quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Jack Deere, Mauro Meister e Julio Severo

Obtive o livro "Surpreendido pelo poder do Espírito", publicado pela CPAD, do autor Jack Deere. Ao procurar na internet algo que comentasse o livro me deparei com dois artigos do site Monergismo e um do Mauro Meister sobre a segunda obra de Deere, chamada "Surpreendido pela voz de Deus", dessa vez de autoria da Editora Vida, ambas publicadas anos atrás. Consequentemente, li o artigo do Mauro Meister, e também achei um artigo do Julio Severo criticando o artigo do Mauro Meister por ter posição cessacionista (eu sou pentecostal, logo, discordo do cesacionismo). Porém, no artigo de refutação do Severo, vejam o que achei:
"A mensagem apostólica de Pedro deixou claro que também nos últimos dias o derramamento do Espírito Santo (com profecias, visões e sonhos sobrenaturais) estaria disponível a todos os povos. Quem vê as várias igrejas pentecostais no Brasil, especialmente a Assembleia de Deus, não tem dúvida de que Deus está cumprindo sua Palavra. Quem vê o movimento carismático na Igreja Católica não tem dúvida da fidelidade de Deus."
Julio Severo acredita que a RCC (Renovação Católica Caristmática) é um movimento proveniente de Deus??? Que absurdo! Não consigo imaginar que isso seja desconhecimento da RCC, pois Julio Severo estuda e lê muito, logo, não se trata de um leigo. Portanto, só posso chegar à conclusão de que Severo é ecumênico ao concordar com o catolicismo em sua máscara deslumbrante de face horrenda que a RCC. A RCC nada mais é do que uma estratégia diabólica para atrais os pentecostais desavisados que, antes católicos, deixaram essa religião apóstata para virem ao cristianismo bíblico por encontrarem heresias de perdição no catolicismo antibíblico. Como contra-ataque, assim como o "deuterocânon" (existe isso mesmo? parece mais palavra alienígena), a ICAR em vista da perda dos seus zumbis que se tornaram autênticos cristãos, põe uma máscara no monstro: Retira as abominações em forma de imagens de escultura, começa a cantarolar hinos consagrados no meio pentecostal, muda a liturgia do culto ao inserirem dinamismo no culto por meio de palmas, profetadas em nome de Maria, etc. Com isso, os desavisados, simples, indoutos, acabam caindo no "canto da sereia" da ICAR que, por meio da RCC, atrai os que não queriam Deus, mas um culto semelhante ao visto no pentecostalismo. Porém, o que se sabe é que a RCC não rompe com a ICAR, apenas muda a forma de culto, só isso. Logo, concluo, que Severo ignora os pressupostos da RCC que são os mesmos da ICAR e de forma ecumênica, aceita-o como instrumento divino. Além disso, a análise que faz no seu artigo, ignora pontos importantes examinados por Meister ao analisar o livro do fanático do Deere que afirma ouvir a voz de Deus em todo o tempo, e ter experiências incomuns à maioria dos cristãos, mas completamente normais da vida de Jack Deere, inferiorizando os seus leitores como incrédulos por não atingirem o patamar proposto por ele sem base bíblica alguma.
Minha constatação é que ou Julio Severo arrepende-se do seu posicionamento, ou passa a ser visto como ecumênico, aliançado com falsa religião apóstata e necessitando conhecer o Cristo das Escrituras, pois ecumenismo é condenado sumariamente nas Escrituras ( 2 Coríntios 6:14-18; Gálatas 1:8,9) Fontes: (http://juliosevero.blogspot.com.br/2013/09/surpreendido-com-voz-de-deus.html) (http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_V__2000__1/Jack_Deere.pdf)

terça-feira, 28 de junho de 2016

O Universalismo/salvação universal é bíblico? (Got Questions)





Universalismo é a crença no fato de que todos serão salvos. Há várias pessoas hoje em dia que defendem o ponto de vista da “Salvação Universal” - a idéia de que todos os homens eventualmente irão para o Céu com o Senhor. Talvez seja o pensamento de homens e mulheres vivendo uma vida de tormento no inferno que faz com que alguns rejeitem o ensinamento das Escrituras nesta questão. Para alguns é a sua ênfase exacerbada no amor e na compaixão de Cristo que os levam a acreditar que Deus terá misericórdia de toda alma vivente. Mas as Escrituras ensinam que alguns homens irão passar a eternidade no inferno, enquanto outros irão passar a eternidade no Paraíso com o Senhor.

