sábado, 24 de maio de 2014

22 de outubro de 1844 - As coisas se complicam para o Adventismo (CACP)




Os adventistas do sétimo dia concordam que, segundo as Escrituras, o Dia da Expiação é o décimo dia do sétimo mês judaico: “Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, afligireis as vossas almas, e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor”.– Levítico 16:29-30.
Os adventistas do sétimo dia também concordam em que qualquer calendário judaico indicará que o sétimo mês judaico é o mês a que os judeus chamam de “Tishri”. Para ajudar o leitor, os doze meses judaicos estão alistados abaixo, tendo o número de dias de cada mês e seu correspondente aproximado no calendário gregoriano:
Nisã (30 dias) – março/abril
Iyyar (29 dias) – abril/maio
Sivã (30 dias) – maio/junho
Tammuz (29 dias) – junho/julho
Av (30 dias) – julho/agosto
Elul (29 dias) – agosto/setembro
Tishri (30 dias) – setembro/outubro
Cheshvan (29 ou 30 dias) – outubro/novembro
Kislev (29 ou 30 dias) – novembro/dezembro
Tevet (20 dias) – dezembro/janeiro
Sh’vat (30 dias) – janeiro/fevereiro
Adar (29 dias) – fevereiro/março

Não há disputa entre os adventistas do sétimo dia, cristãos e judeus quanto a essa informação. Contudo, os adventistas do sétimo dia há muito têm ensinado que no ano de 1844, o Dia da Expiação (o 10o de Tirshri) ocorreu em 22 de outubro. Os adventistas do sétimo dia teimosamente sustentam a data 22 de outubro basicamente porque Ellen G. White declara ser correta.
O décimo dia do sétimo mês, o grande Dia da Expiação, o tempo da purificação do santuário, que no ano de 1844 caiu em 22 de outubro, era considerado como o tempo da vinda do Senhor. Isto estava em harmonia com as provas já apresentadas de que os 2.300 dias terminariam no outono. . . . "o fim dos 2.300 dias no outono de 1844 permanece sem impedimentos” – (The Great Controversy [O Conflito dos Séculos], págs. 400, 457).
Esta alegação dos adventistas do sétimo dia está em contradição direta com a data judaica para o Dia da Expiação que em 1844 foi 23 de setembro. Isto é claramente comprovado por enciclopédias e almanaques judaicos do século XIX, modernos programas computadorizados de calendário e cálculos astronômicos feitos por numerosos observatórios.
Está simplesmente fora de questão que o Dia da Expiação judaico em 1844 foi 23 de setembro. Assim, no que concerne aos judeus ortodoxos/rabínicos, os adventistas do sétimo dia estão equivocados em sua alegação de que o Dia da Expiação em 1844 caiu em 22 de outubro. Para verificação, por favor consulte no website o item “The 2300 dias and October 22, 1844 – Wrong Day, Month, Year and Event! [Os 2.300 dias e 22 de outubro de 1844—dia, mês, ano e evento errados!]” (que também inclui um link para um website judaico que tem um programa computadorizado de calendário).
Esta recente evidência era inesperada para os eruditos adventistas do sétimo dia e os está forçando a admitir que em 1844 os judeus rabínicos/ortodoxos de fato celebraram o Dia da Expiação (o 10o. de Tishri) em 23 de setembro. Em resultado disso, esses eruditos estão agora cientes de que sua data 22 de outubro está em sério descrédito, pois tinham ensinado que os judeus rabínicos/ortodoxos também celebravam o Dia da Expiação em 22 de outubro de 1844.
Discrepância de Um Mês — Como Explicar?
Os adventistas alegam que em 1844 uma seita judaica bem pequena, os “caraítas”, usavam um calendário diferente e assim celebraram o Dia da Expiação (o 10o de Tishri) em 22 de outubro, um mês depois dos judeus rabínicos/ortodoxos que o faziam em 23 de setembro. Assim, o ensino ASD todo, com respeito aos 2.300 dias de Daniel 8:14, o Juízo Investigativo, o Grande Desapontamento, e a entrada de Jesus no Santíssimo tem por fundamento somente as palavras de sua profetisa Ellen G. White em sua alegação de que os caraítas celebraram o Dia da Expiação em 22 de outubro de 1844. Se qualquer dessas asserções estiver incorreta, então o adventismo do sétimo estará em séria dificuldade teológica.
O Que os Adventistas Dizem Sobre os Caraítas:
Quando os adventistas do sétimo dia são pressionados a apresentar evidência, documentando que os caraítas de fato celebraram o Dia da Expiação (o 10o de Tishri) em 22 de outubro de 1844, não podem fazê-lo. Em vez disso, como prova, indicam informação no Seventh-day Adventist Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], e o livro de L. E. Froom Prophetic Faith of Our Fathers [A Fé Profética de Nossos Pais]. Estas “provas” são citadas abaixo:
SNOW, SAMUEL S. (1806-1870). Congregacionalista, depois cético, mais tarde ministro milerita; iniciador do “movimento do sétimo mês”. Começando com um artigo escrito em 16 de fevereiro de 1843, ele realçou o décimo dia do sétimo mês judaico, Tishri, o dia judaico da expiação, como o verdadeiro fim da data profética dos 2.300 anos. Mais tarde ele estabeleceu o dia específico como 22 de outubro de 1844, que no nosso calendário equivaleria ao décimo dia do sétimo mês naquele ano, segundo o velho calendário judaico. . . .
Em comum com todos os adventistas, Snow ficou profundamente desapontado com a falha de o Noivo descer do céu em 22 de outubro. Por um breve período ele questionou se um erro havia sido feito na contagem profética do ano.
Contudo, logo começou a pregar estranhas doutrinas, e publicou um periódico, chamado Jubilee Standard, de março a agosto de 1843. Profundos conflitos se desenvolveram entre ele e os mileritas, e ele se envolveu em extremo fanatismo, e finalmente proclamou ser ele próprio Elias, o profeta. Logo separou-se do adventismo de todas as formas. – (The Seventh-day Adventist Encyclopedia [Enclopédia Adventista do Sétimo Dia], vol. 10, p. 1357)
Infelizmente, conquanto os adventistas do sétimo dia aleguem que havia um “velho calendário judaico caraíta”, não conseguem apresentar nenhum! Faltando evidência empírica de que o 10o. dia de Tishri em 1844 foi 22 de outubro, os ASDs indicam aos pesquisadores a obra de L. E. Froom, "Prophetic Faith of our Fathers", p. 792, onde Froom tenta justificar a data de 22 de outubro em “Evidência E” e “. . . F”. Contudo, Froom não apresenta nenhum documento caraíta para demonstrar que eles tiveram uma data diferente dos judeus rabínicos para o Dia da Expiação em 1844.
Os adventistas admitem que S. S. Snow era um indivíduo indigno de confiança. Contudo, as bobagens de Snow vão além do simples engano. L. R. Conradi, um ex-adventista do sétimo dia, registra a reivindicação de S. S. Snow de revelação divina como fonte inicial para a data 22 de outubro de 1844:
"De 22 de março até 22 de outubro de 1844, S. S. Snow, gradualmente obtendo uma poderosa influência sobre todos os adventistas, alegou que o Pai lhe havia revelado que a data de 22 de outubro de 1844 era o dia definido da vinda de Cristo para transformar os justos e destruir os ímpios; que o grande dia do livramento era o ano jubileu do Dia da Expiação. (O fato) de que esse ano jubileu ainda estava anos no futuro, e que o Dia da Expiação judaico caía em 23 de setembro, não o incomodavam." — (The Foundation of the SDA Denomination [O Fundamento da Denominação ASD], L. R. Conradi (ex-ASD) p. 68, escrito em 1939).
Sendo que os adventistas do sétimo dia já tinham um profeta, é compreensível que olhariam com desfavor a alegação de S. S. Snow de revelação divina. Contudo, ao desacreditar Snow, são deixados somente com uma fonte de evidência corroborativa: “o velho calendário judaico caraíta”.
Seria de pensar-se que com tanta coisa pendente sobre um “velho calendário judaico caraíta”, os adventistas do sétimo dia o teriam reproduzido e distribuído como folhas de outono! Contudo, nem sequer um “velho calendário judaico caraíta” pode ser encontrado–sem dúvida porque não existe nenhum “velho calendário judaico caraíta”. Uma vez mais descobriremos os adventistas do sétimo dia perpetuando mesmo suas doutrinas mais fundamentais sobre mitos.
Talvez fique tão desapontado quanto eu pela falta de evidência para a crença adventista de que o Dia da Expiação caraíta em 1844 deu-se em 22 de outubro. Contudo, não devemos passar por alto a influência de Ellen G. White nesta questão. Em vista de que a Sra. White pôs o seu selo de aprovação sobre a data 22 de outubro, os adventistas devem crer em 22 de outubro a despeito de uma montanha de evidências contrárias!
Qual é a evidência? Considerem o que modernos judeus e caraítas têm a dizer:
"O que os Judeus e os Caraítas Dizem Sobre 22 de Outubro de 1844
No outono de 1998 correspondi-me com modernos judeus rabínicos e caraítas com respeito ao 'velho calendário judaico caraíta' e a possibilidade de que o Dia da Expiação tenha sido celebrado em 22 de outubro no ano de 1844. Gostaria de compartilhar com os leitores alguns de seus comentários:
"Na realidade não há coisa tal como um calendário caraíta perpétuo, uma vez que a real celebração de festivais geralmente se determina por observação. Eles usam de fato calendários que os ajudam a determinar 'quando' calcular." – Dr. Daniel Frank

