendo de volta a lei! Com direito a chofás proféticos, bandeiras de Israel para todos os lados, nomes pronunciados em hebraico, etc... Há quem confunda o Templo judaico com os templos cristãos, atribuindo a estes a designação de “casas de oração” que, como se pode ler nos evangelhos (Mt 21:12-17, Mc 11:15-18, Lc 19:46, Jo 2:13-16) se referem ao Templo judaico, onde, aliás, Jesus fez tal pronunciamento quando expulsou dele os vendilhões que o profanavam.
Também é costume apelar a um certo tipo de “reverência” nos templos cristãos, usando um texto, em Eclesiástes 5:1: “Guarda o teu pé quando fores à casa de Deus...” Ora, essa casa, no contexto vetero-testamentário é certamente o templo judaico. Quem aplica hoje esse texto às casas de culto cristão, talvez defenda um culto em que não haja lugar para o convívio entre os participantes, e se pretenda dar mais ênfase a uma espécie de silêncio supersticioso nesse lugar “sagrado”, como se ele fosse mais sagrado do que qualquer outro. Seja como for, parece-nos que aquele texto não pode fundamentar essa pretensão.
Há muitas práticas e atitudes “judaizantes” no cristianismo atual. Estas e outras, de que talvez uma das mais graves é a ênfase que certas igrejas dão ao Antigo Testamento, baseando nele lições e prédicas, sistematicamente, de tal modo que, por vezes, num culto dito “de pregação do Evangelho” não está presente Evangelho nenhum, nem é anunciado Jesus, o Cristo, a Palavra de Deus viva e vivificadora. Apenas antiguidades éticas, poéticas ou históricas, algumas arrepiantes, mas não as Boas Novas de alegria, de paz, de esperança e de amor. Essas igrejas, por vezes, mais parecem sinagogas do que comunidades cristãs. São as chamadas igrejas apostólicas proféticas, muitas delas adeptas ao G12 e similares.
Afinal, desde quando houve "templos" cristãos? Não foi o próprio templo, globalmente, a principal recuperação material proveniente do paganismo?
Os cristãos primitivos tinham templos? O Templo de Jerusalém era um templo cristão? Obviamente que não. Os cristãos, até ao quarto século, reuniam-se em casas particulares, como podemos verificar em múltiplas passagens, por exemplo em Romanos 16:5 e 1 Co 16:19. Mais tarde, chegaram a reunir-se em catacumbas, refugiando-se das ferozes perseguições de que foram alvo. Também se juntavam nas sinagogas e no Templo de Jerusalém, mas esses não eram os seus espaços. Esses espaços pertenciam aos judeus. Os mesmos freqüentavam para dar testemunho de Cristo aos israelitas, procurando evangelizá-los.
Dizem os construtores dos “mega-templos” que estão construindo um “palácio para Deus”. Fico imaginando como essas pessoas interpretam Atos 7:48 onde diz que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Será que não sabem que Deus jamais habitará em palácios feitos por homens?
Agora, o pior é colocar ainda a salvação do crente vinculada à igreja (templo), ou seja, se não estiver na igreja (templo), está no mundo e não é salvo. Que falta de sabedoria Bíblica!