Antes de tudo, há prova de que os homens não redimidos irão habitar no inferno para sempre. As palavras do próprio Jesus confirmam que o tempo que os redimidos irão passar no Céu durará tanto quanto o tempo que os não redimidos irão passar no inferno. Mateus 25:46 diz: “E irão estes [não-redimidos] para o castigo ETERNO, porém os justos, para a vida ETERNA” (minha ênfase). Alguns acreditam que aqueles no inferno irão eventualmente cessar de existir, mas o Senhor mesmo confirma que irá durar para sempre. Este “fogo eterno” é mencionado anteriormente em Mateus 25:41 também. Em Marcos 9:44 Jesus diz que o inferno é onde “nem o fogo se apaga”. Ele nunca irá se apagar porque irá durar para sempre.

Como alguém pode evitar este “fogo que não se apaga”? Muitas pessoas acreditam que todos os caminhos levam para o Céu, ou consideram que Deus é tão cheio de amor e misericórdia que irá permitir que todos entrem no Céu. Enquanto Deus é certamente cheio de amor e misericórdia, foram estas qualidades que o levaram a enviar o Seu Filho, Jesus Cristo, para a terra para morrer na cruz por nós. Jesus Cristo é a porta exclusiva que leva a uma eternidade no Céu. Atos 4:12 diz: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. 1 Timóteo 2:5: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos...”. Em João 14:6, Jesus diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 3:16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que TODO O QUE NELE CRÊ não pereça, mas tenha a vida eterna”. Se o homem escolhe por rejeitar o Filho de Deus, então ele não satisfaz os requisitos para a salvação (João 3:16,36).

Com versículos como estes, fica claro que o Universalismo e a Salvação Universal são crenças antibíblicas. O Universalismo não se alinha com o que as Escrituras ensinam. Enquanto muitas pessoas hoje em dia acusam os cristãos de serem intolerantes e “excludentes”, é importante lembrar que estas são as palavras do próprio Cristo. O cristianismo não desenvolveu essas idéias por conta própria, os cristãos simplesmente afirmam o que o Senhor já disse. As pessoas escolhem por rejeitar a mensagem porque não querem encarar o seu pecado e admitir que precisam do Senhor para que sejam salvas por Ele. Dizer que aqueles que rejeitam a provisão de Deus para a salvação através do Seu Filho serão salvos é diminuir a santidade e a justiça de Deus e negar a necessidade do sacrifício de Jesus em nosso favor.

quarta-feira, 23 de março de 2016

O rico e Lázaro: O contraste entre materialismo e espiritualidade (Espada ETI)




