quarta-feira, 7 de junho de 2017

Cristãos vêem mórmon como um mal menor (Natanael - CACP)



O Jornal O ESTADO DE S.PAULO*  traz um artigo sobre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos com os seguintes comentários: “O destino da candidatura de Mitt Romney depende da disposição dos eleitores conservadores – em sua maioria protestantes – de sair de casa para votar em um mórmon… “ “Os evangélicos têm restrições aos mórmons, que consideram uma seita, mas uma parte deles detestam tanto Obama que passa por cima do mormonismo do mormonismo de Romney, descreve Geoffrey Skelleym, cientista político da Univesidade da Virgínia. “Gostaria que Romney tivesse uma religião mais com base no cristianismo, mas é ele ou Obama, e não concordo com Obama.” “Não sei muito sobre a religião mórmon. Acho que o que eles acreditam em uma deusa mãe e um deus pai, e então tiverem Jesus”, especulou Elisabeth. “Não somos a favor deles, mas não os odiamos. Se eles viessem aqui não tentaríamos doutriná-los, mas ensinaríamos no que acreditamos e rezaríamos para que eles também seguissem a Cristo.” “ O que mais me distancia de Obama é que ele quer uma só religião, a muçulmana, e como seguidora de Cristo e como mãe isso é muito importante para mim,” afirmou Ranell Ferrin, de 19 anos, que tem uma filha de 6 anos e um filho de 6 meses.”
PR. NATANAEL: Como o irmão vê essa disputa eleitoral nos Estados Unidos, país que tempos atrás era tido como país protestante, e que agora, dois candidatos de religiões diferentes disputam a presidência da República?
Vejo tal situação com muita tristeza e isto é resultado do esfriamento espiritual da maioria do povo americano. Jesus declarou profeticamente em Mateus 24:11-13 11 – “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 12 – E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. 13 – Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.”
Poderia indicar as diferenças doutrinárias entre o que ensinam os mórmons e os cristãos?
Sim. Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a Igreja verdadeira foi divinamente estabelecida por Jesus e por isso nunca pôde, nem jamais poderá desaparecer da terra. Mateus 16:18 – “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” 19 – E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Ainda afirma a Bíblia que, desde a sua fundação no dia de Pentecostes, jamais a igreja deixaria de existir na faça da terra. É o que nós lemos em Efésios 3:21 – “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” Vemos que há uma promessa de que em todas as gerações e para todo o sempre a igreja deveria existir para que Deus fosse glorificado.” É verdade que Paulo falou da apostasia de alguns, não de todos. I Timóteo 4:1 “MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé…
Ao contrárioa Igreja Mórmon ensina que houve uma grande e total apostasia na igreja estabelecida por Jesus Cristo; este estado de apostasia “ainda prevalece, exceto para aqueles que se voltarem para um conhecimento do ‘evangelho restaurado’ pela Igreja Mórmon” (Mormon Doctrine, p. 44; Princípios do Evangelho, pp. 100-101; Doutrinas de Salvação, Vol. 3, pp. 269-275). São taxativos ao afirmar que não há mais do que duas igrejas e assim declaram no Livro de Mórmon (1 Néfi 14.10): “Eis que não há mais do que duas igrejas: uma é a igreja do Cordeiro de Deus e a outra a igreja do demônio; e, portanto, quem não pertencer a igreja do Cordeiro de Deus fará parte da grande igreja que é a mãe das abominações e é a prostituta de toda a terra.” Aí está dito de modo inequívoco: quem não pertence à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, pertence a igreja do demônio. São cristãos os mórmons?
Pode indicar outra, entre tantas, diferenças de ensinos entre nós cristãos e os mómons?
Sim. A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que Deus é espírito. João 4:24 “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”, e que não é um homem. Números 23:19 “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?”, e que sempre (eternamente) existiu como Deus — onipotente,onipresente e onisciente. Salmos 90:2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Deus Pai foi um homem como nós, que progrediu até tornar-se um Deus e, mesmo nessa condição, continua a possuir um corpo de carne e osso. Escrevem, “O próprio Deus já foi como nós somos agora — ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes!” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, compilado por Joseph Fielding Smith, pp. 336). Em Doutrina e Convênios (D&C) 130:22 é dito que “o Pai tem um corpo de carne e ossos, tangível, como o do homem”; também a citação famosa de Lorenzo Snow, “Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser” (Regras de Fé de James Talmage, p. 389). Para completar, o mormonismo ensina que Deus tem um pai, um avô, e assim sucessivamente…” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 365).
* O Jornal O ESTADO DE S.PAULO  edição de 21 de outubro de 2012