"Diferentemente do calendário rabínico, não existe calendário caraíta perpétuo. – (Dr. Philip E. Miller, Bibliotecário, The Klau Library, Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion [Instituto Judaico de Religião], Nova York, NY)
"No século 19 os caraítas geralmente estabeleciam os feriados com base em cálculos muito inexatos e primitivos, e não na real observação da Lua Nova. Ademais, nesse período diferentes comunidades caraítas seguiam diferentes sistemas de cálculo e podem ter variado por alguns dias em sua observância." — (Nehemia Gordon, Jerusalém, Israel)
"Se os adventistas (do sétimo dia) desejam reivindicar que todas as autoridades judaicas têm estado erradas, e somente a pequena seita dissidente dos caraim (“caraítas”) tinha o Único Verdadeiro Calendário—bem, eu gostaria de ver um certificado com a assinatura de Deus nele!" – Will Linden
"Não creio que seja possível que o Yom Kippur (o Dia da Expiação) caísse tão tardiamente como em 22 de outubro no calendário de Hillel. Julgo que a data mais tardia em que poderia ter caído seria algum tempo em torno de 15 de outubro." — Tracey Rich
"O Dia da Expiação nunca ocorreu tão tarde no ano quanto em 22 de outubro." — Prof. Prohofsky, Purdue University.
"Um rápido exame em seu calendário (dos caraítas) confirma que está fora de sincronia com o calendário de Hillel que os judeus rabínicos (não caraítas) utilizam." — Tracey Rich"
É importante que os modernos pesquisadores entendam que os caraítas eram uma seita judaica muito pequena e espalhada sem qualquer corpo governante central. Não havia um calendário caraíta universalmente aceito, e assim é possível que várias comunidades caraítas celebrassem seus festivais em diferentes dias, e estivessem “fora de sincronia” com os judeus rabínicos. Contudo, a diferença em 1844 teria sido de somente um ou dois dias, não um mês inteiro.
Por exemplo, considerem como os cálculos caraítas modernos das fases da lua em 1844 e os dias santos anuais em 1998/1999 diferem apenas ligeiramente daqueles admitidos pelos judeus rabínicos:
Fases da Lua Calculadas em 1844 pelos CARAÍTAS* JUDEUS RABÍNICOS**