No capítulo dezesseis do Evangelho Segundo Lucas, encontramos o Senhor Jesus Cristo encerrando uma série de seis parábolas - pequenas histórias que ensinam verdades espirituais. A última história que ele contou é similar às parábolas, mas um ponto principal de distinção alerta-nos para o fato que não é uma parábola. Nas parábolas, nenhum nome é citado, mas nesta história, há um mendigo chamado Lázaro. É perfeitamente concebível que esse pobre homem tenha sido alguém que encontrou-se com o Senhor durante suas andanças e cuja vida e morte ele usou para fazer uma ilustração às pessoas. Começando com o verso 19 do capítulo 16, temos:
"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite."
Este é um comentário muito interessante feito pelos próprios lábios do Senhor e contém muitas coisas que devemos considerar com atenção. Suponho que a primeira coisa que devamos observar é que as vidas terreais de dois homens estão sendo comparadas. Por um lado, somos apresentados a um homem rico, um indivíduo não nomeado, mas que certamente é representativo dos homens ricos e influentes daqueles tempos. Ele pode ter sido um membro da realeza, pois o texto diz que vestia-se de púrpura, uma cor que tradicional e historicamente está associada com a realeza. Seus mantos e as outras vestes eram de linho finíssimo, um tecido muito caro e usado somente por pessoas importantes. Seu estilo de vida incluia tudo que um homem mundano poderia querer - festas, banquetes e diversões em lugares sofisticados - todos os dias.
A mansão onde morava o homem rico tinha um muro alto que oferecia proteção contra os visitantes indesejados - e o acesso à rua era por meio de um portão de ferro todo ornamentado e vigiado por seguranças. Era nesse portão que alguns amigos de Lázaro o deixavam, talvez com a idéia que ele pudesse conseguir alguns restos de comida da mesa ou receber algumas moedas. Lázaro era um homem doente, faminto, desempregado e tinha poucas chances de sobrevivência - e menos ainda de melhorar sua situação. Seu corpo estava coberto por feridas que possivelmente eram decorrentes da deficiência de vitaminas provocadas pela desnutrição. E, para piorar as coisas, os cães eram atraídos pelo cheiro das feridas abertas que Lázaro tinha em seu corpo. Esses cães não eram animais de estimação! Eram cães ferozes que perambulavam pelas ruas procurando comida. Provavelmente eles tentavam lamber o sangue das feridas abertas, de modo que Lázaro corria o risco de até ser devorado por eles. Pelo que sabemos, ele até pode ter sido morto e devorado pelos cães, pois o texto diz que ele morreu de repente. Nossa reação natural é de tristeza diante desse quadro lamentável, mas a tristeza rapidamente transforma-se em alegria quando lemos que os anjos o levaram para o "seio de Abraão" - uma expressão hebraica para o Paraiso. Lázaro era um dos filhos eleitos de Deus e, quando deixou as tribulações deste mundo, entrou imediatamente no reino glorioso dos redimidos.
Aqui, é adequado falarmos rapidamente sobre o conceito de "Seol" (hebraico), ou "Hades" (grego) - o "túmulo" ou morada dos mortos. Acredita-se que esteja localizado no centro da Terra e que todos os que morriam (justos ou não) iam para lá após a morte. Alguns teólogos conservadores concluiram que o Seol, ou Hades, era formado de dois compartimentos - um era o "Paraiso", a morada dos redimidos, e o outro o Seol ou o Hades propriamente - o raciocínio deles baseia-se grandemente nessa passagem bíblica.
Em seguida, vemos a curta afirmação que o rico também morreu e que foi sepultado. Não há dúvida que ele teve um funeral magnífico, condizente com seu nível social e meios financeiros. Provavelmente algumas carpideiras profissionais foram contratadas para chorarem durante o velório e um orador discursou, exaltando suas realizações mundanas. O corpo foi colocado em um túmulo caro e bem ornamentado. Nenhum gasto foi poupado e o funeral foi realmente magnífico. No entanto, o rico não era um filho de Deus e, após a morte, encontrou-se em circunstâncias totalmente diferentes das de Lázaro! Estando em tormentos entre as chamas, olhou para cima e viu Abraão e Lázaro ao longe - no Paraiso. Acho muito interessante que o rico conhecia a Lázaro - ele o reconheceu e o referenciou pelo nome! Podemos especular sobre a interação que eles tiveram em vida, mas acho que é seguro dizer que o rico não se preocupou nem ajudou Lázaro, como deveria ter feito. Esses dois homens eram irmãos na fé judaica - um deles era rico e o outro era pobre - e a Lei de Moisés mandava os ricos socorrerem os pobres em suas necessidades. Obviamente, o rico falhara completamente nessa sua responsabilidade (e podemos imaginar em quantas outras). Durante sua vida, ele sempre viveu na sombra e água fresca, mas agora a situação era totalmente diferente, ele não tinha mais seus cartões de crédito para comprar o que quisesse, nem tinha mais seus empregados para servi-lo. As chamas do fogo o queimavam e ele queria encontrar um pouco do vinho, da champanhe e da água mineral importada que ele sempre tinha na geladeira para se refrescar, mas também não encontrava isso. "Onde estão minhas moedas de ouro e de prata? Talvez eu possa subornar alguém para que me deixe sair daqui - todos gostam de dinheiro, não é mesmo?"
Mas as chamas são implacáveis. Em desespero, ele grita a Abraão que está ao longe. "Tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama."