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Pastor se declara médium (Natanael Rinaldi - CACP)






Em sua edição de novembro de 2000, a revista Visão Espírita estampa a seguinte matéria de capa: Pastor espírita Nehemias Marien, um pastor autenticamente cristão, um homem verdadeiramente evangélico. O objetivo, com isso, é elogiar Nehemias Marien, ressaltando sua autenticidade e chamando-o de verdadeiro pastor. Simplesmente pelo fato de ele concordar e defender a doutrina espírita.
Na entrevista concedida a esse periódico, Nehemias Marien alterou a verdade bíblica, a teologia cristã e os conceitos evangélicos, tão sagrados para a fé cristã. Tudo isso para tentar legitimar aquilo que é explicitamente contrário à Palavra de Deus. Declarações como: Considero a Bíblia o mais antigo e completo manual de psicografia e mediunidade e Jesus, o mais perfeito dos médiuns do mundo (p. 47). O Credo dos Apóstolos afirma que Jesus desceu ao hades e voltou de lá reencarnado (p. 48). Eu acho que o verdadeiro servo de Deus é um médium (p. 49). São declarações explicitamente contrárias à Palavra de Deus e à fé evangélica.
Sobre a questão da comunicabilidade com os espíritos, Nehemias Marien declara: Literalmente, de Gênesis a Apocalipse, a Bíblia assegura essa comunicabilidade. É vasta a galeria dos médiuns que, na Bíblia, entram em transe no cumprimento de sua missão. Cito alguns: Abraão, José, Moisés, Samuel, Elias, Eliseu, Daniel, Isaías e Jeremias. Os profetas eram médiuns e todos os seus oráculos eram feitos em transes mediúnicos no ápice de seus êxtases espirituais. É isso que eu estava tentando passar. Eu tenho (…) até não entendo bem e me perturbo com este espírito meu (…) mas tenho a impressão de que se trata de uma índia nhambiquara, muito querida, mãe de minha mãe, minha avó Joana. Eu sinto, assim, uma certa posse mediúnica, uma forte energia dela para mim. Chego mesmo a percebê-la envolta em névoa. É um instante mágico, quântico, místico. Todas as vezes que abro o texto sagrado, para as homilias dominicais, sinto que estou fora de mim (p. 50).
Declarações absurdas Embora respeitamos todas as pessoas, e também suas idéias, não podemos, no entanto, nos calar quando a Bíblia Sagrada, o livro mais importante da religião cristã, é citado para legitimar algo que ela mesma condena com veemência.
Um líder religioso cristão que defende doutrinas especificamente espíritas e a prática do comportamento homossexual certamente não pode ser um cristão autêntico. No livro Jesus, a luz da nova era (pp. 142 e 143) Nehemias declara: Esta é uma confidência pastoral. É um depoimento sobre a ação pastoral que mais me embaraçou desde o primeiro instante, mas que contou com minha simpatia e meu acolhimento. Dois altos funcionários do governo federal estavam se amando e desejavam receber a bênção do Senhor (…) Pus-me de joelhos em oração pedindo que a luz do divino Espírito Santo me iluminasse. Pensei no que faria Jesus, o sumo e bom Pastor das ovelhas, se estivesse em meu lugar (….) O casamento é mais que rito e cerimônia. É mais que um sacramento da Igreja e muito mais que um contrato civil. O casamento é uma união de almas, e não um ato biológico.
Assim como o poema de amor do rei Davi ao chorar a morte do guerreiro Jônatas: ‘O meu amor por ti é superior ao de muitas mulheres. Quem me dera ter morrido em teu lugar’, é semelhante ao amor da moabita Rute para com a judia Noemi: ‘Aonde tu fores irei eu (…) Só a morte separar-me-á de ti’, há também sensíveis paralelos entre o apóstolo Paulo em relação a Lucas e a Timóteo, bem como entre João e o próprio Jesus (…)
O fato é que, embora tenha oferecido o altar da minha Igreja para essa amorável relação, o casal preferiu a discrição de um lar no Posto Seis de Copacabana (RJ). A liturgia, bastante doméstica, constou de uma oração pastoral e a leitura da primeira epístola de Paulo aos coríntios, capítulo treze, sobre a qual fiz a minha homilia e aspergi em ambos água que eu mesmo colhi no rio Jordão, no mesmo pressuposto lugar de batismo de Jesus. Encerrei-a impetrando a bênção aarônica e a bênção apostólica. Não usei o ritual da tradição religiosa e nem houve o detalhe do sim das alianças. Houve, sim, um transparente sinal de amor inundando os corações. Foi uma inédita experiência em minha vida pastoral e não digo que será a última.
Uma blasfêmia inominável 
