terça-feira, 1 de abril de 2014

O sonho "espiritualista" de E.G. White (CACP)



Ela “conversou” com “Tiago White” depois de morto e repetiu o erro do rei Saul, ouvindo conselhos do inimigo de Deus como se fossem uma mensagem inspirada, vinda através de um defunto. Como não há registro de que tenha se arrependido por isso, não é de se estranhar que para a reunião de 1888 da Conferência Geral, Deus já houvesse escolhido novos mensageiros.


Numa carta enviada ao seu filho W. C. White em 12 de setembro de 1881 e arquivada pelo White Estate (*), Ellen G. White afirma que estivera clamando ao Senhor por alguns dias em busca de luz com respeito a seu dever, logo após a morte de seu marido. Certa noite, ela teve um sonho espiritualista**, cuja origem White atribuiu ao Senhor e acreditou que houvesse ocorrido em resposta às suas orações!
Sonhou que estava dirigindo uma carruagem, quando o seu marido, Tiago White, que falecera em seis de agosto, apareceu-lhe e assentou-se a seu lado. Em lugar de repreender e expulsar de sua mente em nome de Jesus aquele mensageiro do mal, a Sra. White tragicamente saudou-o com alegria, dizendo que estava feliz por tê-lo de seu lado mais uma vez, embora soubesse que não poderia tratar-se de seu marido falecido.
Que coisa terrível! Na carta ao filho, ela confessa que teria dito: “Papai”, — era assim que tratava seu esposo — “teria o Senhor me ouvido e deixado que voltasse para junto de mim para que continuemos nosso trabalho juntos?” Então, aquela assombração teria olhado muito triste para ela e dito que “Deus sabia o que era melhor para os dois”! Em seguida, pôs-se a aconselhá-la, como fez com o rei Saul, quando este consultou a médium de En-Dor (I Samuel 28:7-20).
Biblicamente falando, entendemos que o inimigo disfarçado de Tiago White disse a Sra. White que ela e o marido não deveriam ter se doado tanto à causa de Deus, que eles haviam se desgastado fisicamente a troco de nada, que os esforços deles não eram reconhecidos, que suas motivações eram sempre mal interpretadas, que ambos deveriam ter deixado outros fazerem o trabalho…
E então, sugere que ela a partir dali não deveria mais se envolver com tantas reuniões importantes, como fizera no passado, que recusasse os convites para pregações e que descansasse livre de cuidados e preocupações. Que quando tivesse vontade e forças, escrevesse, porque poderia fazer muito mais pela pena do que pela voz.
Em seguida, conforme o relato da própria Sra. White, o espírito olhou para ela de um jeito especial, carinhoso, como Tiago White fazia enquanto vivia, e perguntou: “Você vai fazer o que estou lhe pedindo, Ellen? Não irá negligenciar todos esses cuidados? Deus sabe de tudo, mas esse pessoal da igreja nunca irá reconhecer nossos sacrifícios. Lamento ter-me envolvido tanto, com prejuízo para a nossa saúde… Deus não queria que fizéssemos tudo que fizemos sozinhos.
Devíamos ter ido para a Costa do Pacífico e ter ficado apenas escrevendo. Temos tanta coisa importante para dizer… Você vai fazer o que estou lhe dizendo, Ellen?”
A Sra. White caiu em si e percebeu que era o inimigo quem falava com ela? Não. Pelo contrário, a “mensageira do Senhor” deixou-se enganar por seus sentimentos de desamparo e saudade por causa da viuvez (provavelmente) e acabou por fazer um pacto com aquele que a enganava, apresentando-se como seu marido morto! “Bem, Tiago, agora você vai estar sempre comigo e trabalharemos juntos de novo…”
Era o que o príncipe das trevas queria ouvir! “Sabe, Ellen, eu permaneci muito tempo aqui em Battle Creek. Deveria ter ido lá para a Califórnia, mas eu quis ajudar no trabalho e nas instituições aqui de Battle Creek. Cometi um erro… E você, Ellen, você tem o coração macio e será inclinada a repetir os mesmos erros que eu fiz. Não faça isso! Sua vida deve ser usada na causa de Deus…”
A Sra. White acordou, disse que o sonho lhe parecera muito real e que, por causa dele, não sentia obrigação alguma de ir até Battle Creek. Acreditou que esse sonho, nitidamente contraditório, fosse uma mensagem divina em resposta às suas orações e entendeu-o como uma proibição de participar da reunião da Conferência Geral.
Ouviu a voz do inimigo e pensou que fosse a de Deus, embora as Escrituras afirmem:

“O homem ou mulher que sejam necromantes ou sejam feiticeiros serão mortos; serão apedrejados; o seu sangue cairá sobre eles.” (
Levítico 20:27).

“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus.”
 (Deuteronômio 18:10-13).
“Para aquele que está entre os vivos há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:4-6).

“Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, jamais verão a alva.” (
Isaías 8:19,20).
Se aquela a quem o ADVENTISMO chama de “Mensageira do Senhor” foi incapaz de resistir nessa ocasião a uma aparição satânica, o que dizer dos demais adventistas que têm nela um baluarte? Pense Nisso!

Satanás Personifica a Cristo


“O inimigo está-se preparando para enganar o mundo inteiro por seu poder operador de milagres. Ele pretenderá personificar os anjos de luz, personificar a Jesus Cristo.” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 96).
“Se os homens são tão facilmente transviados agora, como subsistirão eles quando Satanás personificar a Cristo, e operar milagres? Quem ficará inabalado então por suas deturpações – professar ser Cristo quando é apenas Satanás assumindo a pessoa de Cristo, e operando aparentemente as obras do próprio Cristo?” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 394. — Eventos Finais, págs. 156-157, 161-162 [versão digital]).
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