Por causa desta grande confusão, quero aqui colocar minha análise sobre o assunto. Espero que este artigo sirva de alerta ao Povo de Deus.
Primeiramente precisamos analisar o que não é Igreja e o que é Igreja.
Vou transcrever um texto que saiu na revista Ultimato que expressa exatamente este pensamento:
Igreja não é templo, não é sinagoga, não é mesquita. Não é o santuário onde os fiéis se reúnem para cultuar a Deus. Igreja é gente, e não lugar. É a assembléia de pecadores perdoados; de incrédulos que se tornam crentes; de pessoas espiritualmente mortas que são espiritualmente ressuscitadas; de apáticos que passam a ter sede do Deus vivo; de soberbos que se fazem humildes; de desgarrados que voltam ao aprisco.
Igreja é mistura de raças diferentes, distâncias diferentes, línguas diferentes, cores diferentes, nacionalidades diferentes, culturas diferentes, níveis diferentes, temperamentos diferentes. A única coisa não diferente na Igreja é a fé em Jesus Cristo.
A Igreja não é igreja ocidental nem igreja oriental. Não é Igreja Católica Romana nem igreja protestante. Não é igreja tradicional nem igreja pentecostal. Não é igreja liberal nem igreja conservadora. Não é igreja fundamentalista nem igreja evangelical. A Igreja não é Igreja Adventista, Igreja Anglicana, Igreja Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Congregacional, Igreja Deus é Amor, Igreja Episcopal, Igreja Holiness, Igreja Luterana, Igreja Maranata, Igreja Menonita, Igreja Metodista, Igreja Morávia, Igreja Nazarena, Igreja Presbiteriana, Igreja Quadrangular, Igreja Reformada, Igreja Renascer em Cristo nem igrejas sem nome.
A Igreja é católica (universal), mas não é romana. É universal (católica) mas não é a Universal do Reino de Deus. É de Jesus Cristo, mas não dos Santos dos Últimos Dias. Porque é universal, não é igreja armênia, igreja búlgara, igreja copta, igreja etíope, igreja grega, igreja russa nem igreja sérvia. Porque é de Jesus Cristo, não é de Simão Pedro, não é de Martinho Lutero, não é de Sun Myung Moon, não é de Bento XVI.
Em todo o mundo e em toda a história, a única pessoa que pode chamar de minha a Igreja é o Senhor Jesus Cristo. Ele declarou a Cefas: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).
Não há nada mais inescrutável e fantástico do que a Igreja de Jesus Cristo. Ela é o mais antigo, o mais universal, o mais antidiscriminatório e o mais misterioso de todos os agrupamentos. Dela fazem parte os que ainda vivem (igreja militante) e os que já se foram (igreja triunfante). Seus membros estão entrelaçados, mesmo que, por enquanto, não se conheçam plenamente. Todos igualmente são “concidadãos dos santos” (Ef 2.19), “co-herdeiros com Cristo” (Ef 3.6; Rm 8.17) e “co-participantes das promessas” (Ef 3.6). Eles são nada menos e nada mais do que a Família de Deus (Ef 2.19; 3.15). Ali, ninguém é corpo estranho, ninguém é estrangeiro, ninguém é de fora. É por isso que, na consumação do século, “eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3).
A Igreja de Jesus, também chamada Igreja de Deus (1 Co 1.2; 10.22; 11.22; 15.9; 1 Tm 3.5 e 15), Rebanho de Deus (1 Pe 5.2), Corpo de Cristo (1 Co 12.27) e Noiva de Cristo (Ap 21.2), tem como Esposo (Ap 21.9), Cabeça (Cl 1.18) e Pastor (Hb 13.20) o próprio Jesus.
A tradicional diferença entre igreja visível e igreja invisível não significa a existência de duas igrejas. A Igreja é uma só (Ef 4.4). A igreja invisível é aquela que reúne o número total de redimidos, incluindo os mortos, os vivos e os que ainda hão de nascer e se converter. Eventualmente pode incluir pecadores arrependidos que nunca freqüentaram um templo cristão nem foram batizados. Somente Deus sabe quantos e quais são: “O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2 Tm 2.19). A igreja visível é aquela que reúne não só os redimidos, mas também os não redimidos, muito embora passem pelo batismo cristão, se declarem cristãos e possam galgar posições de liderança. É a igreja composta de trigo e joio, de verdadeiros crentes e de pseudocrentes. Dentro da igreja visível está a igreja invisível, mas dentro da igreja invisível nunca está toda a igreja visível. A Igreja de Jesus é uma só, porém é conhecida imperfeitamente na terra e perfeitamente no céu.