Será que a doutrina cristã e evangélica endossa esse rito de unir dois homens como marido e mulher (ou marido e marido)? Endossa as suspeitas sobre o caráter de Davi e Jônatas, Rute e Noemi, Paulo, Lucas e Timóteo? E também àquilo que só pode ser considerado de blasfêmia inominável: a suspeita de prática homossexual entre João e Jesus?
Como admitir que o nosso sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus (Hb 7.26), pudesse se envolver com tais práticas? Como admitir a união homossexual entre Paulo e Lucas, ou Timóteo, quando ele mesmo, o apóstolo Paulo, condena essa prática como conseqüência do pecado, do afastamento de Deus por parte do homem? Vejamos o que o apóstolo Paulo diz em Romanos 1.27: E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro(destaque em negrito do autor).
E não foi só isso que ele escreveu. Disse mais: Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas… herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mais haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus (1Co 6.9-11; destaque em negrito do autor).
Diferenças entre cristianismo e espiritismo
Embora Allan Kardec alegasse que O cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa (O Evangelho Segundo o Espiritismo, p.546, Opus Editora, edição especial, 1985), não há dúvida de que essa declaração não corresponde à realidade. O espiritismo nega fundamentalmente as doutrinas básicas do cristianismo ao desprezar a obra da redenção mediante a morte de Jesus Cristo na cruz e sua deidade absoluta.
Quanto à obra redentora de Jesus, efetuada na cruz do Calvário, Leon Denis, um dos grandes escritores espíritas, se pronuncia da seguinte maneira: Não, a missão de Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo (Cristianismo e espiritismo, p. 88, 5a edição).
Um cristão se pronunciaria desse modo blasfemo? Obviamente que não. Tal declaração só poderia partir de um pseudocristão. O cristão autêntico naturalmente se valeria do ensino de Cristo sobre sua missão redentora. Diz a Bíblia: Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia (Mt 16.21). E mais: Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28).
Ora, como um pastor pode dizer que crê na reencarnação como o único meio de redenção para saldar seus débitos e alcançar a purificação, tornando-se um espírito puro? Só um pseudocristão poderia afirmar que No estudo da Bíblia, as evidências da reencarnação são clamorosas e eu admito ser o espiritismo, como eu disse anteriormente, a mais caudalosa vertente do cristianismo. Você encontra, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, evidências claras da reencarnação, isto é, do prosseguir da vida (p. 47).
Não precisamos ir muito longe para contestar tal declaração. Devemos apenas lançar mão do Novo Testamento, onde encontramos, de página a página, o ensino de Jesus confrontando a reencarnação pregada pelo espiritismo. Vejamos as diferenças entre uma e outra doutrina.
A doutrina da reencarnação pode ser definida por quatro proposições. A saber:
Pluralidade de existência.
Progresso contínuo até a perfeição.
Alcance da meta final por esforços próprios.
Espírito puro.
Em alguma parte dos evangelhos Jesus ensinou sobre essas quatro proposições? Absolutamente! Lendo o texto de Lucas 16.19-31, extraímos as seguintes lições:
O homem rico e Lázaro morrem. Lázaro foi levado para o seio de Abraão, onde era consolado.
O rico morreu e foi para o hades, lugar de tormento consciente.
Não havia a possibilidade de o rico sair do lugar de tormento em que se encontrava, e Lázaro do lugar de consolo consciente. Eram duas situações irreversíveis.
Na cruz estavam dois salteadores. Um se salva recebendo de Cristo a promessa, Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23.43). O outro se perde por recusar o socorro de Cristo. São duas situações definitivas e irreversíveis.
Prevalece, então, o ensino claro de Cristo:
Unicidade de vida terrestre.
Julgamento imediato após a morte.
Recompensa ou castigo posterior, sem liberdade de vaguear pela erraticidade e sem promessa de novas vidas.
Assim, vale, mais uma vez, a pergunta: Nehemias Marien é um cristão autêntico, conforme declarou a revista Visão Espírita? O cristão autêntico é aquele que segue os ensinos de Cristo, como aponta Mateus 28.19: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. É isso que Nehemias Marien está fazendo?