Neste ponto, não posso deixar de fazer uma observação: Estas palavras que encontramos no evangelho de Lucas foram ditas pelo próprio Senhor Jesus Cristo e ele diz que o Hades (o inferno) é um lugar de tormentos para aqueles que passarão a eternidade ali!! O evangelista mais famoso do mundo declarou recentemente que não sabe exatamente se as chamas existem e que, portanto, não prega sobre o assunto. O conceito dele sobre o inferno é somente a separação de Deus. Será que ele não sabe ler? Confira em qualquer tradução ou versão da Bíblia que quiser e verá que elas falam claramente de chamas nesta passagem. Se ele está errado neste ponto sobre o inferno, no que mais pode estar se afastando das doutrinas fundamentais da fé cristã?
Abraão, então, é forçado a dar as más notícias para o ricaço: "Filho, lembre-se que você teve muitos bens na sua vida; mas Lázaro só teve males; agora, porém, aqui ele está consolado; e você, em tormentos. E além de tudo, há um grande abismo nos separando e Lázaro não pode ir até você, nem você pode vir até nós." Quando as palavras de Abraão fazem o homem rico reconhecer a realidade da sua situação, pela primeira vez ele pensa nas outras pessoas e diz: "Então envia Lázaro aos meus cinco irmãos, porque não quero que venham para este lugar de tormentos!" Entretanto, mesmo essa solicitação altruísta não pode ser atendida, pois Abraão diz que os irmãos têm os livros de Moisés e dos profetas - as Escrituras do Antigo Testamento - que os advertem. Mas o homem rico retruca, "Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam." Mas Abraão lhe diz a dura verdade: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite."
Logicamente, sabemos que esse fato aconteceu, possivelmente pouco tempo antes de Jesus contar a história. Naquela cruz no Calvário, o Filho de Deus e o Filho do Homem morreu pelos seus pecados e pelos meus, para que não tenhamos de passar nossa eternidade no Inferno. Depois de três dias no túmulo, Jesus Cristo ressuscitou, e apareceu a mais de quinhentas pessoas diferentes durante um período de quarenta dias! No entanto, até mesmo o retorno de Jesus Cristo do túmulo não convenceu a maior parte do povo judeu, e virtualmente a nenhum dos fariseus e saduceus. Assim, não pense que uma pessoa hoje tenha mais dificuldade de crer, pois a crença é uma questão de fé, não de vista. O povo nos dias de Jesus pôde realmente ver seus milagres, e mesmo assim não creu. Não compreendo esse aspecto da natureza humana, mas ele é verdadeiro. As pessoas podem ver um milagre sobrenatural e não acreditar, nem mesmo se alguém voltar dentre os mortos.
Como mais uma ilustração desse fenômeno, chamo sua atenção ao capítulo 11 do Evangelho Segundo João. Neste capítulo, encontramos a ressurreição de outro Lázaro dentre os mortos! Este Lázaro, juntamente com suas irmãs, Marta e Maria, eram amigos pessoais do Senhor. Quando Lázaro morreu, o Senhor o trouxe de volta à vida de uma maneira calculada, para provar, sem margem para dúvidas, que era uma ressurreição sobrenatural. Lázaro já estava morto há quatro dias e o Senhor esperou intencionalmente esse tempo. Segundo alguns comentaristas, ele esperou esse tempo devido a uma superstição que havia entre os judeus, que dizia que o espírito pairava sobre o corpo por dois ou três dias após a morte. Após quatro dias, até essa esperança de o espírito voltar desaparecia. Portanto, quando o Senhor chamou Lázaro para fora do túmulo, o corpo dele já tinha entrado em processo de decomposição e começava a cheirar mal. No entanto, quando o Senhor chamou "Lázaro, vem para fora!", Lázaro veio caminhando para fora do túmulo, todo enfaixado, como se fosse uma múmia! O método judaico de sepultamento incluia o enfaixamento de todo o corpo com tiras de um lençol de algodão e a utilização de especiarias embalsamadoras. Quanto mais rico fosse o indivíduo, mais especiarias eram utilizadas. A regra de ouro era "nenhuma carne deve tocar outra carne", de modo que cada dedo, cada braço e cada perna eram enfaixados individualmente. O corpo era então enfaixado até o pescoço e o rosto e cabeça era cobertos por um lenço especial. Esse enfaixamento era tão grande que Lázaro certamente precisou de ajuda para se livrar de tudo aquilo!
Pouco tempo após esse maravilhoso acontecimento - que levou muitos judeus a crerem em Jesus, vemos no capítulo 12 de João que o Senhor participou de uma ceia oferecida por Maria, Marta e Lázaro. O verso 9 diz que muitas pessoas vieram sem serem convidadas e que não queriam ver o Senhor, mas queriam ver a Lázaro, que ressuscitara! A natureza humana não é interessante? Em vez de honrar o seu Messias, que realizara o milagre, eles estavam meramente curiosos a respeito do homem que ressuscitara! Depois, nos versos 10 e 11, encontramos ações que validam a afirmação de Abraão feita ao homem rico que mesmo se alguém voltasse dentre os mortos, ainda assim alguns não acreditariam:
"E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro; porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus." O verso 53 do capítulo 11 revela que eles já estavam planejando como matariam Jesus.
Esses homens ímpios sabiam que a ressurreição era sobrenatural e que somente Deus poderia realizar uma coisa dessas, mas o coração deles estava tão endurecido que eles desconsideravam totalmente o testemunho das Escrituras sobre o Messias, e não o aceitavam. Com diz o velho adágio, "O pior cego é aquele que não quer ver!"

Fonte: 
http://web.archive.org/web/20071210064322/http://www.espada.eti.br/p122.asp
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