Lua Nova: 12 de setembro de 1844/14 de setembro de 1844

Lua Nova: 28 agosto de 1844/28 de agosto de 1844

Dias Santificados/de Jejum Escolhidos em 1998/1999 Calculados Pelos C
ARAÍTAS JUDEUS RABÍNICOS
Rosh Hashanah 22 de setembro de 1998/21 de setembro de 1998

Yom Kippur 1o de outubro de 1998
30 de setembro de 1998

Sukkot 6 de otubro de 1998
5 de outubro de 1998

Pesah 1o de abril de 1999
1o de abril de 1999

Desses cálculos pode-se certamente argumentar que os caraítas poderiam ter celebrado o Dia da Expiação no mesmo dia, ou ao menos dois dias antes ou depois, dos judeus rabínicos. Contudo, existe documentação de que os caraítas celebraram o seu Dia da Expiação no mesmo dia do judeus rabínicos: 23 de setembro!
Com a palavra, o Rabino Caraíta Yusuf Ibrahim Marzuk:
"Um dos primeiros céticos com respeito à crença adventista quanto ao Dia da Expiação ter caído em 22 de outubro de 1844 foi o ex-pesquisador adventista do sétimo dia, E.S. Ballenger.
Ballenger escreveu em seu periódico The Gathering Call, maio-junho de 1941:
'22 de outubro de 1844 tem sido um tempo crucial para os ASDs uma vez que seus pioneiros fixaram sobre tal data a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo; e ainda se apegam tenazmente a essa data a despeito de todos os fatos em contrário. O Dia da Expiação caiu em 23 de setembro de 1844, em vez de 22 de outubro. Isso pode ser facilmente demonstrado consultando-se qualquer almanaque judaico da época, ou qualquer autoridade judaica ortodoxa. Eles celebraram o Dia da Expiação em 1844 no dia 23 de setembro.
Os defensores da ideia (ASDs) declaram que conquanto os judeus ortodoxos possam ter celebrado o Dia da Expiação em 23 de setembro, os judeus caraítas o observaram em 22 de outubro. Realizamos uma cuidadosa investigação, e descobrimos que esta é uma falsa alegação. O rabino-chefe dos caraítas do Cairo, Egito, Youseff Ibrahim Marzuk, em resposta a uma indagação quanto ao dia em que celebraram a expiação em 1844, escreveu:
'Quanto às datas da Páscoa e do Yom Kippur, são as seguintes: — Segundo os judeus caraítas, no ano de 1843 o Yom Kippur caiu numa quarta-feira, dia 4 de outubro, e exatamente a mesma data segundo os rabínicos. No ano de 1844, caiu numa segunda-feira, 23 de setembro, tanto para os caraítas quanto para os rabínicos'".
Quem era o Rabino Youseff Ibrahim Marzuk e por que sua resposta à consulta de Ballenger tinha autoridade sobre tal questão? No processo de responder a estas perguntas eu dediquei-me a uma pesquisa bastante ampla em websites caraítas e recebi as seguintes informações via e-mail:
"Sou levado a crer que o relatório de Ballenger baseia-se em algum tipo de carta de Yusuf Ibrahim Marzuk. Isso parece-me provável porque houve uma tal pessoa ativa na comunidade caraíta do Cairo em 1941." Mourad el-Kodsi, em seu livro "The Karaite Jews of Egypt" refere-se a Yusuf Ibrahim Marzuk como chefe da Comunidade caraíta nesse período, conquanto el-Kodsi não faça menção à correspondência com Ballenger. Na pág. 221 el-Kodsi escreve:

“Yusuf Ibrahim Marzuk (1882-1952): membro do concílio religioso, então deputado da comunidade por muitos anos. Às vezes, especialmente nos anos da década de 30, ele era a única autoridade. . . .”
"Na pág. 59 el-Kodsi declara que Yusuf Ibrahim Marzuk era “o dirigente executivo da comunidade” em 1940. Não pode haver dúvida que Yusuf Ibrahim Marzuk mencionado por el-Kodsi é a mesma personalidade referida por Ballenger.” — Nehemia Gordon, Jerusalém, Israel.
Confirmação adicional da pesquisa de Nehemia Gordon ocorre com o Dr. Philip E. Miller, que escreve:
"Marzuk era um homem muito instruído, e se disse que as datas coincidiam, então provavelmente isso se deu." — (Dr. Philip E. Miller, Librarian, The Klau Library, Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion, New York, NY)

CONCLUSÃO
A alegação dos adventistas do sétimo dia de que os caraítas celebraram o Dia da Expiação um mês depois dos judeus rabínicos/ortodoxos é meramente um mito.
22 de outubro de 1844 é uma teoria não-bíblica, historicamente falida, sustentada simplesmente sobre uma falsa profetisa, Ellen White. Já passou do tempo para os dirigentes adventistas admitirem a verdade a respeito de 22 de outubro de 1844.
Contudo, em vista do modo como a liderança adventista tem tratado toda outra evidência que contradiz as crenças adventistas, este pesquisador não prenderá a respiração na expectativa de tal admissão!
Dirk Anderson

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Você deixaria seus filhos três dias sem comer? (CACP)




Ellen White recomenda deixar as crianças sem comida por pelo menos 3 dias!
Você que costuma seguir os conselhos de Ellen G. White, responda você esta disposto a seguir este conselho?
Veja o texto completo no www.ellenwhiteboks.com
Carta retirada do site adventista.ws
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Caro irmão Ennis,
Após seus muitos questionamentos estamos relendo EGW e constatando inconsistências aos montes.
Tudo indica que aquilo que era uma orientação à igreja, a organização passou a usar como sendo profecia e virou uma fonte extraordinária de LUCROS.
Estive a pensar: como pode a luz menor ter cerca de 100 mil páginas – até o momento apenas 30 % publicado – enquanto que a luz maior tem apenas cerca de 1.400 páginas. Pode?
Quanto à questão de “DEIXAR A CRIANÇA SEM COMER ATÉ TRÊS DIAS”, o que é um tremendo absurdo e o pior, pelo que está escrito no texto, por culpa das mães e não dos filhos, faço as seguintes considerações:
Observe o texto do livro "Temperança" página 158:

Ellen G. White
“Metade das Mães não Sabem Cozinhar
Nem a metade das mães sabem cozinhar ou o que pôr diante de seus filhos. Colocam perante seus filhinhos nervosos essas indigestas substâncias que ardem na garganta e por todo o caminho abaixo até às delicadas membranas do estômago, tornando-o como fogueira a arder, de modo que não reconhece a comida saudável. Os pequeninos chegam à mesa, e não podem comer isto, ou aquilo. Tomam o controle e comem justamente o que querem, seja ou não para benefício seu.
Eu recomendaria deixá-los ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixá-los passar fome. Nunca pus em minha mesa comidas de que não permitisse que meus filhos participassem. Punha diante deles só aquilo de que eu própria comia. As crianças comiam isto, e nunca pensavam em pedir aquilo que não se encontrava na mesa.
Não devemos condescender com o apetite das crianças, apresentando-lhes essas comidas indigestas." Manuscrito 3, 1888 (Temperança, 158).
Comentário:
Pelo que está escrito acima, da “pena inspirada”, a culpa no caso era das mães que não sabem cozinhar e colocam perante seus filhinhos nervosos essas indigestas substâncias que ardem na garganta e por todo o caminho abaixo até às delicadas membranas do estômago, tornando-o como fogueira a arder, de modo que não reconhece a comida saudável”. Então quem deveria se concertar eram as mães, aprendendo a cozinhar e não os filhos. Puni-los é, no mínimo, injusto e cruel.
“Eu recomendaria deixá-los ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixá-los passar fome”. Tal conselho é uma CRUELDADE, sobretudo quando se reconhece que a culpa é das mães e não dos filhos.
“Não devemos condescender com o apetite das crianças, apresentando-lhes essas comidas indigestas”. Essa conclusão mostra que o apetite desordenado das crianças é conseqüência da falta de preparo e de domínio próprio das mães, no entanto, os filhos é que devem ser punidos, e com requintes de crueldade.
Maranata. Paulo Pinto
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Comentário
Gostaria de lembrar o que esta escrito no Nisto Cremos, doutrina no 17: “… Seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.”
Duvido muito, que uma criança que fique três dias sem comer se sinta confortável, e lembrando o que diz a Bíblia: ”E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Fico pensando no testemunho destas crianças ao relatar como suas mães os maltrataram para que se tornassem vegetarianos, ferindo assim o livre arbítrio! Leia também Mateus 7:9-11 e Lucas 11:11-13 onde Jesus fala sobre coisa boas para os nossos filhos, como o ovo e o peixe, ou seja,alimentos cárneos, e Marcos 7:18-19 onde Cristo considera puros todos os alimentos.