De acordo com a afirmação da revista Visão Espírita, a reencarnação é uma espécie de calcanhar de Aquiles no relacionamento entre as igrejas ditas cristãs e o espiritismo (p. 47). Engana-se ela. Essa doutrina não é o calcanhar de Aquiles para as igrejas cristãs porque não existe nenhuma compatibilidade entre ser cristão e crer na reencarnação. Ou alguém é cristão e, como tal, rejeita a reencarnação, ou é reencarnacionista e, como tal, não pode ser considerado cristão.
Textos bíblicos citados por Nehemias Marien para apoiar a reencarnação
Para defender a doutrina da reencarnação, Nehemias Marien cita duas passagens da Bíblia: 1 Pedro 3.19 e Judas 6. Justamente Pedro, considerado o primeiro dos Papas e líder do Colegiado dos Doze, afirma que Jesus foi pregar aos espíritos em prisão, referindo-se à primeira citação.
Por que ele, Nehemias Marien, não citou o versículo 20 da passagem em pauta? Se inserirmos as palavras desse versículo ao anterior, que fala sobre prisão, veremos que somente aqueles que foram desobedientes nos dias de Noé são mencionados no texto. Isto significa que o Espírito de Cristo, que estava em Noé, falou aos desobedientes e perdidos nos tempos passados: Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir (1Pe 1.10-11).
Como vemos, não há nenhuma base para ensinar que a reencarnação pode oferecer uma segunda chance de salvação.
Em relação ao texto de Judas 6, a Bíblia não fala de mortos, mas de anjos desobedientes que acompanharam Satanás em sua rebelião contra Deus (Conferir Is 14.12-14 e Ez 28.14-16). O texto de Judas 6 é claro: E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até o juízo daquele grande dia. O versículo fala de prisões eternas, enquanto a reencarnação admite o progresso contínuo, depois da morte, até a perfeição.
Jesus, um médium?!
Não dá para acreditar que um pastor possa abrir a boca para declarar que Jesus é o mais perfeito dos médiuns do mundo (p. 47). Isso nada mais é do que absorver os ensinos de Allan Kardec. Diz o codificador do espiritismo: Segundo definição dada por um espírito, ele era um médium de Deus (A Gênese, p. 1034, Opus Editora, edição especial, 1985). Esse espírito que identificou Jesus como um médiun é aquele de quem fala Paulo em 2 Coríntios 11.14: E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
O apóstolo Pedro identificou o Senhor dizendo: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.16). Identificar o Senhor Jesus como Filho do Deus vivo é reconhecer sua deidade absoluta: Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.18).
Jesus não é um médium, intermediário entre os vivos e a alma dos mortos. Ele é o único caminho entre Deus e os homens, conforme sua própria declaração em João 14.6: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. E é também o único mediador entre Deus e os homens: Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Tm 2.5).
É impossível ser, ao mesmo tempo, pastor evangélico e espírita.
Não há nenhuma possibilidade de isso acontecer. É impossível! Pois os conceitos espíritas são terrivelmente contrários aos ensinos da Palavra de Deus. O espiritismo nega a inspiração divina da Bíblia, a doutrina da Trindade, a divindade de Jesus Cristo, a ressurreição corporal de Jesus, a redenção feita por Jesus na cruz do Calvário, a existência do céu como um lugar de felicidade e gozo, o inferno como um lugar de tormento eterno e consciente, a existência do diabo e dos demônios, a ressurreição do corpo, os milagres de Jesus, entre outras coisas.
Em contrapartida, contrariando a Bíblia, o espiritismo ensina a comunicação com os mortos, a reencarnação e a salvação pelas obras, entre outros ensinos. Por isso afirmarmos categoricamente essa impossibilidade. No entanto, Nehemias Marien agradece a revista Visão Espírita pela entrevista que concedeu e elogia esse periódico pela oportunidade de manifestar, espontaneamente, sua forma de crer. Agiu dessa maneira porque concorda plenamente com o que foi declarado a seu respeito. No término da entrevista, veja o que ele disse: Agradeço, emocionado, a presença de vocês da revista ‘Visão Espírita aqui na minha igreja e o privilégio desta entrevista, que abre espaço para uma conversa com o leitor. Rogo a Deus que os abençoe e faça germinar essas sementes evangélicas (p. 51).
Diante disso, temos um só parecer: Nehemias Marien é espírita, e não pastor evangélico. Há alguma dúvida?