Agora que sabemos o que não é igreja e o que é igreja, vamos para uma análise teológica.
Em 1º lugar, Jesus afirmou categoricamente que o local de adoração não é nem em Jerusalém (Templo judaico) nem em Samaria, nem num monte nem no outro, pois Deus é espírito e o importante é que o adoremos em espírito e em verdade (Jo 4:20 e 24), seja onde for. Quando Jesus expirou na cruz, o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo (Mc 15:38) e, cerca de 70 anos depois, toda a cidade de Jerusalém foi destruída (Lc 19:43-44, Mt 24:1-2), incluindo o próprio Templo, do qual resta apenas o muro das lamentações, como se sabe.
Templo de Deus é Jesus, o mesmo disse: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.” – referindo-se ao seu corpo. (Jo 2:19-21).
Templo de Deus somos nós: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós...?” ( 1 Co 3:16-17 e 6:19)

A IGREJA SÃO AS PESSOAS
Na verdade a essência do conceito cristão de Igreja não são quatro paredes, não são ogivas e vitrais, não são cúpulas e abóbadas, não é uma torre sineira ou um claustro. Também não é um edifício ao qual se justapõe uma cruz como símbolo ou outro qualquer elemento. Não são mega-templos construídos com ouro, mármore, madeiras caras, nem tampouco galpões enormes com altares vermelhos e púlpito de madeira serejeira.
Através da Bíblia vemos claramente que a Igreja são as pessoas.
A palavra para Igreja no original Grego é “Ekklesia”, que significa “Assembléia de pessoas - congregação - reunião". Ou seja, "são pessoas que se reunem" e não o local onde as mesmas se reunem.
A Igreja não é o templo para a habitação de Deus. Deus não habita num templo feito de pedra ou de mármore mesmo que revestido de ouro. O templo não serve para transmitir a idéia de Deus nem para acolher a Deus.
A Bíblia é bem clara quando refere que Deus não habita em templos feitos pelas mãos dos homens.(At 7:48)

NÓS SOMOS AS CASAS DE DEUS
As casas em que Deus habita somos nós!
“Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?”(Atos 7.48-50).
Deus nos criou para Ele e é precisamente na reconciliação que reside a essência do plano de salvação que Jesus veio para concretizar e consumou através da Sua morte e ressurreição. Através de Jesus temos acesso ao Pai e podemos viver permanentemente em Sua presença.
Jesus referiu a respeito de si próprio de uma forma muito clara e explícita:
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6).
O apóstolo Paulo quando pelo Espírito Santo escreve em primeira mão aos Coríntios e depois a todos em toda a parte e em todo o tempo afirma que somos templos em que o Espírito de Deus habita em nós: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6.19).
O mesmo apóstolo Paulo ainda escreve aos Corintos: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” (1 Coríntios 3:16-17)
O autor de Hebreus nos mostra exatamente a superioridade da Graça através de JESUS sobre a Antiga Aliança, a Lei de Moisés, e o mesmo mostra o que é a Casa de Deus na Nova Aliança:
“Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas das coisas é Deus. E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas; Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.” Hebreus 3:4-6
Fomos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, este fundamento é JESUS como pedra angular e, uma vez edificados no mesmo como pedras vivas deste novo edifício, somos a habitação de Deus no Espírito, sendo assim, parte deste edifício feito de pessoas na Nova Aliança:
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.” Ef 2:20-22
“também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” 1 Pe 2:5