Conclusão

Esta claro que há fanatismo na reforma! Mas você tem que responder algumas perguntas;
1) Você deixaria seus filhos três dias sem comer para torná-los vegetarianos fanáticos que fariam o mesmo com os seus netos?
2) Ao não aceitar este conselho de Ellen White você deixa claro que nem todos os conselhos de EGW são bons?
3) Será que a reforma alimentar são ensinamentos de Deus ou dos demônios? Leia 1 Timóteo 4:1-5, Hebreus 13:9, Colossenses 2:16-23, Marcos 7:18-19 e Romanos 14:1-23.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sobre alguns dos escritos de Ellen White (CACP)




Livro : História da Redenção
Idioma : Português
Índice : Páginas 385
Site : www.ellenwhitebooks.com
“Diz o meu anjo assistente. Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão destas mensagens é de vital importância. O Destino das almas depende da maneira em que foram elas recebidas.”
Perguntas
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1ª) O destino das nossas “pobres almas”, dependem da maneira que o Espírito da Profecia, foi por ela recebido? Ou o destino de nossas almas, está na justificação pela fé, em Jesus Cristo? 
2ª) Aqui ela falou por “Deus”, ou falou por ela mesma?
Livro : Testemunhos Seletos – Volume 3
Idioma : Português
Índice : Páginas 23
Site : www.ellenwhitebooks.com 
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna.”
Perguntas
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1ª) A santificação do sábado constitui em Salvação Eterna?
2ª) A santificação dos 10 mandamentos, já que o Sábado é um preceito dos 10 mandamentos, conduz a Salvação Eterna ?
3ª) Neste caso a salvação é feita por obras ?
4ª) Seria 50%-50% Salvação pelas Obras + Salvação pela Fé ?
5ª) Ela diz: "Salvação Eterna". Isto significa que existe Salvação para Deus temporária ? Pois a palavra Salvação Eterna inexiste na Bíblia. Isto significa que este suposto deus, está enviando um novo evangelho ?
6ª) Ou aqui ela não falou “por Deus”, ou falou por si só ?
Livro : Crenças Fundamentais
Idioma : Português
Número : Crença Número 18
Site : www.portaladventista.com/site
“Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja Remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.”
Perguntas
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1ª) Aqui ela “não quis dizer” que a IASD é a única verdadeira Igreja, e todas as outras são apóstatas?
2ª) A “Mensageira do Senhor” (não existe explicitamente na Bíblia tal assertiva, o que considera-se pela exegese um dogma). Deus desejou enviar um “outro evangelho?”, pois a crença adventista número 18, diz que isto é um dom da Igreja Remanescente, ou seja, a única igreja verdadeira na face da terra.
3ª) “Correção a Igreja”. Qual igreja ? A Igreja Remanescente (IASD)? Ou a todas as igrejas que são apóstatas?
4ª) A crença número 18, diz que foi manifestado no Ministério de Ellen White. Quem pode afirmar isto? Nenhum dos apóstolos mostrou que esta tal senhora (que diga-se de passagem levou uma pedrada na cabeça), seria a tal Mensageira do Senhor, pelo contrário os apóstolos nos avisam, há anos, qual é este tipo de pessoa, que diz que Cristo voltou, mas somente Ellen White o viu (Marcos 13:21-22)