quinta-feira, 30 de março de 2017

O que é agnosticismo? (Got Questions)



Agnosticismo é a crença de que a existência de Deus é impossível de ser conhecida ou provada. A palavra “agnóstico” significa essencialmente “sem conhecimento”. Agnosticismo é uma forma mais intelectualmente honesta do ateísmo. O ateísmo afirma que Deus não existe – uma posição que não pode ser provada. O agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada – que é impossível saber se Deus existe. Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente.

A Bíblia nos diz que nós devemos aceitar por fé que Deus existe. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Deus é espírito (João 4:24), então ele não pode ser visto ou tocado. A menos que Deus decida revelar a Si próprio, Ele é essencialmente invisível aos nossos sentidos (Romanos 1:20). A Bíblia ensina que a existência de Deus pode ser claramente vista no universo (Salmos 19:1-4), percebida na natureza (Romanos 1:18-22) e confirmada nos nossos próprios corações (Eclesiastes 3:11).

O agnosticimo é essencialmente a falta de vontade de tomar uma decisão a favor ou contra a existência de Deus. É a posição mais “em cima do muro” que existe. Teístas acreditam que Deus existe. Ateus acreditam que Deus não existe. Agnósticos acreditam que nós não deveríamos acreditar ou desacreditar na existência de Deus – porque é impossível conhecê-la.

Por um instante, vamos deixar de lado as evidências claras e inegáveis da existência de Deus. Se colocamos as posições do teísmo e do ateísmo/agnosticismo no mesmo nível, em qual delas faz mais “sentido” acreditar – levando em conta a possibilidade de vida após a morte? Se não há Deus, teístas e ateus/agnósticos simplesmente cessarão de existir quando morrerem. Se há um Deus, ateus e agnósticos terão Alguém a quem prestar contas quando morrerem. Deste ponto de vista, definitivamente faz mais “sentido” ser um teísta do que um ateu/agnóstico. Se nenhuma das posições pode ser provada ou deixar de ser provada, não parece mais sábio fazer todo o esforço necessário para acreditar na posição que poderá ter um resultado final infinita e eternamente mais desejável?

É normal ter dúvidas. Existem tantas coisas neste mundo que nós não entendemos. Com freqüência, as pessoas duvidam da existência de Deus porque elas não entendem ou concordam com as coisas que Ele faz e permite. No entanto, nós, como seres humanos finitos, não devemos esperar entender um Deus infinito. Romanos 11:33-34 exclama: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Nós devemos acreditar em Deus pela fé e confiar nos seus caminhos pela fé. Deus está pronto e com vontade de revelar a Si próprio de formas incríveis para aqueles que acreditam nele. Deuteronômio diz: “De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.”
Related Posts with Thumbnails