A CASA DE ORAÇÃO
Este é o termo que por excelência traduzia o espaço em que nos reunimos para cultuar a Deus em conjunto e que infelizmente começa a cair em decadência.
Falar com Deus e ouvir Deus é o que significa a oração. Como Igreja nos congregamos para falar com Deus, ouvir Deus e falar de Deus.
Neste sentido a Casa de Oração é um espaço caracterizado não pela grandiosidade ou pela imponência, mas pela simplicidade e singeleza que não são sinônimas de mau gosto e desleixo, antes bem pelo contrário.
Uma Casa de Oração não é compatível com a idéia de uma “obra faraônica”, em que se projeta a ostentação e o poder financeiro.
Como cristão evangélico não defendo de modo algum a construção de catedrais ou basílicas, de mega-igrejas luxuosas que não soam bem com a prática de culto vivo, espontâneo, participativo, festivo, informal. Anseio pela possibilidade de espaços amplos e modestamente confortáveis para acolher todas as pessoas que desejam orar e cantar, louvar e adorar, celebrar e partilhar a fé no Deus que habita em pessoas de carne e osso que o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor.
Nestes espaços não há lugar para os ídolos, para imagens, para santos de pedra e madeira, para símbolos pagãos ou para fetiches e amuletos místicos.
A Igreja do primeiro século, no período chamado paleocristão na História da Arte, reunia-se em espaços adaptados. Não temos que nos sentir demasiado desconfortáveis com o fato de nos dias de hoje devido a fatores de ordem politico-social e econômica muitos de nós nos reunirmos em espaços adaptados.

A CENTRALIDADE DA PALAVRA
Na Casa de Oração onde se juntam aqueles que “são Casa de Deus” o elemento que estrutura e organiza o espaço tem que ver com a Palavra através da qual Deus nos fala e nós ouvimos Deus falar. A Bíblia lida e explicada é o elemento central do espaço de culto cristão evangélico porque o alimento do cristão é a Palavra que sai da boca de Deus como Jesus referiu claramente citando as Escrituras: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4.4).
Era assim que acontecia na Igreja primitiva, foi assim que voltou a acontecer com o movimento da Reforma protestante e é assim que hoje em dia nos devemos manter, porque é este o padrão bíblico. Era assim também que sucedia na sinagoga judaica no tempo de Jesus Cristo conforme nos relatam os evangelhos: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.”(Lucas 4.16-21).

A COMUNHÃO DOS SANTOS
Dois outros elementos marcantes do espaço de culto são o batismo e a mesa da Ceia do Senhor aos quais está intimamente ligado à comunhão dos fiéis. Pelo batismo se expressa publicamente a morte para a velha vida e a ressurreição para a nova vida, e através da Ceia do Senhor celebramos a ressurreição de Jesus até que ele volte. Deixar de ter estes dois elementos na Igreja é caminhar para um buraco herético bem profundo e distante do verdadeiro Cristianismo.

Portanto, finalizo esta postagem desejando que, você que está lendo a mesma possa refletir sobre o verdadeiro significado da Igreja, o significado Bíblico, bem diferente do que vemos hoje em dia em muitas igrejas.
A igreja somos nós em sua essência, os pecadores que são salvos em Cristo Jesus pela graça, em comunhão e unidade, a Igreja invisível universal, porém visível em localidade. Igreja jamais será um templo de quatro paredes construídos por homens. O nosso culto a Deus nunca será resumido em um templo nas reuniões dominicais, em um local cheio de tradicionalismo, de hierarquias, ou de um tabernáculo neotestamentário onde precisaríamos de sacerdotes e de ofertas e olocaustos pelos nossos pecados. O nosso culto a Deus sempre será racional, com base na Palavra, em nossas próprias vidas, 24 horas por dia, pelo resto de nossa história, e também através de nossa unidade em Cristo como Igreja, vivendo crescendo como Corpo de Cristo verdadeiramente, tudo isto graças a Nova Aliança, através de Jesus temos acesso ao Pai, e temos a promessa de vida por toda a eternidade, Aleluia.
Realmente precisamos repensar nosso conceito de Igreja!

Em Cristo, Ruy Marinho

* Nota do GF: Achei por bem, mesmo devido ao tempo passado, utilizar deste artigo devido à sua extrema relevância em nosso meio evangélico.

Apologeta
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