Livro : Nisto Cremos
Idioma : Português
Site : http://www.dsa.org.br/NistoCremos/licao17/index.htm
“Cuidadosos estudos tem demonstrado que seus escritos são coerentes, fidedignos e em total concordância com a Escritura”
Perguntas
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1ª) Os Escritos dela são coerentes?
2ª) Fidedignos?
3ª) E estão em total “concordância” com a Escritura?
4ª) E quando não estão, como citei apenas alguns, dos incontáveis ? Em quem devemos acreditar?
5ª) Se acreditarmos em Ellen White, estaremos colocando seus escritos acima da Bíblia, sobre uma nova concepção?
6ª) Se acreditarmos na Bíblia (o que é o correto), estaremos retirando a “Mensageira do Senhor” deste grau, e não devemos dar crédito ao que ela fala, pois como diz a própria Bíblia, sobre “falsos Profetas”…
Para encerrar
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Livro : A ciência do bom viver
Idioma : Português
Índice : Página 126
Site : www.ellenwhitebooks.com
“O povo precisa que se lhes ensine que as drogas não curam as doenças. É verdade que elas por vezes proporcionam temporário alívio, e o paciente parece restabelecer-se em resultado de havê-las usado; isso acontece porque a natureza possui bastante força vital para expelir o veneno, e corrigir as condições ocasionadoras do mal. A saúde é recuperada a despeito da droga. Mas na maioria dos casos ela apenas muda a forma e o local da doença. Muitas vezes o efeito do veneno parece ser vencido por algum tempo, mas os resultados permanecem no organismo, operando posteriormente grande dano.
Perguntas
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1ª) Não preciso nem citar fontes seguras de que remédios são considerados drogas, agora… as drogas (remédios), não curam?
2ª) As drogas “expelem” o veneno? Por onde? Via Oral?
3ª) Na maioria dos casos ele “muda a forma e o local da doença”? Isto significa que quem estiver com uma dor na perna esquerda, e usar um anti-inflamatório, na “maioria dos casos”, ele pode ficar com dor na … perna direita?
4ª) Os problemas “permanecem no organismo”, causando ainda grande dano? Por quanto tempo?
5ª) Quando os filhos ou os próprios adventistas estão com problemas, eles fazem uso somente da Homeopatia?
6ª) Os hospitais adventistas (que são muitos) usam somente remédios homeopáticos? Existe a necessidade aqui de eu postar pelo menos 35 links (só a primeira, segunda e terceira página do Google), citando que os hospitais da Rede Adventista, também usam remédios (drogas)? 
7ª) Os hospitais adventistas estariam indo contra a vontade da sua profetisa?
8ª) Ellen White falou isto “naquele tempo”, não se aplicando nos “tempos atuais”? 
9a) Existem mais alguma profecia que só era aplicada em seu tempo?
10ª) O Sábado, também foi aplicado somente em seu tempo?
11ª) Quando alguém irá fazer uso de uma operação (como que recentemente, eu operei os ligamentos do meu joelho esquerdo)…, irá dar um “remédio homeopático”, para que o médico literalmente faça as incisões necessária em minha perna? Algum hospital adventista admite isto? O CRM (Conselho Regional de Medicina), sabe desta tática mais parecida com o “Dr.Fritz”? 
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